Sabalenka revela desejo por revanche contra Gauff

Foto: Tennis Australia

Melbourne (Austrália) – A primeira semifinal já definida na chave feminina do Aberto da Austrália terá o reencontro entre as finalistas do último US Open: Coco Gauff e Aryna Sabalenka. Derrotada naquela ocasião na casa da adversária, a bielorrussa admitiu que esta partida será uma espécie de revanche para ela, tentando se vingar do que aconteceu em Nova York.

“Eu adoro isso. Eu amo isso. Depois do US Open, eu queria muito essa vingança. São sempre grandes batalhas contra Coco, com jogos realmente muito bons. Estou feliz em enfrentá-la e super animada para disputar a semifinal. Será uma ótima partida”, disse na coletiva após superar a tcheca Barbora Krejcikova nesta terça-feira, pelo placar de 6/2 e 6/3.

Já projetando o duelo com a jovem norte-americana, Sabalenka analisou o jogo da rival e apontou as principais dificuldades que terá de enfrentar na próxima rodada. “Ela está se movendo muito bem. Tudo o que você faz na quadra acaba voltando. Então você precisa construir o ponto provavelmente algumas vezes antes de finalizá-lo. Por isso que ela é uma oponente realmente difícil”, explicou.

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Vivendo ótima fase, a bielorrusa de 25 chega à sua sexta semifinal consecutiva de Grand Slam, numa sequência que começou no US Open de 2022. De la para cá, ela sempre esteve entre as quatro melhores nos quatro principais torneios do circuito, avançando a duas finais e conquistando o seu primeiro título de Slam, no Australian Open do ano passado.

Durante o encontro com a imprensa, Sabalenka foi questionada sobre o que realmente mudou em sua carreira para manter esse nível de consistência, tendo em vista a dificuldade que ela tinha para alcançar fases mais agudas nas grandes competições nos anos anteriores.

“Acho que não estou pirando na quadra e nem apressando as coisas. Estou apenas jogando ponto a ponto, lutando por cada um deles sem pensar muito nos meus sonhos, no que quero fazer, em quantos Slams quero vencer e todas essas coisas. Consegui mudar esse tipo de mentalidade e começar a focar em mim mesma, nas coisas que posso melhorar e no que realmente preciso fazer para vencer todas as partidas”, destacou.

Segundo ela, todas essas mudanças vieram naturalmente com os anos de experiência no circuito e também com ajuda profissional. “Acredito que estou mais madura, mas acho que tudo vem da experiência, com as duras derrotas e os grandes desafios. Trabalhei com psicólogos por quatro ou cinco anos e isso ajuda muito. Eu precisava descobrir sozinha como me controlar melhor e acho que essa foi a melhor decisão, pois comecei a assumir a responsabilidade por tudo o que faço, e isso realmente me ajudou a me tornar mais controlada em quadra.”

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