Ninguém pode se queixar de que a temporada do tênis feminino não tenha tido muitas novidades. Além da troca de comando na ponta do ranking, nada menos que quatro jogadoras conseguiram dar um salto para o top 10, três delas de forma inédita. Metade das 10 primeiras colocadas, aliás, têm no máximo 25 anos.
Talvez o fator mais importante observado ao longo do extenso calendário tenha sido a procura incessante por evolução em diferentes aspectos. E isso começa pela líder Aryna Sabalenka. Dona de um estilo de alto risco, a bielorrussa mostrou maior controle emocional, diminuiu a ansiedade e soube trabalhar pontos delicados sem pressa. Foi esse conjunto que lhe rendeu os troféus dos Grand Slam sobre quadra dura.
A campeã do Finals Coco Gauff e a sensação Jasmine Paolini também deram evidente salto de qualidade. A norte-americana ainda não está completamente adaptada à necessidade de um estilo mais agressivo, principalmente porque ainda falta consistência no saque. A italiana deu um show de competência tática. Começou o ano como 30ª colocada e as duas finais inesperadas de Slam mostraram sua capacidade de encontrar diferentes soluções, façanhas para uma jogadora de 1,63m. Isso sem falar na ótima campanha de duplas ao lado de Sara Errani.
Qinwen Zheng segue o estilo de Sabalenka, com um tênis sempre muito forçado, e claramente houve um avanço na solidez de seus golpes e nas oscilações emocionais. Terminou como quinta do ranking porque o título olímpico não valeu pontos. Curiosamente, as norte-americanas Jessica Pegula e Emma Navarro fizeram um movimento contrário e trabalharam muito nos golpes de base. Pegula fez sua primeira final de Slam aos 30 anos e Navarro deu o maior salto entre as top 10, saindo do 38ª para o 8º com 54 vitórias na temporada, número inferior apenas a Sabalenka e Iga Swiatek.
A polonesa, por sua vez, fez um grande primeiro semestre, ampliando seu domínio sobre o saibro, mas perdeu o embalo. Importante é que Iga jamais parece acomodada. Fez nova troca no comando técnico porque reconhece a necessidade de jogar um tênis menos previsível. Pode-se ver um primeiro saque mais ousado, devoluções agressivas e tentativas de encurtar pontos, seja pelas paralelas ou ainda tímidas subidas à rede.
Se considerarmos os problemas físicos e pessoais que atrapalharam Elena Rybakina e somarmos a regularidade de Daria Kasatkina, a perspectiva é de grandes batalhas em 2025. Barbora Krejcikova e Karolina Muchova são tenistas versáteis, Paula Badosa enfim reagiu, as russas Diana Shnaider e Anna Kalinskaya têm potencial evidente e Mirra Andreeva, meros 17 anos, e Linda Noskova, de 20, ganharam rodagem importante.
O que Bia Haddad pode fazer nesse universo tão variado de estilos e ambições? Ela não vai deixar de ser uma tenista ofensiva, ainda que a parte defensiva tenha claramente evoluído em 2024. No entanto, seu plano tático depende muito de manter o serviço sólido, um de seus graves problemas ao longo do ano, porque o saque bem feito permite arriscar devoluções e jogar de forma mais solta. Bia já tem experiência e respeito no circuito e jogará os primeiros quatro meses sem grandes pontos a defender, período ideal para ajustar-se ao novo time técnico e ganhar confiança.
Fonseca no Next Gen
O torneio que reúne os oito melhores tenistas do mundo na faixa dos 20 anos terá a presença de João Fonseca, a partir desta quarta-feira, em Jeddah, torneio sobre piso sintético e regras muito diferentes do tênis habitual. Essa coisa de jogar sets ‘curtos’ (ganha quem fizer quatro primeiro), ainda por cima sem vantagem e sem ‘let’, não me agrada, porque sai completamente de parâmetro. Vale lembrar que essa turma toda já está com um pé e meio no circuito profissional de ponta. Dá para entender a ideia da ATP em mostrar diferentes formatos, mas o Next Gen deveria refletir melhor o potencial desses garotos.
