Nova York (EUA) – Disputado no verão norte-americano, o US Open é um torneio historicamente marcado pelo forte calor não apenas nas rodada diurnas, sob a presença do sol, mas também à noite, quando a umidade torna as condições ainda mais desafiadoras para os atletas. Um dos jogadores que mais vem sofrendo com isso é o alemão Alexander Zverev, que destacou suas dificuldades com o clima nova-iorquino.
“Meu desempenho hoje foi muito melhor do que na primeira rodada. Penso que em algum momento ele [Alexandre Muller] também jogou um tênis muito bom, especialmente no segundo set. Estou feliz por ter passado em três sets, porque acho que o clima e as condições estão extremamente difíceis. Está muito quente e muito úmido. Quanto menos tempo eu passar na quadra, melhor”, comentou o número 4 do mundo após a vitória desta terça-feira pela segunda rodada.
Sascha também comparou as condições dos Estados Unidos com as da Europa, especialmente em Roland Garros e Wimbledon, onde nesta temporada as chuvas atrapalharam bastante a programação. “Às vezes, os dias chuvosos em Paris ou Londres são mais miseráveis [do que o calor em Novak York]. Hoje está bastante quente e úmido, mas me senti bem. Em algum momento, fiquei muito molhado de suor. A quadra inteira estava inundada por mim, mas me senti bem fisicamente. Não me senti cansado e nem tanto calor como em Paris, na verdade. Isso também é um bom sinal”, destacou.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
Por fim, o alemão contou como tem tentado driblar o clima para se adaptar melhor às condições antes de entrar em quadra. “Para mim, o ideal é se acostumar com as condições antes da partida. Tento ficar do lado de fora o máximo que posso e evitar passar muito tempo no ar condicionado. Procuro não ficar em salas que são muito mais frias do que as condições de jogo. Obviamente, foco na hidratação, principalmente nos dias anteriores aos jogos. Ontem, hidratação extra. Hoje de manhã, também. Espero passar por isso”, explicou.
Na próxima rodada, Zverev terá um duelo contra o argentino Tomas Etcheverry, a quem derrotou em quatro sets nas quartas de final de Roland Garros no ano passado. O alemão inclusive citou essa partida ao analisar o confronto de sexta-feira.
“Acredito que ele estava jogando o melhor tênis da sua vida naquela época. Ele é um jogador jovem, muito agressivo, alto, mas também se move muito bem para o seu tamanho. Estou esperando uma partida difícil, com certeza. Espero ainda poder melhorar meu jogo, mas veremos como será depois de amanhã”, analisou.