Miami (EUA) – De volta à final do WTA 1000 de Miami, repetindo a campanha do ano passado, a cazaque Elena Rybakina tenta agora dar um passo a mais e buscar o título no Hard Rock Stadium. A atual vice-campeã do torneio acredita que a campanha desta temporada é totalmente diferente da atual e revela que não esperava tamanho sucesso.
“No ano passado as condições eram diferentes, vinha do título em Indian Wells com muitas vitórias. Este ano, sinceramente, não esperava estar na final, porque não estava muito bem preparada para este torneio. Mas estou muito feliz por ter conseguido passar por todas essas partidas e estar na final novamente”, comentou a cazaque.
Rybakina precisou abandonar Indian Wells, semanas atrás, por motivo de doença gastrointestinal, conseguiu se recuperar a tempo e agora vai para sua segunda decisão seguida em Miami. Derrotada pela tcheca Petra Kvitova em 2023, ela enfrentará a tenista da casa Danielle Collins na disputa do título em 2024.
Na semifinal contra a bielorrussa Victoria Azarenka, a cazaque chegou a levar um “pneu” no segundo set, mas se recuperou no terceiro e levou a melhor no tiebreak, o primeiro que disputou desde a eliminação no Australian Open, quando foi derrotada pela russa Anna Blinkova por 22-20 no desempate final.
“Sinceramente, nem me lembrava que a última vez que joguei um tiebreak foi na Austrália. Realmente não estava pensando muito nisso. Todo tiebreak é uma espécie de roleta, pode não acontecer do seu jeito, principalmente no início, mas agora foi do meu jeito. Muito feliz por isso”, comentou Rybakina, que na partida anterior também precisou de três sets para avançar,
“Tive situação parecida com Maria (Sakkari), também com bolas novas sacando para a partida”, lembrou a cazaque, que foi quebrada sacando em 5/4 no terceiro set contra Vika, mas depois manteve a calma e fechou no desempate. “É claro que estava tentando me concentrar no saque, mas ela estava lendo bem o saque e devolvendo alguns ralis mais longos”, analisou.
“Estava apenas tentando continuar lutando, mas é claro que ela se impulsionou com aquilo. Durante toda a partida nós duas estávamos brigando. Sabia que no tiebreak a única chance de vencer seria desligar a cabeça e tentar ir em frente. Servi muito bem, acho que coloquei todos os primeiros serviços. Estou muito feliz por ter conseguido começar melhor o tiebreak e no final tudo correu bem”, comemorou.
Rybakina está jogando em alto nível, mas numa final vai faltar pegada de continuar assim muito defensiva. Já Collins está mais centrada, com um estilo bem variado praticamente completo e conseguindo ser perfeita nos momentos decisivos. Vai ser um jogaço, imperdível. A conferir mesmo!
Terá que subir o nível na final, principalmente no serviço! A Collins tá num nível absurdo!