De qualquer forma, a regra vale para todos, então o lance é se adaptar. Fonseca caiu num grupo muito difícil, onde estão o top 20 Arthur Fils, a revelação do ano Jakub Mensik e o bom norte-americano Learner Tien. O carioca ganhou de Fils no Rio Open de fevereiro, mas o contexto agora é bem diferente. Nunca enfrentou Mensik, 48 do mundo que ganhou neste ano de gente como Andrey Rublev, Grigor Dimitrov e Gael Monfils. Os duelos contra Tien foram juvenis, com uma derrota em Roland Garros e uma vitória na final do US Open.
No outro grupo, ficaram os norte-americanos Alex Michelsen e Nishesh Basavareddy, o chinês Juncheng Shang e o francês Luca van Assche. O torneio não vale pontos para o ranking, mas paga bem: US$ 150 mil para participar, US$ 37 mil por vitória na fase de grupos e US$ 113 mil se vencer a semi. O campeão invicto embolsaria US$ 525 mil. Mais do que tudo isso, está o prestígio. Afinal, Jannik Sinner, Carlos Alcaraz e Stefanos Tsitsipas já ganharam o Next Gen, surgido em 2017 e que já fará sua sétima edição.
Acho que a Bia vai escalar o ranking, e o Joao joga sem pressão nenhuma o que vier é lucro ,jogando solto pode fazer grandes feitos e porque não ganhar o next gens
Na verdade Valmir, eu apenss simulei teu comportamento grosseiro de “dois pesos e duas medidas” no qual você exige do Redator/Editor tratamento igualitário, mas você não consefue fazer o mesmo, com pelo menos 5 argumentos ridículos explicando porque você não.
Além do mais, não percebeu a ironia e caiu na armadilha da língua… como sempre.
Obviamente consequência nao da baixa escolaridade, mas da alta soberba…
Onde está o início deste diálogo???
3 posts passados.
Samuca, o Samuel, inverta a página…
Samuel, o Samuca: o início se perdeu, mas foi lá quando ele começou a cobrar do nosso “blogueiro” tratamento igualitário, tipo “meio a meio de forma bastante estóica entre homens e mulheres.
Mas… esta discussão esquentou mesmo quando apontamos que ele deveria ter esta mesma postura de tratamento igualitário que ele cobra dos demais em seus proprios comentários e pegou fogo quando ele contra argumenta de todas as formas tenrando justificar que “não se aplica a ele”. Naturalmente, não com estas mesmas e simplórias palavras, mas sim com argumentos chucros e desprovidos de bom senso.
; – )
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs…
Carlo Mateus, só se o colaborador Samuel, o Samuca, for mesmo muito tolo, para acreditar que me expus ao ridículo, me reportando tão ingenuamente com ideias que certamente jamais fariam parte do meu repertório intelecto-analógico. E se Samuel, o Samuca, presta o mínimo de atenção no teor das minhas postagens, ou seja, se ele as lê, confirmará o que estou dizendo…
Por mera distração, no comentário acima utilizei vírgula em duas sequências após citar o nome do colaborador Samuel, o Samuca, quando, a bem da verdade, não era o caso de fazê-lo. Ainda que seja exceção da regra, me desculpo pela barbeiragem ortográfica…
qualquer que seja a combinação de vírgulas, tremas, símbolos e vocábulos o texto seguirá fraco e pretensioso
BALOSTRÓFICO, muito obrigado por sua avaliação, lhe prometo pensar a respeito, pois seria burrice minha prescindir de um bom entendedor do uso de “vírgulas, tremas, símbolos e vocábulos”. A propósito, faltou uma vírgula( sua ) entre “vocábulos” e “o texto seguirá fraco e pretensioso”. Reitero, porém, que pensarei na sua providencial avaliação…
Denota falta de estudo e/ou de cuidado ao escrever. Imagine se um piloto cometesse erros básicos de pilotagem nesta mesma proporçâo….
“Os melhores pilotos jamais cometem erros grosseiros. Os piores, os cometem apenas uma vez”.
Mas esses pseudoletrados os cometem texto sim, texto nao.
CARLO MATEUS, reitero meu muito obrigado…
Carlo Mateus, muito obrigado por sua avaliação…
Rybakina teve problema com o treinador se não me engano é agora a sramkova que relata que não tem boas relações com o pai há mais de 10 anos ou seja desde 2014…devido a um namoro com um treinador de outro esporte que era 12 anos mais velho…ela tinha 18 anos na época e o namorado 30 anos ….sabia desse problema da sramkova dalcim?
