Londres (Inglaterra) – Primeira semifinalista desta edição de Wimbledon, a croata Donna Vekic conseguiu uma classificação inédita na carreira para a penúltima fase de um Grand Slam. Antes, ela havia parado nas quartas do US Open em 2019 e do Aberto da Austrália no ano passado, superando enfim esta barreira com a vitória de virada sobre a neozelandesa Lulu Sun nesta terça-feira.
Aos 28 anos de idade, Vekic se tornou apenas a segunda mulher croata a chegar às semifinais de Wimbledon, a primeira desde Mirjana Lucic, 25 anos atrás. Além disso, ela é agora a quinta jogadora que mais edições de Slam precisou jogar até alcançar uma semifinal deste porte, em sua 43ª participação. Somente Roberta Vinci (44), Elena Likhovtseva (46), Anastasia Pavlyuchenkova (52) e Barbora Strycova (53) demoraram mais para isso.
Em termos de ranking, ela está dando um salto de 17 posições e assumindo a 20ª colocação na lista da WTA, uma abaixo da sua melhor marca, obtida em novembro de 2019. Com isso, ela está jogando Beatriz Haddad Maia para fora do top 20 pela primeira vez desde outubro do ano passado. Em caso de nova vitória, Vekic pulará para o 15º posto e pode ser a 11ª se for campeã.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
Tais feitos da atual número 37 do mundo acontecem pouco depois de ela ter cogitado abandonar a carreira. Depois de uma série de lesões e frustrações em quadra, Vekic admitiu que chegou a considerar a aposentadoria antes de Roland Garros, há pouco mais de um mês.
“Essa vitória significa muito para mim, porque houve duas situações ao longo da minha carreira em que estive prestes a deixar o tênis para sempre. Uma foi depois das cirurgias que precisei fazer por causa das lesões e a outra ocorreu pouco antes de Roland Garros neste ano. Eu entrei em quadra na quinta-feira antes do início do torneio e disse ao meu treinador que deveríamos ir para casa, que precisava parar. Estava há meses me esforçando ao máximo e os resultados não vinham, eu havia perdido a motivação e esperança. É incrível a rapidez com que tudo pode mudar no tênis”, revelou na entrevista coletiva após o jogo.
A tenista ainda reforçou que normalmente não se sente à vontade com a pressão do esporte, mas momentos como esse acabam recompensando todas as dificuldades enfrentadas. “Se há algo que aprendo com isso é que nunca se deve desistir. Fico muito estressada durante as partidas, e a verdade é que, às vezes, não gosto nada da competição, mas quando você está em um cenário desse calibre é preciso valorizá-lo como merece e tentar se divertir em quadra”, disse.
Sobre a partida desta terça, Vekic falou sobre sua superação para sair de uma situação adversa e virar o placar. “Eu queria isso há muito tempo [a vaga na semi]. Nos dois primeiros sets me senti um pouco estressada porque vi Lulu jogando em um nível espetacular e não consegui encontrar a profundidade necessária em meus golpes. Felizmente, acabei encontrando a minha melhor versão. Fiquei muito brava comigo mesma quando perdi o saque no segundo set após cometer duplas faltas, mas consegui relaxar e fechar aquele set, algo que foi decisivo”, explicou a croata.
Exemplo para Bia seguir em frente
Eu disse sobre a Donna Vekic , Putinseva, no comentário anterior, imagina elas atrás no ranking (Bia).. e tem tenista Yastremk, Krejcikova, L. Fernandes, Noskova, a Boulder… gente vamos cair na real… Humildade a Bia breve estará entre 35 a 40 no ranking… a Putinseva é a 34 e a D.Vekic 38 logo mais a Muchova em forma (afastou operação no pulso) a Svitolins 22 no ranking… TORÇO PELA BIA MAS ESTOU NA REAL…
Assino embaixo Bebeto, pois temos que ser realistas mesmo pois a Bia já chegou no seu limite e não é legal o pessoal persegui-la nas redes sociais por causa de resultados ruins.