Viena (Áustria) – Após disputar sua última partida como tenista profissional, perdendo na primeira rodada do ATP 500 de Viena para o italiano Luciano Darderi, o tenista da casa Dominic Thiem falou sobre a despedida e se emocionou com o momento. Ele também destacou que não tinha mais condições de competir em alto nível.
“Essas emoções, esses sentimentos. Estar no fluxo, como eu estava no primeiro set. Essas são as coisas que nunca mais voltarão. Dói, mas ao mesmo tempo eu estava jogando alguns forehands, especialmente no segundo set, e eles nem estavam chegando à rede. Então foi a decisão certa”, afirmou o ex-número 3 do mundo.
“Foi maravilhoso, mas quero aproveitar a oportunidade para agradecer a todos os torcedores que me acompanham há anos, estejam aqui nas arquibancadas ou em casa na frente da televisão. Queria dar ao público mais uma boa partida e mostrar algumas das minhas melhores jogadas”, comentou o campeão do US Open de 2020.
Thiem lamentou não conseguir mais jogar como em seus melhores momentos no circuito. “É claro que o nível básico atual é muito pior do que costumava ser, mas tirei o máximo proveito no primeiro set. Nunca fiquei tão emocionado e foi o que aconteceu hoje. Não importa se são grandes vitórias ou derrotas amargas”, finalizou o austríaco de 31 anos.
Dono de 17 títulos, o austríaco teve uma carreira relativamente curta, mas gloriosa. Foram somente 13 anos no circuito profissional, sem considerar os períodos em que esteve afastado por lesão ou para tratar da saúde mental. Campeão do US Open, naquela final surpreendente contra o amigo Sverev, também fez final no Australian Open e em Roland Garros.
Merecia ter um currículo ainda melhor por tudo que representou para o tênis. Além da beleza, seu golpe de backhand de uma mão fazia enorme estrago quando estava devidamente calibrado.
Uma pena que tenha se aposentado tão precocemente. Sempre passou a impressão de ser carismático e de ter um bom relacionamento com os colegas e todo circuito. Quando jogadores assim penduram a raquete, mesmo que tardiamente, deixam um vazio enorme.
Parabéns pela carreira. Pena que o físico não deu mais. Opino que em determinado momento foi o número 2 no saibro. Grande talento e parece gente boa.
Concordo contigo, Alexandre. Thiem foi número 2 no saibro em seu melhor momento, número 2 juvenil, em 2011, e número 3 do mundo em 2020, observações que esqueci de mencionar em meu comentário. Um dos poucos que infligiu mais de uma derrota para o quarteto de bichos-papões das duas últimas décadas.
No início da carreira profissional fez jogos demais. Participava de muitos torneios às vêzes jogando simples e duplas. O corpo cobrou o preço.
Caramba, pensava que era mais velho, mas só 31 anos, mesma idade que o nosso Guga se aposentou tb
Uma das maiores perdas de um esporte por causa de lesão. É lamentável. Fiquei muito triste! Entre ver nadal e Thiem, eu parava pra ver Dominic!