João Sawao Ando, você andou fazendo um intensivão com a colaboradora Sandra?
kkkkkkkkkkkkk
rsrsrsrsrs …
Valmir da Silva Batista você anda fazendo um intensivão com o tenista kyrgios?
BALOSTRÓFICO, quem dera. Ele é um grande tenista, eu o adoro. Portanto, arranja um cara ruim de bola, se quiser me esculhambar. A propósito, você está precisando de um intensivão com o colaborador RONILDO, que tem expertise pra dar e vender, tanto para você quanto para a maioria desta confraria…
O tênis feminino vive um momento brilhante, o jogo está rápido, dinâmico, forte, porém mais constante que o masculino. Está dando gosto de ver as meninas jogar.
A tolice está em transformar o tênis, ainda que de forma implícita, num composto de gêneros, a partir do infame aspecto comparativo. Para quê?
a tolice está transformar a insegurança e a empáfia em pretensa erudição… para que?
BALOSTRÓFICO, prometo a você que tentarei ser erudito, a fim de substituir a minha “insegurança e a empáfia”. Muito obrigado pelo toque…
E o Real Madrid provou que é o Djoko dos times de futebol. Agora são 15 Champions League e 10 mundiais de clubes.
Fazendo uma conversão simples:
Atp Finals = Mundial de Clubes
Slam = Champions League
7 atp finals para o Djoko e 10 mundiais para o time merengue.
24 slam para o sérvio e 15 para o Real.
Realmente, são os mais eficientes rs da história.
kkkk muito bom.
Faltou o Rei dos bigtitles, lembrar das palavras do teu Mestre , Sr Paulo Almeida , sobre os Brasileiros. A foto do Craque Francês abraçado ao melhor do Mundo e Rodrigo, mostra claramente o equívoco de afirmar que o futebol da América do Sul acabou . O maior Time do Mundo insiste em não abrir mão. Abs !
Para variar, tudo a ver com a postagem inicial.
A gigante americana NIke produz os melhores calçados esportivos do mundo, na Ásia.
Luiz Fabriciano, há cerca de um mês, comprei num brechó uma bota de couro preta seminova, que se eu tivesse adquirido numa loja de shopping center, certamente teria pago o triplo do preço. Custou cento e quarenta reais. A propósito, sempre que preciso de novos calçados e roupas, compro sempre em brechós, já que curto um estilo mais vintage, mais retrô…
Pois é.
Aquele simbolozinho, curvo, como se fosse um sinal de aprovado, cobra uma fortuna.
Certa vez vi numa matéria que a marca chegou ao valor de 1,5 bi (dólares).
Business, meu caro, business…
sempre( X )*
Daí a Adidas ser a patrocinadora do melhor time do Planeta. Tudo a ver , Sr Fabriciano…rs. Abs!
Só vi hoje e pra variar deturpando o que foi dito. O futebol de clubes da América do Sul continua medonho e está no lugar que merece, ou seja, nem semifinal do Mundial. Os poucos bons jogadores estão na Europa, mas nem Rodrygo nem Vini Jr. conseguem vingar na seleção.
No mais, Djokovic = Real Madrid mesmo: GOAT dos esportes e GOAT dos clubes de futebol.
Abs!
Nada a ver Djokovic e Real Madri. Vinícius e Rodrigo decidiram a última La liga e Champions, jogando barbaridade , mostrando aos Treinadores e Capitães que votaram no Brasileiro, a justiça de levar um Título que Neymar não conseguiu . Quem conhece um pouco do Esporte , sabe que a não ser um Treinador fraco , basta coloca – Los com liberdade de movimentação e ambos começam a resolver na Seleção. E ainda tem lugar para Estevão…Abs!
Cuidado com o que você associa ao Djoko… o Real Madrid é coberto de polêmicas na sua história.
Abs
Associação é meramente esportiva.
São 9 na verdade, PS, contando todas as mudanças de nome que o torneio já teve: 1960, 1998, 2002, 2014, 2016, 2017, 2018, 2022 e 2024.
