Sinner diz que se soltou durante estreia e mininiza disputa pelo nº 1

Foto: China Open

Pequim (China) – A vitória e o bom nível de tênis apresentado na estreia do ATP 500 de Pequim trazem bastante confiança para Jannik Sinner, que disputa seu primeiro torneio desde a derrota para Carlos Alcaraz na final do US Open. O italiano inciou o torneio chinês vencendo o experiente croata Marin Cilic e só volta à quadra no sábado, para enfrentar o francês vindo do quali Terence Atmane.

Estou muito feliz de ter conseguido entregar esse nível de performance. Marin é um adversário muito duro, com um nível de jogo muito alto. Consegui quebrar o saque dele cedo nos dois sets e isso me deu confiança para seguir”, disse Sinner após a vitória por duplo 6/2. “Preciso estar muito focado nas partidas de estreia, porque sei que muitas coisas podem dar errado. Mas vim para cá bem cedo para me adaptar às condições. E quanto mais a partida avança, você encontra melhor o ritmo e a velocidade da quadra e relaxa um pouco o corpo e a mente também”.

O italiano também falou sobre como foi retomar o clima de competição após algumas semanas sem jogar. “Estava muito empolgado para voltar a jogar partidas oficiais. Trabalhamos muito para estar nessa posição novamente. Claro que você fica nervoso e tem dúvidas, isso é normal. Mas é preciso também estar animado para voltar à quadra. À medida que a partida avança, você vai se soltando mais. Fisicamente e mentalmente, me senti muito bem hoje, o que é o mais importante”.

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Sinner ainda minimizou a disputa direta pelo topo do ranking contra Alcaraz, que retomou a liderança após o Grand Slam nova-iorquino. Campeão na Austrália e Wimbledon e vice nos outros dois Grand Slam do ano, ele destaca que ainda poderá enfrentar o espanhol mais vezes no ano.

“Não acho que seja questão de pressão a mais ou a menos. A temporada foi o que foi. Estou muito feliz com o meu ano, mas Carlos também vem conquistando muitos títulos. Ele merece estar ali, jogou mais torneios e foi muito bem em todos. Mas a temporada ainda não acabou, temos Xangai, Paris, Turim e a Copa Davis, que é especial por se jogar pelo país. Vamos ver o que acontece”.

Finalista da edição passada em Pequim e atual campeão do Masters 1000 de Xangai, o número 2 do mundo também falou de sua relação com os fãs chineses. “Desde o primeiro dia de treino já havia muitas pessoas assistindo, você sente a paixão delas pelo tênis. É sempre muito bom trazer minha energia para elas. Foi uma sensação incrível voltar a jogar no Diamond Court, onde tenho boas lembranças. A cada ano sinto que a paixão pelo tênis cresce ainda mais aqui. Isso é muito importante para o esporte no país”.

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