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“Talvez eu tenha que jogar challengers”, afirma Murray

Foto: JB Autissier/Open Sud de France

Marselha (França) – Mais uma vez derrotado na estreia de um torneio, agora no ATP 250 de Marselha, onde caiu diante do tcheco Tomas Machac, o britânico Andy Murray não pensa em desistir do tênis apesar da fase ruim. Após a eliminação, ele falou com a imprensa e disse que seguirá lutando para recobrar melhores sensações e dar a volta por cima.

“A única maneira de encontrar soluções para vencer jogos. Também pode ser nos treinos, trabalhando o jogo e as sensações. Mas o que acontece no treino nem sempre se traduz em jogo”, afirmou o escocês, que recentemente foi elogiado pelo técnico de Jannik Sinner por seu grande desempenho contra o italiano nos treinos na Austrália.

“Em 2016, quando terminei como número 1 do mundo, meu técnico contou que talvez eu tivesse vencido dois ou três sets nos treinos durante todo o ano. Este ano, ganhei quase todos e não consigo vencer uma única partida! Você tem que ter um bom desempenho na competição, é a única coisa que conta”, analisou Murray.

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O ex-número 1 do mundo ainda tem disposição sobrando para se recuperar e fará o tudo o que for possível para isso. “Talvez eu tenha que jogar challengers. O mais fácil para mim teria sido abandonar a carreira. Mas continuo porque adoro o jogo, adoro treinar. No momento, sem dúvida, não é fácil competir. Mas o que está acontecendo agora não afeta minha carreira”, afirmou Murray.

“Nenhuma série de derrotas mudará o que conquistei quando estava em forma e com dois quadris. Mas quando você não consegue vencer, você também perde a confiança. Em Pequim e Paris, no ano passado, perdi duas partidas contra (Alex) de Minaur quando servia para fechar, com match-points. Ele está entre os 10 primeiros. Também perdi por pouco, contra (Stefanos) Tsitsipas ou (Tommy) Paul. Posso ser competitivo”, finalizou.

Murray responde à BBC por sugestão de aposentadoria

11 Comentários
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Leo, o realista
Leo, o realista
4 meses atrás

Eu penso que ele deveria se aposentar logo. É doloroso para alguém que estava no mais alto nível do tenis, hoje ter que se contentar com challengers e perder para jogadores medianos em atp.

Andre Borges
Andre Borges
4 meses atrás
Responder para  Leo, o realista

Não parece doloroso pra ele jogar challengers, porque ele deveria parar então? Só porque você acha?

Leo, o realista
Leo, o realista
4 meses atrás
Responder para  Andre Borges

Daí eu não sei… talvez ele não tenha uma cabeça de campeão como o Djoko, o Nadal, o Federer. Esses daí jamais se sujeitariam a isso. Lembrando que o Murray era colocado como no mesmo patamar destes, no ex big4.

Andre Borges
Andre Borges
4 meses atrás
Responder para  Leo, o realista

Não sei se o Big3 sujeitaria ou não. Você se sujeitaria a jogar challenger se tivesse ganhado Slam Olimpíada e tivesse sido número 1? Ahhh não tem como vc saber neh? Vc não chegou a ganhar nem torneio de duplas em clube kkkkkk

Osvaldo
Osvaldo
4 meses atrás

uma carreira destruída pelo wokismo exacerbado…

Daniel
Daniel
4 meses atrás

Difícil pra um cara que nem ele, que enfrentou de igual pra igual os 3 maiores da história e venceu Slams e olimpíadas, ter a carreira cortada por uma lesāo crônica. Sempre fica a sensaçāo de que poderia ter feito ainda mais.
Apesar de épocas e desafios diferentes, lembra o Guga. 3 slams, um coraçāo enorme e um quadril despedaçado. Espero que possa encaminhar bem as questões de saúde mental, e que faça no tempo que for necessário a transiçāo pra aposentadoria.

José Andrade
José Andrade
4 meses atrás
Responder para  Daniel

Bom comentário.

Gusmão
Gusmão
4 meses atrás

Força Murray.

Tem que jogar com estratégia, tem que analisar o adversário.

Mas tem condições de vencer e permanecer num bom ranking.

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
4 meses atrás

As lesões fazem parte do esporte. Infelizmente o esporte de alto rendimento parece não ser muito saudável e o atleta, enquanto estiver na ativa, precisa pensar em não levar sequelas para a sua vida pós atleta profissional para não comprometer a sua qualidade de vida. O Andy Murray já escreveu seu nome na história do tênis como um grande tenista e não precisa provar mais nada pra ninguém. Tomara que ele tenha discernimento, equilíbrio e consciência para tomar a melhor decisão para a continuidade de sua carreira como tenista profissional e para a sua vida após a sua aposentadoria como atleta.

Leandro
Leandro
4 meses atrás

É muito difícil pro atleta aceitar que o fim chegou,que é hora.Foi assim com Guga,Agassi,o próprio Federer foi aposentado pelo corpo,Nadal Indo pelo mesmo caminho

Alexandre De Souza
Alexandre De Souza
4 meses atrás

O correto é ele parar em Wimbledon, com uma boa festa, é um icone do esporte, dinheiro pra umas 3 gerações, e pode jogar circuito de veteranos, mas o importante é ele se sentir bem.

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