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ATP 250 de Córdoba deixará o calendário em 2025

Foto: ATP Tour

Córdoba (Argentina) – A gira sul-americana de saibro será reduzida a três eventos em 2025. Nesta terça-feira foi anunciado que o ATP 250 de Córdoba deixará o calendário a partir do próximo ano, e com isso a temporada de competições pelo continente será composta apenas pelos torneios de Buenos Aires, Rio de Janeiro e Santiago.

A informação foi confirmada pelo peruano Jorge Sakeld, vice-presidente da Octagon, empresa proprietária do torneio de Córdoba, em entrevista para o jornal chileno La Tercera. Entre os motivos para a decisão, Sakeld destacou os altos custos de montagem das arquibancadas e manutenção das quadras, algo que a ATP já vinha chamando a atenção dos organizadores. Além disso, a localização do clube não agradava muito aos torcedores, já que fica em uma região de difícil acesso.

Outro ponto que pesava contra o torneio era a sua data, sendo realizado logo após o Australian Open, o que dificultava a vinda de grandes jogadores após o primeiro Grand Slam do ano, disputado do outro lado do mundo e em quadra dura. No momento, diversas possibilidades estão sendo analisadas, com especulações sobre a substituição do torneio por um challenger de grande porte ou até a venda da data para um evento europeu. Ao menos por enquanto, nada foi definido.

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Introduzido no calendário em 2019 no lugar do torneio de Quito, no Equador, o ATP 250 de Córdoba teve ao todo seis edições e em cinco contou com ao menos um argentino na decisão. No evento inaugural, Juan Ignacio Londero levou a melhor sobre o compatriota Guido Pella, enquanto Juan Manuel Cerúndolo venceu o torneio em 2021 e Sebastian Baez ficou com o troféu no ano passado frente a Federico Coria.

Já Diego Schwartzman foi vice em 2020 para o chileno Cristian Garín e Facundo Bagnis caiu nesta temporada para o italiano Luciano Darderi. Em 2022, o espanhol Albert Ramos derrotou o chileno Alejandro Tabilo. Por sua vez, o Brasil faturou dois títulos nas duplas, com o gaúcho Marcelo Demoliner ao lado do holandês Matwe Middelkoop em 2020, e a parceria do também gaúcho Rafael Matos com o paulista Felipe Meligeni no ano seguinte.

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Refaelov
Refaelov
3 meses atrás

Vai ser uma pena se essa data sair da América do Sul, empobrecendo ainda mais o nosso já pobre calendário de competições de alto nível..

Valmir
Valmir
3 meses atrás

Bem que poderia ser transferido pra São Paulo.
Local pra fazer e torcedores não faltam.

Bukele
Bukele
3 meses atrás

Reflexos de uma América do Sul falida. É uma pena, países como Equador ou Peru poderiam ter um ATP mas não se dispõem a gastar dinheiro com isso, ou tem pouca verba ou estão envolvidos com sérios problemas políticos; o atual presidente argentino quer fazer economia e não vai sair esbanjando ou ajudando a esbanjar nada no momento. O Brasil é que podia colocar um ATP 250 em São Paulo, a cidade mais rica da América do Sul, acho incrível que não tenha um torneio desses lá.

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