Hamburgo (Alemanha) – Desde o rompimento com o técnico Sergi Bruguera, pouco antes de Roland Garros, o alemão Alexander Zverev tem sido treinado exclusivamente com seu pai. Em entrevista à Sky, ele elogiou o trabalho de Alexander Sr. e também deixou abertas as portas para um novo nome para a equipe no futuro, sem especificar um nome em particular.
“Se eu contratar alguém, será alguém incrivelmente motivado para alcançar grandes feitos”, afirmou o alemão, que defendeu o trabalho feito com seu pai. “Ele não é apenas um pai, ele próprio jogou tênis em alto nível, foi o número um na União Soviética e jogou contra os melhores do mundo”, destacou Zverev.
Mesmo que ele defina o pai como um grande treinador, Zverev pensa em acrescentar um outro nome para não fazer com que ele tenha que viajar o tempo todo com o filho. “Meu pai não está ficando mais jovem, sei disso, ele sabe disso, todos nós sabemos. Ele precisa de mais pausas e dias de descanso”.
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Um dos nomes que surgiu durante a entrevista foi o do espanhol David Ferrer, com quem o alemão chegou a trabalhar por um curto período. “Eu o aceitaria de volta imediatamente”, disse Zverev, lembrando que a única razão para a separação foi a pandemia e as medidas sanitárias da época.
“Cada vez que ele voltava para a família na Espanha depois de um torneio, tinha que ficar em quarentena por duas semanas. Então ele me disse: ‘Não posso fazer isso agora. Parei de jogar tênis e não posso’. Estou chegando novamente ao ponto em que só vejo minha família seis semanas por ano”, contou Zverev.
Porém, a parceria não pode ser refeita no momento, uma vez que Ferrer agora é o capitão espanhol na Copa Davis. “Ele não está autorizado a trabalhar com nenhum jogador. Veremos o que acontece no futuro. Trabalhar com ele foi muito divertido. Então, por que não?”, finalizou.
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