Reproduzi o erro da Folha de São Paulo rs.
Independentemente do que aconteça daqui pra frente no ATP FINALS, João mostrou mais uma vez , porque é o mais jovem Brasileiro a se tornar N 1 do Mundo Juvenil aos 17 anos . Jogou contra um TOP 20 ATP, mostrando um arsenal inacreditável. Não ficou nada a dever aos outros jovens competidores, inclusive Mensik ( TOP 48 ) . Ainda bem que se classificou pra disputa, nos dá enorme esperança , principalmente pela incrível maturidade. Sem medo de errar, João entra no TOP 50 em 2025 , ano em que completará tenros 18 anos em agosto. A conferir. Abs !
19
A correção já foi feita há um dia , caro distraído Balostrofico … rs. Abs!
Fonseca é embassado, ganhou de novo do Fils. Esse garoto vai dá muitas alegrias para o tênis brasileiro!
Sim .acho que até o final do ano de 2025 ele deve entrar no top80,depois vai escalar o ranking e entrar no top 30/40 em 2026 .espero que até o final de 2026 chegue ao top 10/20
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs…
Provido de embassamento com um par de ésses, Fonseca não proporcionará “muitas alegrias para o tênis brasileiro” coisa nenhuma…
Parece que vai sim, torça você contra ou a favor.
Rodrigo Lightman, não seja leviano, eu não afirmei estar torcendo contra Fonseca coisa nenhuma. Se você prestasse atenção direito no que lê( ? ), teria entendido que desci a ripa mesmo foi no seu colega RAFAEL, por ele ter grafado um verbo com dois ésses, quando, a bem da verdade, é com Ç. Por outro lado, sei que não se pode exigir muito de quem não manja nada de semântica…
grande revisor do blog… uma sumidade em linguística… linguística solta e ácida
BALOSTRÓFICO, longe de mim querer ser o “grande revisor do blog”. Sou o que sou fora do blog, já que, oficialmente, trabalho mesmo como revisor de texto, ou seja, é desse ofício que ganho meu sustento, bem como o sustento dos meus dois filhos, sendo que um deles será meu dependente para sempre, por ser portador de autismo em grau elevado. Discorri sobre tudo isso, como tentativa de você me deixar em paz com essa história de revisor texto, pois se tem expertise suficiente para avaliar minha condição, ótimo, parabéns por isto…
Mecanismo de defesa?
RODRIGO LIGHTMAN, entenda como melhor lhe aprouver…
Correção : Completará tenros 19 anos em agosto…Abs!
Que resultado espetacular do Fonseca, vencer um top 20 expõe suas qualidades e sem duvida aumenta sua confiança…
O prodígio menino João, tem um jogo resiliente, tende a ser reativo, e isso é ótimo para seu jogo, porém saca demais, sabe lidar com pressão e aparenta estar amadurecendo bem.
Eu ainda tenho toda cautela com ele, sem pressa, sem pressão, sem expectativa, mas ver seu jogo dá gosto.
Resta saber se Bia tem margem para evolução no saque, sabidamente um dos aspectos técnicos que, se melhorado, poderia deixá-la ainda mais agressiva. Entre suas muitas lesões, em 2015, ela passou por um descolamento na cápsula anterior do ombro direito e precisou passar por uma cirurgia. Dois anos antes, aos 17 anos, tinha operado a coluna. Apesar dos sucessos desses procedimentos, só mesmo a atleta e sua equipe têm condições de avaliar seus limites e perspectivas para crescimento em determinados ângulos de seu jogo.
Mesmo que pouco acreditado por conta de um ano atípico, eu não deixaria de ‘postar fichas’ em Nole em 2025. A parceria com Murray tem a cara do sérvio, que jamais deixou de buscar soluções sempre que passou por situações adversas e parecia previsível. E muito mais que uma busca por motivação e novos ares, a escolha do resiliente escocês – que acompanhou cada passo de Nole no circuito – vem sob medida para ter um olhar aguçado e a dimensão exata de como continuar a brigar de igual para igual nesse prolongamento da carreira com aqueles que deverão ser os principais protagonistas da nova geração.
Neri, a questão do saque da Bia é essa mesma. Porque com a estatura dela, teoricamente era pra ser uma das de saque + rápido. Pode ser uma questão física, é bem provável.
