Barcelona (Espanha) – Finalista do ATP 500 de Barcelona, Carlos Alcaraz está a uma vitória do terceiro título da competição, que já venceu em 2022 e 2023. O espanhol de 21 anos não disputou a edição passada do torneio e já acumula 14 vitórias seguidas no evento. Jogando em casa, ele revela ter uma relação especial com o torneio.
“Desde pequeno, eu estava aqui nos domingos para assistir à final”, disse Alcaraz, que ainda não perdeu sets nesta semana. “Então, estar em uma final aqui em Barcelona novamente significa muito. Diante da minha torcida, dos meus amigos que vieram de Múrcia e, claro, do povo daqui de Barcelona. Foi uma semana muito divertida e ótima. Vamos ver se conseguimos terminar amanhã com um troféu”.
Muitas das finais que Alcaraz acompanhou de perto foram vencidas por Rafael Nadal, recordista de títulos em Barcelona, com 12 troféus, e que hoje dá nome à quadra principal do torneio. Cercado de muitas expectativas desde os tempos de juvenil, quando já era visto como um possível sucessor de Nadal, o atual número 2 do mundo fala sobre como tem lidado com a pressão.
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“Tivemos muitos bons atletas na Espanha, mas fomos mal acostumaos. Se não vencermos, tudo é um fracasso. O bom se amplifica e o ruim cria uma bolha enorme. Agradeço o apoio que sempre recebi. E sempre recebi mais coisas positivas do que negativas, mas as negativas pesam dez vezes mais. Na Espanha, o Rafa nos deixou mal acostumados e isso é algo que não deveria acontecer”.
Vitória em dia com muito vento
A respeito da vitória na semifinal sobre o francês Arthur Fils por 6/2 e 6/4 neste sábado, Alcarz destacou a importância de uma boa adaptação às condições, ainda mais em um dia de muito vento. “A primeira coisa pela qual temos que ser gratos é o sol. Hoje não estava chovendo, mas ventava muito. Então eu tinha que sobreviver. Não era dia de jogar um tênis fantástico e de fazer jogadas brilhantes. Foi o dia fazer os golpes que eu precisava e nada mais do que isso”.
Alcaraz disputará a 24ª final da carreira aos 21 anos. Além da recente conquista em Monte Carlo, ele também foi campeão nas quadras duras e cobertas de Roterdã em fevereiro. Jogando no saibro, ele já tem nove títulos de ATP. Seu adversário na final deste domingo às 11h (de Brasília) será o dinamarquês Holger Rune. O espanhol lidera o histórico de confrontos por 2 a 1.
