Barcelona (Espanha) – Após a queda nas quartas de final do Masters 1000 de Monte Carlo, que custou sua colocação dentro do top 10, o grego Stefanos Tsitsipas chega para a disputa do ATP 500 de Barcelona pressionado defendendo o vice e correndo o risco até de sair do top 20. Na entrevista coletiva antes do torneio, ele falou sobre suas expectativas para este ano.
“Todo ano é difícil, não acho que chegar a nenhuma dessas finais tenha sido fácil. É um ATP 500 e há jogadores muito bons. Quero o troféu, espero poder mostrar uma grande versão do tênis e conquistar algo grande, mas quero pensar em um jogo após o outro”, disse Tsitsipas, que já foi quatro vezes vice-campeão no saibro catalão.
O grego também não escapou de ser questionado sobre as notícias de uma futura parceria sua com o croata Goran Ivanisevic, que entraria na equipe técnica de Tsitsipas depois da temporada de saibro. “Farei um anúncio oficial em breve, mas não posso dizer nada ainda”, desconversou o cabeça de chave 3 em Barcelona.
Sensação deste começo de ano na ATP, o carioca João Fonseca foi outro assunto abordado pelos jornalistas nas perguntas para Tsitsipas, que comparou o brasileiro ao ídolo local Carlos Alcaraz. “Ele tem muito potencial, vai fazer grandes coisas no futuro. Teve resultados muito bons nos últimos meses e me lembra Alcaraz quando entrou no circuito.
Uma questão que divide o circuito, os Masters 1000 de duas semanas foram criticados pelo grego, que não escondeu sua preferência pelos torneios de uma semana como o que acabou de acontecer em Monte Carlo. “Prefiro 100% torneios de uma semana”, afirmou Tsitsipas, que vai estrear no torneio espanhol contra o norte-americano Reilly Opelka.