Londres (Inglaterra) – Líder do ranking feminino de simples, a bielorrussa Aryna Sabalenka venceu a tcheca Marie Buzkova e escapou de ser mais uma cabeça de chave importante eliminada nas primeiras rodadas de Wimbledon, como as colegas Coco Gauff e Jessica Pegula ou Alexander Zverev, Lorenzo Musetti e Holger Rune na chave masculina. Uma situação triste, na opinião da número 1 do mundo.
“Honestamente, é triste ver tantas zebras no torneio, tanto no feminino quanto no masculino. É triste ver isso. Eu estou tentando apenas focar em mim mesma. Claro que eu sei de todas essas zebras. Acho que é muito importante eu focar em mim mesma e dar um passo por vez, não olhar para a chave. É algo que cria muito nervosismo e muitas dúvidas. Estou tentando dar um passo por vez. Se estiver na quadra, estou lutando e sei que terei minha chance em todas as partidas”, afirmou.
Ela também comentou uma declaração da polonesa Iga Swiatek de que um dos motivos para tentas derrotas surpreendentes é que a grama equilibra um pouco as forças. “Depende. Eu acho que a grama é definitivamente para quem consegue bolas mais retas e que tem um bom toque, um bom slice. Eu acho que definitivamente beneficia esses jogos. Especialmente quem é melhor no saibro acho que tem dificuldades para lidar com a grama. Eu não diria que o nível de todo mundo é igual na grama. Acho que é sobre aprender a jogar nessa superfície”, disse.
Semifinalista nas últimas duas vezes que disputou Wimbledon, Sabalenka tem uma regularidade incrível em Grand Slams: a última vez que perdeu antes da terceira rodada foi no Aberto dos Estados Unidos de 2020. Conquistou três títulos desde então, dois na Austrália (2023 e 2024) e um em Nova York (2024) e busca a quarta final consecutiva de Grand Slam em Londres.
“Eu acho que eu principalmente tento apenas focar em mim mesma. Eu sei que eu lutarei por todos os pontos, eu sei que tenho grandes chances de avançar”, afirmou, explicando a sua regularidade. “Eu ficava nervosa antes. Pensava em tudo fora do tênis, fora da quadra. Hoje em dia, estou apenas tentando jogar ponto a ponto, tentando apenas pensar em um passo de cada vez. Estou super feliz com a vitória”.
Na terceira rodada, Sabalenka enfrentará a britânica Emma Raducanu ou outra tcheca, Marketa Vondrousova.
Não tão triste..
Triste é ver a performance da Bia.
As derrotas dos favoritos nas rodadas iniciais sempre podem acontecer e fazem parte do contexto. Por isso que todos os favoritos têm que jogar para confirmar o favoritismo e ninguém ganha por antecedência.
Zebra é zebra e vice-versa. Não é tão triste, é meio triste e meio alegre. Alegria da (o) “zebra”, tristeza do favorito (a). Aliás, favoritismo é um mal que derruba muitos favoritos.
Concordo com a Zabalenka, não acho que a grama nivela todos por baixo. Mas acho sim que como em qualquer superficio, tem jogadores ou jogadoras com golpes que se adaptam melhor a diferentes superficies. O ruim da grama é que se trata de uma temporada muito curta e nem todos conseguem se adaptar rápido à mudança de piso, velocidade de bola e quique que trás a grama.
Caiu também a Paolini, vice ano passado.
Mas creio que Sabalenka não deve ter ficado triste com a queda da ex-campeã Vondrousova, para mim a eliminação precoce mais surpreendente. Ia ser um jogaço na R3. Agora Arina vai pegar a molezinha da Raducanu, cujo título no USOpen até hoje ninguém consegue explicar…
Radiante de tristeza na foto!!??
Agora certa em focar nela e no ponto a ponto afinal a zebras definitivamente estão soltas (o que combina em tudo com as bem cuidadas gramas) e ela não quer ser a próxima “vítima” atropelada.
Não entendi o que há de triste nisso, seria bom perguntar para o vencedor o que ele acha.
Sabalenka diz focar nela, mas, abre a boca pra falar de todo mundo em volta. Saudades da Magda (Sai de Baixo)
Dá para ver como ela não se arrependeu em relação a Gauff…