Toronto (Canadá) – Um dos principais nomes na disputa do Masters 1000 de Toronto, onde é o cabeça de chave número 4, o norte-americano Ben Shelton está otimista com sua participação no torneio. Semifinalista na semana passada em Washington, ele espera manter o nível e conquistar outra boa campanha.
“A preparação está indo bem, estou feliz por estar de volta aqui. Gostei muito de jogar em Toronto pela primeira vez há dois anos, então estou animado para repetir o desempenho. Sinto que tenho jogado um bom nível de tênis e estou ansioso para quarta-feira para estrear”, disse Shelton, que abrirá campanha contra o francês Adrian Mannarino.
Com seus 22 anos de idade, o norte-americano destaca a importância do aprendizado. “É o que me ajuda a me desenvolver e seguir em frente. Para mim, o importante é aprender, reconhecer no que sou bom e no que não sou, e o que preciso melhorar. Sou um jogador em desenvolvimento, ainda não cheguei onde quero, então é nisso que me concentro”, comentou.
Shelton afirma que um torneio com tantas ausências desperta uma sensação de oportunidade em todos que estão na chave, mas garante que vai encarar como qualquer outro. “Sinto a mesma emoção sempre que jogo um grande torneio. Não me importa quem está jogando, se os melhores jogadores estão ausentes ou não”, disso o atual número 7 do mundo.
“Sofremos algumas perdas importantes, mas ainda temos grandes jogadores, todos famintos e em ótima forma. Eles vão querer causar estragos e eu sou um desses caras. Acho que o caminho continuará sendo difícil, não será moleza para ninguém. Estou encarando isso como uma nova oportunidade de adicionar partidas e ganhar confiança para o US Open”, acrescentou.
Da fortíssima “Squadra Azzurra”, as principais ausências no Masters Mil de Toronto são Jannik Sinner, Matteo Berrettini e Luciano Darderi, porém, a presença italiana continua forte com Lorenzo Musetti, Lorenzo Sonego, Flavio Coboli, Matteo Arnaldi e Matteo Gigante ainda firmes e fortes na chave, logo, Ben Shelton está sendo bastante sensato ao afirmar que “o caminho continuará sendo difícil, não será moleza para ninguém”…