E quanto ao sérvio, quem cair na tentação de comparar as chances dele de conquistar novo Slam com o Pete Sampras, por exemplo, não acho um bom parâmetro.
Sampras era – se não me engano – 17 do mundo quando ganhou seu último Slam. Nole é Top 10. Só que o americano estava com 31 anos em 2002, enquanto que o Djokovic está com 37.
Pra jogar em alto nível, isto faz uma diferença danada. Tem chances? Claro que sim. Mas as coisas estão ficando cada vez + complicadas.
Pois é, Maurício Luís, tomara que a Bia, uma das jogadoras mais altas do circuito, não tenha limitações físicas para melhorar o saque e ainda possa nos surpreender nesse quesito. Independentemente disso, acredito que ela nos brindará com novas conquistas e quebras de velhos tabus do tênis feminino brasileiro.
E quando falo que Djoko também poderá surpreender quem hoje não apostaria um vintém sequer no sérvio, tomo como referência a temporada passada, em que, aos 36 anos, com os jovens Sinner e Alcaraz já como jogadores dominantes, conquistou três majors, e ainda a própria temporada atual, que não vejo como o desastre que tem sido apregoado por diferentes segmentos que acompanham o circuito.
Convém lembrar que Nole era o número 1 até junho deste ano, quando, devido à lesão e desistência nas quartas de Roland Garros, perdeu o posto para o italiano. Mesmo assim, após a artroscopia, foi à final de Wimbledon e, em seguida, ganhou a medalha de ouro olímpica em cima do jovem espanhol. E só não acabou a temporada em melhores condições porque optou por não disputar o Finals.
Em 2025, enquanto cada um de seus dois principais oponentes têm de defender 4000 pontos só dos títulos de slam, o sérvio pouco tem a defender no primeiro semestre e no segundo o grande desafio são os pontos da final na Centre Court. Ou seja, é tempo de ver e curtir como os dois ‘garotões’ irão se comportar diante do aumento das pressões e das expectativas a cada ano e o que Nole, perto de completar 38 anos, poderá aprontar tendo Murray como seu novo técnico. O ano promete!
Tem algumas variáveis a serem consideradas.
– A provável suspensão do Sinner poderá vir a beneficiá-lo;
– isso de ‘enxugar’ o calendário ao máximo, não sei se é tão boa opção. Porque tenista do nível dele precisa, entre outras coisas, de ritmo.
Então é esperar e vermos que bicho vai dar essa nova parceria.
Abr.
Veja que nem conto com uma provável suspensão de Sinner, que, teoricamente, beneficiaria todos os principais concorrentes. Quanto ao planejamento do calendário, talvez o sérvio tenha cometido algum erro em 2024 e, se isso realmente ocorreu e foi percebido, prontamente será corrigido. Discordo um pouco da análise de Agassi de que as ausências de Federer e de Nadal o tenham feito perder as referências. Isso deve ter sido sentido num primeiro momento, mas, a meu ver, o lugar dos dois foi imediatamente ocupado por Alcaraz e Sinner, já há pelo menos dois anos identificados como fenômenos e alçados à condição de futuros dominantes no circuito. Não fosse assim, o ano de 2023 também teria sido atípico. Um abraço!
Agassi teve ter entrado pro time das Vodkas com Big Mac rs … Sampras parou e ele tratou logo de vencer o AOPEN 2003 e partir com tudo pra buscar o N 1 de volta . O surgimento de Federer e não Roddick, é que furou seus planos . O Suíço foi com sede pra cima dos dois . Mesmo assim ele somente largou em 2006 ou seja , 4 anos após Pete…Abs!
Maurício, é claro que tudo que se projetar sobre Djokovic para 2025 será mera especulação, com uma grande dosagem de torcidas entre contras e a favor.
Mas se a comparação com Sampras trouxer a mesma proporção de desempenho do americano à realidade, o sérvio será um grande campeão novamente.
Como você mesmo escreveu, Sampras venceu o seu último GS aos 31 e o sérvio desde que teve essa idade, 6 anos atrás, faturou “somente” 12 de lá para cá, então, Sampras é um fator de comparação super positivo.
