Madri (Espanha) – Assim como fez em Indian Wells e Miami no mês de março, o paranaense Thiago Wild estreou com vitória na chave principal do Masters 1000 de Madri. O atual número 1 do Brasil e 63 do mundo precisou de apenas 1h24 para anotar um duplo 6/4 contra o russo Roman Safiullin, 42º do ranking.
Satisfeito com o desempenho em sua primeira partida no saibro espanhol, o brasileiro de 24 anos destacou sua boa relação com a terra batida para superar o adversário. “Eu joguei um jogo bem equilibrado. Já sabia que ia ser um jogo em que ele gosta de bater tanto quanto eu, pois somos dois jogadores que gostam de ser agressivos, mas acho que consegui jogar mais como [se deve jogar no] saibro e consegui tirar vantagem disso. Ele é um grande jogador, foi um jogo duro e estou feliz de sair com a vitória”, analisou em entrevista ao repórter Gustavo Hoffman, da ESPN.
Além disso, Wild enfatizou a boa execução do seu plano tático ao ser questionado se o duelo ocorreu conforme o previsto. “A gente não traça o que acontece no jogo, mas prepara uma tática e tenta executar da melhor forma possível. Eu acho que consegui executar muito bem o que planejei com meu treinador.”
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
Reencontro com Musetti
Tentando repetir as campanhas de Indian Wells e Miami, onde chegou à terceira rodada, Thiago terá pela frente um reencontro com o italiano Lorenzo Musetti, cabeça de chave 28 do torneio e a quem o brasileiro venceu na decisão do US Open juvenil de 2018, em duelo de três sets. Segundo ele, em uma competição deste nível não há jogos fáceis e acredita que esta poderá ser uma nova batalha contra o rival, que é dois anos mais novo.
“Eu acho que tenho de traçar uma estratégia com meu treinador, assim como ele [Musetti] também vai. Independentemente do ranking, todos os jogos aqui são duros e todos os jogadores têm capacidade para estar aqui. Espero uma batalha como se espera de todos os jogos em um torneio como esse”, finalizou.
Wild sobrou na partida.
Parabéns.
Estamos bem representado nesse 2024.
A verdade é que o Wildão vem subindo de produção desde que ganhou do Medvedev em Rolanga!
E este o desafiou, dizendo que aquela vitória não fosse em vão! Queria vê-lo no circuito!
Claro que oscilou, quem não?
Pelo menos acordou e está colhendo os dólares que a consistência nesse esporte proporciona!
Lá vem ele, numa batida firme, rumo ao Top#50 ou mais!
VQV Wild!
Bem lembrando. Não dá para esquecer do desafio do Medvedev. Tem que, agora, chegar de novo em jogo contra Medvedev tendo o ranking condizente com o tênis apresentado.
Acho que ganha do italiano
Será que ele melhorou , inclusive o mental! Uma pessoa arrogante se considera perfeita. Este é o principal dano da arrogância. Isso interfere na principal tarefa de uma pessoa na vida – tornar-se uma pessoa melhor.(Tostói)
É Tolstoi o nome transliterado do escritor russo. E a pronúncia em russo é “Tálstói”
.
Vamos ver no que vai dar. Pensando em pontuação, esses 50 pontos de 3a rodada são uma miséria, mal tampa buraco de dente, ATP devia ter vergonha de dar pontuação de Challenger por vencer 2 jogos num Masters 1000, sendo que um deles é um jogo onde tem que derrotar um top 35. A WTA dá 65 pontos pra quem atinge a 3a fase, a ATP tem que mudar essa josta. O que é bom desses torneios é o dinheiro que é gigantesco (3a rodada vale aí 51 mil euros no masculino) e poder evoluir jogando com os tops. Mas Masters 1000 no formato em que está, foi milimetricamente desenhado pra beneficiar apenas os top30, a não ser que você seja um cabeça de chave você sempre terá uma vida bem mais difícil nesses torneios.
Bom jogo e melhor é perceber que os fantasminhas que povoavam sua cabeça estão sendo desalojados.
Quem não saiu satisfeito foi apenas quem não gosta dele, principalmente devido a questões políticas.