Londres (Inglaterra) – O francês Arthur Rinderknech teve uma tarde especial. Aos 29 anos, não é novo no circuito e nunca foi além da 42ª posição do ranking, mas, na última terça-feira, passou pela experiência de derrotar o terceiro melhor tenista do mundo na Quadra Central do All England Club para chegar à segunda rodada de Wimbledon, naturalmente classificando a sua vitória sobre Alexander Zverev, com parciais de 7/6, 6/7, 6/3, 6/7 e 6/4, como a maior da sua carreira.
“Quando é na Quadra Central de Wimbledon contra um cara como Sascha, que é número 3 do mundo, que está por aí há provavelmente 10 anos, um jogador tão regular, e em cinco sets, eu não posso pedir mais. Foi difícil encontrar as palavras para descrever o que eu estava sentindo em quadra. Todos os jogadores do mundo sabem como é incrível e um privilégio jogar nesta quadra”, afirmou.
Rinderknech chegou a ter vantagem no tiebreak do quarto set, mas permitiu que Zverev forçasse mais uma parcial. Apesar da decepção, ele se recompôs para eliminar o cabeça de chave logo na primeira rodada. “Eu tentei apenas focar no momento. Fui ao banheiro, mudei tudo, todas minhas roupas e pensei, ok, é uma partida de um set, vou dar tudo que eu tenho, sem arrependimentos. Tive sorte de que foi sem arrependimentos e uma vitória. Melhor ainda”, disse.
Para chegar à terceira rodada de Wimbledon pela primeira vez na carreira (e apenas a segunda contando todos os Grand Slams), Rinderknech terá que derrotar o chileno Cristian Garín. E sem muito descanso porque a sua partida contra Zverev começou na segunda-feira e terminou apenas na terça.
“Ele é um ótimo jogador. Também muito bom na grama. Ele é capaz de vencer muitas partidas na grama. Será muito difícil, com certeza. Ele provavelmente estará mais descansado, mas vou tentar retomar de onde eu parei e fazer uma boa partida”, encerrou.
Zverev não é parâmetro…..está em linha descendente tal qual Medvedev