Dalcim , e mais fácil um jogador mais novo devolver o saque melhor ? O jogador mais velho já não teria a força dos mais novos ?
Não vejo qualquer relação entre idade e força, Sandra. Ao contrário, acho que a experiência ajuda na questão de ‘ler’ melhor o saque e assim se antecipar com maior capacidade.
13 a 6 em games para o Joao. Já está na semi. Vamos com tudo para o próximo jogo.
Fonseca supera o um milhão de reais após a primeira Vitória sobre o fills. Tem que descontar os impostos que são 30% ,fora os patrocínios de roupa,tênis, raquete.e da Rolex….fora outros patrocínios que eu não sei ,também não sei se cobram impostos.
JOÃO SAWAO ANDO, mediante minha falta de expertise na lida com o tema em questão, estou pensando seriamente em contratá-lo, para me auxiliar com assuntos aleatórios…
Exato caro ando . Eu me empolguei pois caso vença invicto recebe R$ 1. 500 . 000 , 00 . E não 1 milhão de dólares …Abs!
Dalcim, o Fils alegou que foi ao next gen porque foi obrigado, ele realmente era obrigado a ir , ele levaria multa pesada se não fosse ?
Não há multa, apenas pressão da ATP.
Dalcim o que poderia ter acontecido para o torneio pedir exame de dopping no tcheco no meio do jogo ?
Parece ter havia um engano… pensaram que o jogo havia terminado.
Achei que next gen não tinha exame de doping rsss
Você sempre acha tudo e nunca pesquisa nada. Minha avaliação é que leitura deve ser algo muito ruim…
Jakub Mensik resolveu mostrar tudo contra João Fonseca. Daí os 5 Tiebreaks, jogados num nível espetacular. Considerado pelos Tchecos capacitado para superar Berdych , não atoa já bateu Murray, Monfils , duas vezes Rublev e CIA. João mostra que joga nas duras como se estivesse no Saibro. Sua coragem nos pontos vermelhos é magnífica. Está a duas vitórias de embolsar US$ 1000000,00 . E já conseguiu a visibilidade que a ON projetou ao patrocina – lo desde os 16 anos . Tenho certeza que a empresa de Swiatek e Shelton, fará um longo contrato com o melhor Ex – Juvenil do Mundo…Abs!
Com apenas 18 anos, João Fonseca reúne dois atributos dos grandes campeões: o destemor de ir para uma bola de definição do ponto em momentos cruciais, característico dos jovens, e o mental forte para facilmente apagar um vacilo e imediatamente voltar para o jogo antes de pôr tudo a perder, típico dos atletas bem mais maduros.
Hoje, contra um tcheco cascudo, que mesmo já desclassificado resolveu jogar tudo que podia para sair com pelo menos uma vitória da competição em que era um dos favoritos, João sacou para o jogo quando tinha quebra de frente no 3×2 do quinto set, até ali a única quebra da partida, e mesmo ao ver Mensik crescer defensivamente para ganhar o game e embolar tudo outra vez, não se abalou e fez um tiebreak estupendo para garantir a ida invicto à semifinal.
E olha que isso diante de um adversário que saiu na frente e fez só 22 aces em cinco sets curtos! Tomara que nossa principal promessa jamais perca essas duas qualidades imprescindíveis aos vencedores que souberam fazer história.
Dalcim, qual sua aposta/previsão para o Fonseca, em termos de ranking, em 2025.
Acho que ele estará entre os 100, quem sabe perto de 70.
João Fonseca, salvo eventuais lesões, pode muito bem superar as nossas melhores expectativas.
Passa uma segurança enorme!!!
João Fonseca continua correspondendo e até superando expectativas da exigente torcida. Vida longa e sucesso a ele!
@@@@ Mexendo em caixa de marimbondo@@@@
Legado: uma palavra muito usada principalmente quando se refere ao Federer. E de fato, não há que se negar que o suíço deixou, e muito. Quantas gerações de tenistas, profissionais e amadores, não se inspiraram nele e nas suas mágicas jogadas? Ele fazia parecer fácil o que é difícil.
Entretanto, quando se pretende quantificar legado comparando aos números do Djokovic, aí a coisa fica deveras nebulosa.
