Paris (França) – Com apenas 17 anos, Mirra Andreeva chega às oitavas em mais um Grand Slam. Depois de alcançar a segunda semana de Wimbledon no ano passado e no Australian Open deste ano, a jovem russa repetiu a dose em Roland Garros. Ela superou neste sábado a norte-americana Peyton Stearns, 62ª do ranking e vinda de título em Rabat, por 6/2 e 6/1 em apenas 1h10 de partida.
Atual 38ª do ranking, Andreeva está apenas cinco posições abaixo do melhor ranking da carreira e começou a treinar com a espanhola Conchita Martinez, ex-técnica de Garbiñe Muguruza e Karolina Pliskova, no início da temporada de saibro. Com os resultados de momento, a jovem russa está ganhando três posições no ranking.
“Gostei muito da forma como sempre mantive a calma e joguei ponto a ponto e não fiquei pensando no placar”, disse Andreeva, que se torna a jogadora mais jovem nas oitavas de Roland Garros desde Nicole Vaidisova em 2006. Ela é também é a mais jovem desde Anna Kournikova em 1998 com oitavas de Grand Slam nos três pisos. “Eu não sabia desses números, estou feliz por ser a primeira em 26 anos. Gosto disso e fico feliz por ter conseguido vencer muitas partidas.
3 – Mirra Andreeva is the youngest player to make the Round of 16 in Grand Slam events on each surface (Wimbledon 2023, AO 2024 and RG 2024) since Anna Kournikova in 1998. Princess.#rolandgarros | @rolandgarros @WTA @WTA_insider pic.twitter.com/nmeJo8KieL
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Duelo com parceira de treinos nas oitavas
Andreeva também já havia passado por Emina Bektas na estreia e pela ex-número 1 do mundo Victoria Azarenka na segunda rodada. Em busca de uma inédita vaga nas quartas de um Grand Slam, e que poderia levá-la ao top 30 pela primeira vez, ela enfrentará a francesa Varvara Gracheva, 88ª do ranking, e última jogadora da casa viva na chave.
Gracheva é nascida na Rússia, mas treina na França desde muito jovem. Ela foi parceira de treinamento das irmãs Andreeva, Mirra e Erika, na academia de Jean-René Lisnard, um dos mentores de Daniil Medvedev e que também recebeu o brasileiro Gabriel Décamps em sua academia. “Treinamos juntas por quase dois anos, então sei o que esperar. Ela está em um ótimo nível agora”, disse Andreeva. “Sei que vai ser difícil. Provavelmente vamos jogar em uma quadra grande. Ela é francesa. Então vai ser muito difícil para mim. É claro que todos vão torcer por ela. Mas estou muito animada com essa partida porque é um desafio para mim.
Paolini encerra boa campanha de Andreescu
O complemento da rodada deste sábado também foi bom para a italiana Jasmine Paolini, número 15 do mundo. Ela venceu a canadense Bianca Andreescu com parciais de 6/1, 3/6 e 6/0. Campeã do WTA 1000 de Dubai em fevereiro, Paolini está com 28 anos e chega às oitavas de final de um Grand Slam pela segunda vez, repetindo o resultado do Australian Open. A italiana enfrenta a russa Elina Avanesyan, algoz da top 10 chinesa Qinwen Zheng.
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Já Andreescu estava sem jogar desde agosto do ano passado, em Montréal, e sofreu uma fratura por estresse nas costas. Campeã do US Open em 2019 e ex-número 4 do mundo, a canadense não vencia um jogo desde Wimbledon. Mas em Paris, passou pela espanhola Sara Sorribes e a russa Anna Kalinskaya.
[…] já havia alcançado as oitavas em outros dois Grand Slam, Wimbledon no ano passado e o Australian Open em janeiro. E este é apenas o quinto torneio deste […]