Paris (França) – A lista de convidados para a edição deste ano de Roland Garros gerou polêmica, com nomes de peso deixados de fora. Entre as mulheres, destaque para duas ex-número 1 do mundo, a romena Simona Halep e a dinamarquesa Caroline Wozniacki. Já no masculino, o austríaco Dominic Thiem e o argentino Diego Schwartzman tiveram que se despedir do torneio no quali.
Dos 16 convites distribuídos nas chaves masculina e feminina, apenas quatro ficaram com tenistas estrangeiros, dois deles para norte-americanos, no convênio com o US Open, e outros dois com australianos, na parceria com o Australian Open. Entre todos eles, apenas três conseguiram passar pela primeira fase, todos eles franceses.
Entre as mulheres o desempenho dos convidados foi o pior, com apenas Chloé Paquet, de 29 anos e atual 136 do mundo, conseguindo avançar. Ela bateu a russa Diana Shnaider, 47ª colocada no ranking da WTA, por 6/3 e 6/1 e terá pela frente na segunda rodada a tcheca Katerina Siniakova, cabeça de chave 32.
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As francesas Jessika Ponchet, Alizé Cornet, Fiona Ferro, Elsa Jacquemot e Kristina Mladenovic foram todas eliminadas na estreia, vencendo juntas apenas um set. Ainda no feminino, a norte-americana Sachia Vickery e a australiana Ajla Tomljanovic, as outras duas convidadas, também caíram logo no primeiro jogo.
No masculino, Richard Gasquet e Alexandre Muller salvaram os convidados na rodada de abertura. O primeiro derrubou o croata Borna Coric em sets diretos, com dois tiebreaks, e o outro venceu o italiano Luca Nardi também por 3 sets a 0. Os outros quatro franceses, Pierre-Hugues Herbert, Giovanni Perricard, Harold Mayot e Terence Atmane se despediram na estreia.
Os convidados estrangeiros seguiram o mesmo caminho, com o australiano Adam Walton e o norte-americano Nicolas Moreno De Alboran parando na estreia, vencendo juntos apenas um set, conquistado pelo americano.
ué, o índice de aproveitamento dos convidados foi bastante alto então… o normal e esperado para convidados é que todos percam, pois entram como não cabeças de chave
Tremenda injustiça com a Halep e a Wozniacki. Decerto iriam abrilhantar, ainda mais, o torneio.
Não acho que seja injustiça. O ideal é das chances pra tenistas da casa.
Imagine se no Brasil só dessem convites pra gringos em fim de carreira e deixassem tenistas brasileiros de fora. Tem que olhar a coisa com as duas óticas.
E o João Fonseca iria atrair muitas atenções também. Talvez, vencesse ao menos o primeiro embate.
É sempre difícil p/ os torneios essa questão de convites porque normalmente tem nomes de peso querendo sendo que eles tem contratos a cumprirem bem como apadrinhamentos influentes p/ cederem. É complicado.
Em tudo, o que importa é o “Business”,… então a grande questão é o torneio ganhou ou perdeu $$$ com as decisões tomadas com os convidados?? Ai precisaria saber o quanto seria o retorno de ter tenistas como Thiem, Halep, etc em quadra,…. Particularmente acho que perderam $$ não chamando esses nomes, mas até ai a decisão é da organizção.
São nomes ultrapassados, alguns até esquecidos por estarem jogando challengers. Creio que não fariam diferença alguma. Seria apenas pelo saudosismo…
O pessoal está lá para ver Djokovic, Alcaraz, Sinner, Zverev, Seiatek, Sabalenka…
E um completo absurdo continuar a existirem convites para torneios de tenis “profissional” em pleno século XXI. Só demonstra que o esporte não é tão esporte nem tão profissional quanto se esperaria de uma modalidade relativamente popular em boa parte do mundo.
Herbert e Perricard foram muito bem convidados: Herbert que já foi # 36 fez um ótimo jogo contra Djokovic e Perricard vem de ganhar o ATP 250 de Lyon.