Sinner: “O calendário é longo, mas podemos escolher o que jogar”

Foto: China Open

Pequim (China) – Um dos assuntos recorrentes nos últimos meses, com a número 1 do mundo Iga Swiatek reclamando algumas vezes, a exigência do calendário foi novamente abordada. Desta vez quem falou sobre o assunto foi o italiano Jannik Sinner, em entrevista coletiva antes de sua estreia no ATP 500 de Pequim, onde é o principal favorito.

“O calendário está bastante longo neste ano, mas nós tenistas ainda podemos escolher o que jogar e o que não jogar. Obviamente temos alguns eventos obrigatórios, mas podemos escolher. Este ano estamos com uma agenda bem apertada, são muitos os torneios, mas você não precisa participar de todos”, afirmou o italiano, que não competiu nos Jogos Olímpicos.

“Se quiser pode jogar, mas se não quiser não participa. Por exemplo, no ano passado e também neste ano, deixei de ir para alguns torneios porque queria treinar. Há algumas decisões por trás disso, mas geralmente a temporada é bastante longa, então às vezes não é fácil”, acrescentou o líder do ranking e atual campeão em Pequim.

Querendo defender o título, Sinner estreia contra o chileno Nicolas Jarry. “É muito bom estar aqui, é um torneio muito especial, estou muito ansioso para começar. Há muitos jogadores fantásticos, como no ano passado. Os principais jogadores aqui possuem um ranking muito alto”, comentou o italiano, que tem um caminho duro para buscar o bicampeonato.

Focado em melhorar a cada dia, o italiano garante que o título do US Open não muda sua mentalidade. Não importa o resultado que eu consiga, procuro sempre me entender e saber o que tenho que melhorar dentro e fora de quadra. Quero muito voltar e jogar torneios porque é para isso que treino”, observou Sinner, empolgado pela reta final do ano.

“Procuro sempre entender o que funciona e o que não funciona durante os treinos. Obviamente descobrimos que temos algumas áreas onde preciso melhorar. Tudo faz parte do processo e acho que essa é a parte mais emocionante”, finalizou o número 1 do mundo.

10 Comentários
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João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás

Está aí a resposta para a polonesa iga…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  João Sawao ando

Quem respondeu foi IGA , caro ando. A WTA colocou absurdamente dois MASTERS 1000 grudados após um WTA 500 . IGA pulou o primeiro e vai jogar somente o segundo. SINNER alega lesão e pula o que lhe interessa. Só que 8 dos 9 MASTERS 1000 são obrigatórios …Abs!

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás

Muito bem colocado. Vejam que o número 1 do ranking abdicou de participar de torneios fora do circuito profissional, como a Laver Cup e as Olimpíadas. Focou na sua carreira profissional e, não à toa, é o líder isolado do ranking da ATP e faturou 2 Grand Slams no ano de 2024. Alcaraz que se cuide, pois se ficar atolando o seu calendário de torneios, o corpo cobrará a conta mais pra frente.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Alcaraz já deu um bico na gira de Saibro Sul-americana que inclui o RIO OPEN. Mas não abre mão de jogar pela Espanha . Cada um com seu cada um . Abs!

Joselito
Joselito
1 mês atrás

Pois é… O Alcaraz reclamou da quantidade de torneios mas participou da Laver Cup e participará 6 kings slam. Vai entender.

DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
1 mês atrás

E ainda aparece alguns por aqui que diz que o tenista é obrigado a jogar por pressão dos patrocinadores. Os patrocinadores querem ver sua marca com quem vence. Quem joga muitos torneios está sempre com lesão ou perdendo em primeiras rodadas. É preciso treinar também. O Sinner mostrando porque é o número 1

Marcos RJ
Marcos RJ
1 mês atrás

Até que enfim uma opinião sensata, sobre essa discussão enjoada sobre o calendário. O Sinner é um atleta fora de série, dentro e fora de quadra.

hyrata hykeno abe
hyrata hykeno abe
1 mês atrás

Fico impressionado como o Sinner apoia a ATP e a ATP apoia o SInner.

Alexandre
Alexandre
1 mês atrás

Tem que defender quem defende ele

Rodrigo
Rodrigo
1 mês atrás

Os tenistas top 10 tem esse privilégio de poder escolher torneios ou mesmo fazer um calendário mais enxuto, porque já ganham milhões. Mas é um discurso demagogo quando se fala para os demais tenistas abaixo do top 100 do ranking, que jogam em um dia para pagar o almoço do dia seguinte. Esses precisam jogar 20, 30 torneios ao ano para não ficar no prejuízo.

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