Paris (França) – Um dos destaques desta primeira rodada de Roland Garros foi o retorno da canadense Bianca Andreescu. Sem jogar uma única partida desde agosto do ano passado, ela conquistou na estreia em Paris sua primeira vitória em dez meses. A última havia sido na segunda rodada de Wimbledon, no começo de julho.
Desde então, a canadense de 23 anos só disputou mais duas partidas e ficou afastada das quadras por nove meses devido a uma fratura por estresse nas costas. Totalmente recuperada, a campeã do US Open de 2019 e ex-número 4 do mundo agora foca em tentar reviver os melhores dias no circuito, buscando de volta a mentalidade vencedora que tinha quando triunfou em Nova York há quatro temporadas.
“É inevitável comparar situações ou pensar muito. Sou uma pessoa que pensa demais, penso em todas as coisas o tempo todo, mas tenho que usar o passado para me ajudar no presente. A forma como joguei em 2019 foi incrível, o que fiz foi muito bom, a mentalidade que tive naqueles momentos foi super destemida, muito competitiva, não importava se estava abaixo no placar, sempre tive a mesma atitude. Perdi isso ao longo dos anos, não sei por que ou como aconteceu, então agora estou lutando para encontrar essa mentalidade novamente”, explicou.
Boa vitória contra adversária complicada
Na rodada de abertura na última segunda-feira, Andreescu teve pela frente a espanhola Sara Sorribes, uma jogadora que se dá muito bem no saibro e vive bom momento na carreira, tendo faturado o título de duplas em Madri há poucas semanas. Diante desse desafio, a canadense encontrou dificuldades no início, mas soube lidar muito bem e rumou para uma vitória tranquila no segundo set, marcando as parciais de 7/5 e 6/1.
“Sei que houve alguns pontos da partida em que estive um pouco desequilibrada e poderia ter jogado melhor. Ela tem um estilo pouco convencional e gosta de mandar bolas altas, mas é eficaz. Sinto que hoje realmente mostrei todo o trabalho que tenho feito nos treinos e foi uma ótima primeira rodada. Creio que consegui ganhar ritmo para o próximo jogo”, analisou após a partida.
Sua próxima adversária em Paris será a russa Anna Kalinskaya, cabeça de chave 23 e que conquistou sua primeira vitória da carreira no Grand Slam francês ao bater a anfitriã Clara Burel por 7/6 (7-3) e 7/5.
Mudança de raquete
Outra novidade que Bianca Andreescu trouxe para Paris foi uma nova raquete. Embora continue utilizando equipamento da Head, a canadense apareceu com um modelo diferente do habitual e outra coloração, mais puxada para o amarelo.
“Troquei a raquete no meio da pré-temporada, mas foi uma questão de sorte. Eu só queria tentar algo novo, talvez gostasse da mudança, mas foi tudo bem aleatório. Já jogava com a mesma raquete há muito tempo, então achei que seria interessante experimentar outras opções, por isso gosto desse novo modelo. Tenho notado que muita gente tem isso, o que noto é que na hora de bater tudo é muito fluido, o swing é bastante confortável”, comentou.
O que aconteceu com ela, aconteceu com várias outras como a Emma Raducanu, Barbora Krejcikova, Jelena Ostapenko, Marketa Vondrousova e algumas outras que foram campeãs de Grand Slam, ficaram conhecidas e passaram a ser estudadas e a enfrentarem adversárias mais motivadas, e aí é quando precisa ter força mental pra suportar a pressão de jogar como favorita e buscar novas alternativas para enfrentar as adversárias que chegam pra jogar bastante dispostas e sem nada a perder.
O problema dela parece ser mais físico. Jogadorq fantástica, mas pesada, se machuca muito.
completamente errado no que diz respeito a Bianca , o problema dela ( graves ) , foram lesões repetidas e de longa recuperação , não foi nada mental.