Mata de São João (BA) – Palco de conquistas Gustavo Kuerten e Rafael Nadal no início dos anos 2000, o complexo de tênis da Costa do Sauípe está passando por reformas para voltar a receber competições internacionais. Segundo informou o Globo Esporte da Bahia, serão investidos R$ 3 milhões para construção e recuperação de oito quadras e outras estruturas.
O objetivo é receber um torneio de nível challenger 125 da ATP em quadras de piso duro, mas ainda não existe uma data definida para a competição. “O Sauípe tem uma história muito bonita no tênis, que a gente pretende retormar”, disse Paulo Schneider, diretor de operações da Aviva, holding patrimonial que assumiu em 2018 a gestão do empreendimento hoteleiro.
“Será um evento de quadra rápida. A gente vai preparar oito quadras no padrão internacional para o evento, com toda estrutura de apoio para receber um evento neste porte. Vamos fazer um investimento de aproximadamente R$ 3 milhões e vamos voltar ao calendário internacional. Então volta o tênis para Sauípe em 2025”, acrescentou o executivo.
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O complexo do Sauípe recebeu as primeiras edições do Brasil Open, torneio ATP 250, entre 2001 e 2011. Guga venceu duas edições, em 2002 e também em 2004, em sua última conquista no circuito profissional. No ano seguinte, 2005, o ainda jovem Rafael Nadal conquistava o segundo título da carreira e iniciva uma grande temporada de saibro, que contou com o primeiro de seus 14 títulos de Roland Garros. O complexo na Bahia ainda recebeu dois torneios femininos, com títulos de Monica Seles em 2001 e Anastasia Myskina em 2002.
Acho que seria muito interessante pararmos de generalizar no Brasil “quadras duras” como “quadras rápidas”. Conceito antiquado e que não reflete as verdadeiras características das quadras atuais.
Esse tipo de discurso reflete uma dicotomia atrasadíssima de “jogadores de saibro” x “jogadores de quadra rápida” que ainda faz parte da mentalidade e prática do tênis brasileiro. Infelizmente temos pouca tradição e atualidade de tenistas que se saem bem (ou ao menos de forma não tão desigual) em todos os tipos de quadra, o que limita o sucesso no circuito.
Em geral, nós utilizamos “quadras duras” ou “sintéticas” nas notíciais, blogs ou estatísticas. Ainda mais porque é difícil que um torneio disputado ao nível do mar tenha uma quadra efetivamente rápida. Mas o termo aparece assim no texto porque foi a forma como o organizador se referiu e preferimos não alterar a fala dele.
Ah, mas a minha referência não era ao trabalho de voces, que acompanho de perto e sempre busca a precisão. Eu estava me referindo mesmo ao organizador e por extensão a jogadores, técnicos e outros envolvidos.
Desculpa se pareceu que eu tava fazendo “hate” na matéria ou no portal.