Mumbai (Índia) – Atual número 245 do mundo, a sérvia Dejana Radanovic foi acusada de racismo depois de publicar uma série de críticas à Índia e ao povo local durante sua passagem pelo país para a disputa de quatro torneios nas últimas semanas, incluindo três ITF W50 e o quali do WTA 125 de Mumbai. Em seis jogos disputados no período, foram apenas duas vitórias, chegando às quartas de final em Indore.
Tudo começou depois que ela postou nas redes sociais uma frase de despedida no aeroporto dizendo “Até nunca mais”. Já em solo europeu, ela publicou mais uma mensagem, comparando a cidade alemã de Munique com os locais onde esteve na Índia. “Olá, civilização. Somente aqueles que experimentaram algo como a Índia durante três semanas podem entender o sentimento”, escreveu a jogadoras de 27 anos.
Depois de enfrentar uma forte reação negativa do público, que a chamou de racista, Radanovic tentou se defender, elencando os motivos de não ter aprovado a experiência no país asiático. “Não gostei da Índia, do país. Não gostei da comida, do trânsito (não sabem usar rotatória) e da higiene (minhocas na comida, travesseiros amarelados e roupa de cama suja no hotel”, destacou a tenista.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
Bastante irritada com as acusações, ela contestou o fato de ser chamada de racista. “Se você vem ao meu país, a Sérvia, e não gosta das mesmas coisas, isso significa que você é racista? O que diabos isso tem a ver com racismo?”, indagou.
Mais tarde, ela voltou a comentar o assunto, alegando que tem amigos de todas as nacionalidades e cores, e que ela sentiu dificuldades em se adaptar ao estilo de vida indiano, e não necessariamente tem algo contra o povo local. “[Acho que] 95% das pessoas que vão para a Índia de qualquer outro lugar do mundo não conseguem adotar esse tipo de vida. Claro que é diferente quando você nasce lá e está acostumado. Como não gostar das coisas que mencionei significa que não gostei das pessoas? Muito pelo contrário, eu gostei muito das pessoas de lá”, finalizou.
kkkkkk Se a verdade dói, se a carapuça serviu, só lamento.
Eu jamais quero ir a Índia.
Muito chato isso, qualquer critica ser direcionado a racismo, não vi nada disso nas falas da tenista.
“Olá, civilização…”
Chamou a India de que?
Então? Isso não é racismo?
Só seria racismo se usasse a mesma expressão se tivesse retornado de um país africano?
Afff…
Racista ela não foi, mas poderia ter sido mais educada nas críticas. Como ela se sentiria se um cidadão suiço ou norueguês fosse pra Sérvia e voltasse de lá falando mal? Afinal a Sérvia também não é grande coisa…
Ela poderia apontar as qualidades da Índia também, como a hospitalidade das pessoas de lá.
Mas realmente não é o caso de chamá-la de racista.
ela deveria ter mais empatia com uma população extremamente oprimida pela exploração britânica em tempos passados…
Se ela fosse top 60/80 não estaria tendo a necessidade de jogar torneios dessa prateleira, é mais produtivo focar em melhorar a própria performance para poder escolher melhor o calendário. E olha que ela foi mal a beça nessa gira indiana de futures.
É óbvio que colocar isso em prática é difícil, mas tem que saber reconhecer o próprio patamar e respeitar a si mesma e aos locais por onde precisa passar.
Lembro de uma entrevista do Orlandinho onde ele contava algumas dificuldades nos campeonatos menores, mas jamais sem desdenhar dos lugares, tentava aproveitar ao máximo até episódios negativos que poderiam agregar de alguma forma, seja em experiência, ou talvez um bom resultado nas duplas. E dizia que era isso o que ele tinha pra fazer naquele momento, tendo em consideração seu ranking e tal.
Acho que esse é o ponto no caso dessa moça. Não reconhece a prateleira que está nesse momento e quer brilhar como uma estrela da WTA.