Miami (EUA) – Pela primeira vez na história, a Ucrânia emplacou quatro tenistas no top 30 do ranking feminino de simples. Na atualização da última segunda-feira apareceram na prestigiada faixa Elina Svitolina (20ª), Dayana Yastremska (26ª), Marta Kostyuk (29ª) e Anhelina Kalinina (30ª).
Principal nome do país, Svitolina já foi número 3 do mundo, tem três semifinais de Grand Slam no currículo e conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Na atual temporada, ela foi vice-campeã do WTA 250 de Auckland e alcançou as oitavas de final do Australian Open.
Já Yastremska brilhou ainda mais em Melbourne e só parou nas semifinais, naquela que foi sua melhor campanha em Slam na carreira. O resultado inédito lhe garantiu um grande salto no ranking, saindo do 93º lugar diretamente para o top 30, onde ainda continua.
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Outra ucraniana que também aproveitou o bom desempenho no primeiro Major da temporada para ganhar posições e estrear na faixa das 30 melhores foi a quadrifinalista Kostyuk. Por sua vez, Kalinina vem tendo um início de temporada discreto, ganhando apenas duas de suas seis primeiras partidas em 2024. Mesmo assim, fez duas finais no ano passado, em Roma e Budapeste, e segue na parte de cima do ranking.
Atualmente, apenas a República Tcheca possui mais tenistas no top 30 feminino, com cinco representantes: Marketa Vondrousova (8ª), Karolina Muchova (10ª), Barbora Krejcikova (12ª), Petra Kvitova (17ª) e Linda Noskova (28ª). Assim como a Ucrânia, os Estados Unidos contam com quatro nomes, liderados por Coco Gauff (3ª), Jessica Pegula (4ª), Madison Keys (16ª) e Emma Navarro (23ª).
Ucrânia e República Tcheca podem ser usados como modelos pelo Brasil porque não são considerados países do primeiro mundo em termos econômicos e mesmo assim fazem sucesso no tênis feminino.
A República Tcheca tem um PIB per capita ajustado pelo poder de compra acima da Espanha.
Como a maioria dos torneios acontece na Europa, não acho que se deva comparar o Brasil com esses países dentro desse contexto.
Concordo, Fernando. E, mesmo num contexto bem divergente, a Bia está na frente das quatro jogadoras citadas. Parabéns à nossa campeã!