Felipe Priante, da Costa do Sauípe
Especial para TenisBrasil
Depois de dois dias inteiros de muita chuva, a água deu uma trégua e finalmente as partidas conseguiram ser disputadas. Contudo, o tempo ruim que castigou o torneio deixou sequelas e a rodada desta quinta-feira, originalmente programada para começar às 11h, teve início somente às 15h30 nas quadras central e 1. Os jogos na quadra 2 foram realocados e a quadra 3 recebeu apenas duas partidas, só a partir das 18h45.
Um dos que teve a partida mudada de quadra, o catarinense Pedro Boscardin iria jogar na quadra 3, mas acabou indo para a central. “Bati bola na quadra que eu iria jogar, mas ela estava bem fofa. A quadra aqui (central) está mais jogável, mas não está nas condições perfeitas. Mas isso acontece, estamos cansados de jogar em condições assim”, comentou Boscardin.
Quem acabou jogando na quadra 3, que o catarinense disse estar ruim, foi o paraguaio Daniel Vallejo, que foi o algoz de Boscardin na final de Curitiba no fim de semana passado. “A quadra estava super lenta, já estava lenta sem a chuva. Estava um pouco difícil de jogar, um pouco ruim, mas era assim para os dois lados”, comentou o campeão do torneio paranaense.
Os dois finalistas em Curitiba ao menos comemoraram o tempo extra de descanso. “Foram dois dias sem treinar e só ir na academia, mas foi bom para mim porque vim de uma semana bem longa”, comentou Vallejo. “Estava bem cansado da semana em Curitiba e esses dois dias de espera foram bons para mim, embora ontem já estava bem e queria jogar”, falou o catarinense.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
Boscardin inclusive levou um susto por causa da quadra pesada. Nos games finais de sua partida contra o argentino Juan Pablo Ficovich, ele prendeu o pé e caiu no chão. “Acho que a travada que dei foi um pouco por causa das condições”, afirmou o catarinense, que na hora se recordou de outra lesão que teve no tornozelo em situação parecida, bem quando vivia grande momento. Ele terá o melhor ranking da carreira na próxima semana.
Entre os afetados pelo cancelamento das partidas na quadra 2 estava Matheus Pucinelli, que acabou fazendo um dos dois jogos na quadra 3. “Foi um dia muito duro e cansativo, porque muda de horário. Consegui bater bola mais cedo na 2, mas estava muito ruim a quadra tanto que nem teve jogo lá”, disse o paulista
Pucinelli , que furou o quali e venceu seu primeiro jogo na chave principal, analisa que as quadras inevitavelmente ficaram um pouco mais pesadas e lentas, mas para ele a maior diferença foi a questão do vento, forte na fase classificatória e praticamente ausente nos jogos desta quinta-feira.
Os argentinos Andrea Collarini e Mariano Navone também reconheceram a quadra mais pesada, mas ambos não viram grandes problemas. “É um prazer jogar aqui, obviamente a quadra hoje não estava muito boa porque choveu muito, mas isso não se pode controlar”, disse Collarini. “A quadra está bastante lenta e a bola também. Estava difícil de deslizar, mas é incrível a quantidade de água que ela tomou”, comentou Navone.












