Roma (Itália) – Vivendo um grande momento, o tênis italiano não se contenta apenas com tudo o que tem alcançado nos últimos anos e sonha com algo mais. Pelo menos é assim que pensa Angelo Binaghi, presidente da Federação Italiana de Tênis e Padel (FITP), que pretende aproveitar a situação para transformar o Torneio de Roma em um dos maiores do circuito.
“O caminho que levou o Torneio de Roma a sair de um fracasso no começo dos anos 2000, a se tornar primeiro um evento combinado e depois elevar o próprio nível foi muito mais difícil do que aquele que nos separa do monopólio dos quatro Grand Slams, que não durará uma vida inteira. O futuro não verá apenas Roma, mas todo o tênis italiano como protagonista”, afirmou Binaghi
“É um momento de grande movimento no tênis mundial: finalmente existem grandes líderes italianos, reformistas, que nunca tivemos. Assim como aconteceu com o ATP Finals, os verdadeiros valores surgirão. Acredito que Roma tem grandes perspectivas pela frente. Quando e como elas virão, eu não sei dizer, mas achamos que alcançamos o mais alto ponto e queremos continuar a crescer”, acrescentou.
Para o presidente da FITP, a figura de Jannik Sinner ajudará o tênis italiano neste crescimento, não querendo apenas ganhar espaço dentro da modalidade, mas também brigar com as outras. “Estamos um pouco cansados de ser o segundo. Jannik é o segundo na classificação. Estamos em segundo lugar no mundo porque existem os Slams, que são torneios maiores que Roma”, pontuou Binaghi.
“E estamos agora claramente em segundo lugar na Itália em termos de popularidade, depois do futebol. Mas o esporte ensina que é preciso tentar vencer, não dá para ficar feliz ficando em segundo lugar. Já disse que Jannik terá sucesso, como disse no ano passado numa conferência de imprensa. Ele pode ajudar o ténis italiano a alcançar os outros objetivos que expliquei antes”, finalizou.
Na frente do Aberto de Roma estão : Índian Wells,Miami,Monte Carlo.Roma precisa comer muita massa p/ pleitear um Major
Não acho que Monte Carlo está a frente de Roma. Eu colocaria Shanghai bem acima de Roma e compete de igual com Indian Wells. Miami perdeu um pouco do status com a mudança de local.
Mas Indian Wells e Miami não entram nessa conta a meu ver, por serem torneios nos EUA, país que já sedia um GS. Portanto esses torneios creio que não concorrem com Roma, pois seria difícil um país sediar 2 GS, sendo que existem vários outros países com essa ambição.
Montecarlo é um dos menos prestigiados, nem é obrigatório
Como diz um bom italiano: Devi ancora mangiare molta polenta…!
peró la cittá é belissima !!!
Com 5 GS a cada ano, a estatística de maior vencedor de GSs iria para o saco.
Não acho uma boa ideia porque ficaria impossível comparar gerações do esporte.
Não seria mais impactante do que foi quando o tênis se profissionalizou. E mesmo com isso a gente compara.
Na minha visão, não seria possível comparar essa primeira geração, antes da profissionalização, com está atual.
O que permite esse esforço para comparar é que por tradição só há 4 GS mesmo antes da profissionalização.
Se a partir de hoje, houver 5 GS, em uma carreira de 15 anos, o tenista passaria a a ter a oportunidade de disputar 75 GS ao invés de 60, ou seja, 25% a mais de oportunidade. Dessa forma, a estatística que é o principal argumento para definir o GOAT do tênis, teria que perder 25% de importância nessa definição.
Acho muito difícil a médio prazo o tênis romper com essa tradição secular dos 4 GSs em suas sedes atuais e, msm se/qnd o fizessem, duvido muito que esse torneio adicional iria pra Europa.. provavelmente iria pra China ou algum país árabe endinheirado..
Os 4 Grand Slams são os torneios mais importantes por uma série de razões. Melhor de 5 sets, o tamanho das instalações, premiação mais alta e principalmente o fator da tradição, que é provavelmente o mais importante.
Há também o quesito da escassez. Não seriam tão importantes e especiais se houvesse muitos destes torneios. Na medida em que quiserem colocar um quinto, um sexto Grand Slam, a sua importância será gradualmente diluída.
Eu sinceramente espero que nunca aconteça e que permaneçam os 4 Grand Slams, seguindo a tradição. Quatro eventos deste porte já está mais do que o suficiente.
O que poderia acontecer ao meu ver, seria a criação de um ou dois eventos intermediários entre o Grand Slam e o Masters 1000, algo como um Super Masters, que poderia dar 1400 pontos ao vencedor por exemplo. Bons candidatos seriam Indian Wells, Miami e quem sabe Roma.
Precisariam colocar também um Masters 1000 na grama antes de tudo isto… Muita coisa vai acontecer nos próximos anos com o investimento dos árabes no esporte. Espero que encontrem um equilíbrio entre tradição e inovação.
É feio dizer “quer fica querendo”? Na frente, com muito mais dinheiro (de todas as moedas possíveis), está a China, amigo. E não vai ficar pedindo, mas esse Slam por lá irá se impor.
Como diz um bom italiano: Devi mangiare molta polenta…
Tem que tirar esse monopólio da Europa.
Faltam grandes torneios na América do Sul, Ásia e África.
As confederações da América do Sul têm que serem mais unidas, e realizarem mais torneios.
Contentam com 1 Challenger e 1 ITF por semana. ATP são pouquíssimos.
Tem que realizarem uns 3 ITF por semana.
Força Brasileiros.
discordo, se for para ter um 5º grand slam ele teria que ser na África ! por mais diversidade e inclusão !!!