Hobart (Austrália) – Depois de dois jogos equilibrados na madrugada deste domingo, o Brasil se despediu dos playoffs da Billie Jean King Cup, superado pela Austrália por 2 a 0 em Hobart. Com o resultado, as australianas avançam para o Qualificatório Mundial de 2026, enquanto o Brasil disputará o Grupo I das Américas, tentando retornar à elite no ano seguinte. A última vez que as brasileiras tiveram que jogar a divisão de acesso foi em 2022.
Apesar da derrota diante das australianas, o capitão Luiz Peniza avaliou de forma positiva o desempenho da equipe ao longo da semana em Hobart, que também uma vitória brasileira contra Portugal por 3 a 0 no sábado. Já diante do time da casa, que contava com duas tenistas do top 100, ambas as partidas de simples tiveram três sets.
A jovem paulista Nauhany Silva, de apenas 15 anos, caiu diante da 95ª colocada Kimberly Birrell por 6/4, 3/6 e 6/1. Já Laura Pigossi chegou a ter um match-point diante de Maya Joint, número 32 do mundo e vencedora de dois torneios da WTA na atual temporada, mas a australiana de 19 anos buscou a virada, com parciais de 2/6, 7/5 e 6/1.
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“A equipe lutou até o último ponto e deixou tudo em quadra. Perdemos no detalhe, mas ganhamos em experiência, união e confiança no trabalho que está sendo feito. Agradeço a entrega das atletas e o apoio da torcida brasileira, que fez diferença em cada momento. Seguimos firmes e motivados para voltarmos ainda mais fortes em 2026.
Australiana destaca boa partida de Naná
Algoz de Nauhany Silva neste domingo, Kimberly Birrell elogiou o nível de tênis apresentado pela jovem jogadora brasileira e aposta em um futuro promissor. “Ela é uma ótima jogadora, tenho certeza de que terá um futuro brilhante pela frente”, disse a australiana de 27 anos. “Eu sabia que teria que jogar bem e só queria transformar o jogo em uma batalha e lutar por cada ponto. Apenas repetia para mim mesma para manter a calma e continuar acreditando. Eu me apoiei bastante na torcida no final do terceiro set para me ajudar a superar o nervosismo”.
Já a também anfitriã Maya Joint relembrou a longa paralisação por chuva no duelo com Pigossi, interrompido por mais de duas horas no segundo set, e sente que isso foi importante para que ela pudesse reavaliar sua estratégia.
“Acho que a pausa por chuva foi muito útil. Eu precisava daquele momento para pensar no que precisava fazer de diferente e conseguir virar o jogo. Foi o que tentei fazer”.
“O tênis muda muito rápido. Um ponto aqui ou ali pode mudar completamente a partida. Depois que salvei aquele match-point e consegui voltar a sacar bem. E isso mudou tudo. Aí, no terceiro set, eu só precisava manter o ritmo. Sabia que a Laura é uma lutadora e que sempre consegue reagir, então eu precisava me manter concentrada e presente no momento”.













Parabéns meninas. Estamos no caminho certo. É o momento da transição, vão sair Pigossi ( uma lutadora) Bia ( a melhor depois de MEB), Carol. Entram Nauhany, Victoria, Candiotto, Boher e outras. Excelente Peniza.
Acho que vc voou demais. A Bia ainda por alguns anos vai ser peça importante. Ainda pra 2026 Bia, Victoria,Naná. A última vaga fica entre Pigossi e Natália Coutinho. BIA não joga se não quiser ou puder. Caso contrário ela vai estar lá sim pela moral e técnica que ainda vai ajudar muito as novatas.
O que falta é a experiência , a rodagem. Naná com mais um ano ou pouco mais ganharia de QQ australiana mas o tempo é importante.