Shelton feliz por conseguir estender a viagem da família a Wimbledon

Foto: Simon Bruty/AELTC

Londres (Inglaterra) – O norte-americano Ben Shelton derrotou o italiano Lorenzo Sonego na Quadra 1 do All England Club e chegou às quartas de final de Wimbledon, a sua quarta vez entre os oito melhores tenistas de um Grand Slam. Entre todos os aspectos do jogo que o colocou em rota de colisão com o número 1 do mundo, Jannik Sinner, o que mais lhe deixou satisfeito foi a devolução, mas ele ainda acha que há espaço para melhorar.

“Estou orgulhoso de várias coisas que eu fiz para lidar com a partida, vencendo em quatro sets e algumas coisas que eu definitivamente quero melhorar para o resto do torneio. Eu tenho devolvido muito bem. Eu fico feliz com o progresso. Não é onde eu quero estar. Quero ter uma devolução de elite. Quero ter uma das melhores devoluções do mundo. Estou a caminho. Certamente não cheguei lá ainda, mas estou muito melhor do que estava quando entrei no circuito”, disse.

“Para mim, o jogo desacelera e fica muito mais simples quando estou sacando com uma alta porcentagem de primeiro serviço, acertando os lugares que eu quero e colocando todas as devoluções em jogo. Esse é meu objetivo quando entro em quadra. Nem sempre termina desse jeito. Eu não saquei muito bem. Fiquei mais decepcionado com meu serviço e a maneira como Lorenzo mistura as velocidades. Não acho que no geral tive um dia de devolução tão regular no geral quanto contra Fucsovics (na terceira rodada). Nos momentos que eu mais precisei, eu devolvi bem”, completou.

Este torneio de Wimbledon está sendo especial para o tenista de 22 anos, que está hospedado em uma casa com a família e “todas as pessoas que eu poderia querer”.

“Tem sido uma experiência agradável compartilhar essas vitórias com eles. Eu tenho uma boa fórmula aqui em Wimbledon. Não é sempre que você pode ficar em uma casa com sua família e fazer as coisas juntos. Passamos muito tempo juntos. Obviamente, muitas pessoas têm vidas e trabalhos, coisas que precisam priorizar. Tem sido legal e especial para mim chegar mais longe do que eu já cheguei em Wimbledon e ter todas essas pessoas aqui comigo”, afirmou.

“Tem um equilíbrio. Se eu estivesse viajando com tantas pessoas todas as semanas do ano, eu ficaria, tipo, preciso de um pouco de espaço. O fato de serem pessoas que eu não vejo o tempo todo torna muito especial, faz desse torneio muito especial. Eu sei que a minha família planejava essa viagem há seis meses, um ano atrás. Eu sei que eles estão gostando muito. Estou feliz por ter vencido algumas partidas e meio que estender a viagem para eles”, acrescentou.

Shelton afirmou que não gosta de passar muito tempo pensando no adversário ou projetar a chave além da rodada que disputará em seguida, mas desta vez não tem muito jeito: o seu próximo adversário, o último obstáculo para chegar à terceira semifinal de Grand Slam da sua carreira, será Jannik Sinner, o líder do ranking.

“Não preciso dizer muita coisa. O cara é uma máquina. Mas eu acho que é uma ótima oportunidade para mim, para tentar tudo e ser agressivo. Quero jogar o meu melhor tênis nas fases finais desses torneios. Para vencê-lo, eu terei que jogar em um nível muito alto”, afirmou.

Subscribe
Notificar
guest
0 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
plugins premium WordPress

Comunicar erro

Comunique a redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nessa página.

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente ao TenisBrasil.