Pequim (China) – De volta ao circuito nesta semana no WTA 1000 de Pequim, a chinesa Qinwen Zheng não competia desde Wimbledon e sentiu muito não ter conseguido retornar a tempo de disputar o US Open. Contudo, retomar a carreira dentro de casa e com o apoio da torcida tem sido empolgante para a atual número 9 do mundo.
“Senti falta de competir, mas felizmente estou gostando de jogar tênis novamente, ainda mais em um estádio como este. Fiquei bastante frustrada por não poder ir ao US Open, mas voltar aqui foi ideal para mim, devido ao carinho que sinto dos fãs”, afirmou a tenista de 22 anos, animada por poder enfrentar as principais tenistas do mundo.
O processo de recuperação da lesão e cirurgia no cotovelo não foi fácil. “Fiquei deitada na cama depois da cirurgia e tudo o que eu conseguia pensar era na esperança de estar no US Open, mas não conseguia nem mexer o braço. Agora estou feliz e de volta com a torcida me incentivando, e sentindo a adrenalina e a pressão de voltar às quadras”.
A chinesa revelou que teve um início muito bom, mas depois encarou contratempos. “No começo tudo estava indo muito rápido e bem, mas quando cheguei a 20% simplesmente parecia que não melhorei mais. Conversei com minha equipe e me disseram que não havia risco de jogar, então vim me testar. Até agora, está indo muito bem (sorrindo)”.
Zheng aproveitou o tempo livre nos últimos meses para fazer coisas novas. “Aprendi espanhol, li livros, fui às aulas. Me diverti muito. Meu retorno está sendo ótimo porque estou recebendo muitos presentes dos meus fãs, que sei que sentiram minha falta nos últimos meses”, contou a nona colocada no ranking da WTA.
Contudo, o período de afastamento custou um pouco em seu desempenho dentro de quadra, algo que está de olho. “Quanto ao meu jogo, me sinto bem e sólida na linha de fundo. Também me sinto bem na rede, mas meu saque não está tão rápido quanto eu gostaria e é nisso que estou focada agora, em melhorá-lo”, analisou.
Após vencer a estreia em Pequim contra a colombina Emiliana Arango, ela terá pela frente a tcheca Linda Noskova. “Ela é extremamente rápida. Sua potência de bola é alta e ela será uma jogadora muito exigente para mim, então preciso discutir as táticas com a minha equipe. Espero jogar melhor na próxima partida”, observou a chinesa.
Zheng retorna ao circuito com vitória e segue no caminho de Andreeva
É a melhor jogadora asiática atual, acho melhor que a Osaka tecnicamente, o problema da Zheng é o mental
merece estar entre as top,tem tenis pra ser top 5