São Paulo (SP) – Uma das promessas do tênis brasileiro, a potiguar Victoria Barros teve a chance de disputar seu primeiro WTA 250 com o convite para o SP Open. Com apenas 15 anos, acabou eliminada na primeira rodada, superada em sets diretos pela norte-americana Whitney Osuigwe. Após a partida, ela fez um balanço de sua experiência no torneio.
“Queria agradecer aos diretores por me dar essa primeira oportunidade de jogar meu primeiro WTA em casa, na frente da torcida. Foi um jogo muito apertado e muito difícil, comecei bastante nervosa, não sentindo tão bem a bola, mas o público me acolheu e me fez crescer”, afirmou a jovem tenista.
“Tive 4/1 no segundo, desfoquei um pouco e relaxei, então ficou mais difícil sentir a bola de novo. Ela é uma jogadora muito experiente, foi muito bem jogar contra uma top 150 para ver meu nível, ver onde estou. Ainda sou muito nova, preciso melhorar muita coisa, mas estou muito feliz e vamos continuar na dupla”, acrescentou Victoria.
Nesta terça-feira, ela volta às quadras do Parque Villa-Lobos para jogar duplas ao lado da paulista Nauhany Silva, outra promessa de apenas 15 anos. “Acho que vai ser muito legal jogar com a Naná, temos uma boa conexão, vai ser muito interessante. Vou tentar jogar melhor e me divertir, estar menos nervosa”.
Victoria falou também sobre as dificuldades de uma jovem tenista, que mesmo com pouca idade já tem que lidar com pressão, sem falar nos treinos e nas constantes viagens. Por isso ela tenta aproveitar sempre os momentos que tem fora da quadra. “A escola e a vida fora do tênis é bem difícil”, começou a potiguar.
“Muitas pessoas não sabem, mas a gente viaja umas 25 semanas no ano, não passamos muito tempo em casa, não vemos a família e não temos uma vida normal. Não temos nosso lazer como uma pessoa normal”, comentou Victoria, que por isso destacou a importância de se cuidar bem do lado mental.
Parabéns Victoria. Apesar do nervosismo, a evolução ficou super evidente.
Se não fosse a pouca idade, teria virado o placar a partir dos 4×1. Mas se levarmos em consideração que enfrentou uma top 150, 8 anos mais velha, proporcionalmente demonstrou ter mais jogo que a adversária. Só precisa de mais alguns jogos profissionais, e logo estará no mínimo em um top 100. Jogo, ela tem de sobra!