Como que se expressa em números os diversos aspectos do que chamamos de legado? No meu entender, entra num campo chamado subjetivismo.
No tempo em que Djokovic estava com 16 Slams e Federer isolado lá na frente com 20, não me recordo dos fãs do suíço tocarem no assunto legado. Isto começou depois que o sérvio e o Nadal o ultrapassaram. O mesmo quanto às semanas na liderança do ranking.
Então é o velho e manjado expediente de toda torcida: vamos puxar a sardinha pro nosso lado, citando os números que melhor nos convém.
Um exemplo: um fã do Jimmy Connors pode citar 109 títulos dele contra 103 do Federer e 99 do Djokovic, omitindo convenientemente que tanto o suíço quanto o sérvio tem títulos de muito maior peso.
E é por essas e por outras que a discussão do “o meu é maior que o seu” não acaba nunca.
****** Mudança de sogra ******
Tem gente que não gosta que eu fale da sogra do Nadal. Ok… Falarei então de OUTRA sogra.
Eis que Djokovic se vira pra avó materna dos seus netos:
– Sabe, sogríssima, tô pensando em aumentar a prole. É que as crianças são parecidas com minha esposa. Quem sabe não nasce alguma parecida comigo?
– Ué… tenta então, né, genro multirecordista. E se nascer com a sua cara… o importante é ter saúde!
Na boa , Maurício. O Tênis se divide entre o antes e depois de Roger Federer. Incrívelmente competitivo e com um arsenal de golpes que encantava até seus oponentes, acabou elevando o Esporte a um patamar de Espetáculo. Daí as premiações subirem a um Patamar jamais visto. Eleito pelos próprios Tenistas por 14 anos consecutivos como o campeão da Esportividade. Um LEGADO incomparável que Connors e o mais eficiente jogador da história ( Djokovic) , jamais tiveram . Os dois maiores públicos da história do Esporte foram atingidos depois dos 37 anos . No México com Zverev, e na África com Nadal ( 50000 pagantes num Estádio de futebol) . Vencedor 5 vezes do Prêmio Laureus . Simplesmente incomparável. Abs !
Caro Sérgio. Quando você compara rf e connors realmente são dois tenistas que deixam uma boa lembrança para quem acompanha tênis há mais de 45 anos.
Dalcim. João Fonseca fazendo pré temporada com José Pereira, Cristian Oliveira como Sparring…..tensitas na faixa dos 400 ,450 do ranking ,você não acha que ele deveria treinar com tenistas com melhor ranking ,tipo na faixa dos 100?no tênis como todos nos sabemos você só melhora com tenistas do seu nível ou melhores do que o tenista joga….?
O ideal seria fazer treinos com tenistas de ponta, mas não existem muitos por aqui. Tomara que Wild e Monteiro entrem no esquema.
João Fonseca acaba de ganhar 4/2 4/2 4/1 ,joga a final com tien
E o ‘menino’ João Fonseca acabou de apresentar suas credenciais para quem não o conhecia e teve o privilégio de ver sua vitória espetacular diante do francês Luca Van Assche, dois anos mais velho, que nada pôde fazer contra tamanha habilidade e diferença na intensidade dos golpes. Foram poucos os momentos em que não esteve ameaçado quando no saque. Enquanto Fonseca teve 14 breaks e quebrou quatro vezes, o adversário não teve nenhuma chance de quebra em todo o jogo. A rigor, a semifinal foi até agora o confronto mais fácil para o brasileiro. Entre os inúmeros lances bonitos da partida, o lob ‘no estilo Murray’ aplicado pelo francês trouxe ótimas lembranças.
Qualquer que seja o resultado da final de amanhã, quando enfrentará o bom Learner Tien, contra quem tem retrospecto favorável, inclusive com vitória na primeira fase deste mesmo torneio, Fonseca cada vez mais deixa para trás a imagem de atleta promissor para se consolidar como realidade no tênis internacional. Aquele que pelo ranking deveria ser a maior zebra do Next Gen Finals 2024, pouco a pouco vai assumindo seu lugar de protagonista de grandes feitos. Nada mal para um debutante!
Que partida do Fonseca, com um FH a lá Delpo. Incrível. Me parece difícil vencê-lo na atual forma, nesse evento, claro!