Zarazua: “Foi uma das partidas mais difíceis para mim neste ano”

Felipe Priante
Especial para TenisBrasil

São Paulo (SP) – Responsável pela eliminação da paulista Beatriz Haddad Maia nas quartas de final do SP Open, a mexicana Renata Zarazua não escondeu a felicidade pela vitória desta sexta-feira. Ela também destacou o bom momento, com algumas boas vitórias recentes, como a contra a norte-americana Madison Keys no US Open.

“Venho treinando muito bem nos meses que antecederam o US Open e pouco a pouco consegui transpor para as partidas. Às vezes você treina muito e não consegue fazer acontecer, mas acho que agora está funcionando”, disse a mexicana, que voltou a derrotar uma tenista da casa, desta vez no Brasil.

“Por me sentir nervosa jogando no México e sei como é para elas jogar em casa, há nervos extra. Não tenho nenhuma magia, apenas tento me concentrar. Obviamente o estádio estava muito barulhento em alguns momentos, mas no México quando eu tenho tanta gente assim às vezes fico um pouco nervosa e agora tratei de usar isso a meu favor. Não sei se por isso, mas terminei jogando muito bem”, comentou Zarazua.

Ela saiu satisfeita com seu desempenho em quadra e também elogiou Bia. “Foi muito difícil, acho que uma das partidas mais difíceis para mim neste ano, sobretudo porque ela é uma grande jogadora. Somos muito amigas fora de quadra porque somos latinas, nos damos muito bem nos torneios e treinamos juntas”, comentou a atual 84ª do mundo.

Te queremos hoy y siempre, Renata! ❤ pic.twitter.com/X90JftKOn5

— SP Open (@spopenoficial) September 12, 2025

“Acho que foi uma grande partida, um grande nível das duas e poderia ter caído para qualquer lado. Eu a respeito muito porque foi top 10 e não são muitas que conseguem isso”, acrescentou Zarazua, que disse adorar jogar em casa. “Sempre que há torneios aqui eu tento vir jogar, tenho muitos amigos e gosto muito”, falou a mexicana.

Questionada sobre sua opção pelo SP Open em detrimento do WTA 500 de Guadalajara, que acontece também nesta semana, ela justificou por questões de saúde. “No México é muita altitude e sofro um problema de saúde que me sobe muito a pressão , então não me sinto bem fisicamente. Inclusive expliquei isso para eles, porque para mim eu tenho que jogar, mas tenho também que respeitar minha saúde e por isso decidi vir para cá”.