Atenas (Grécia) – O grego Christos Fiotakis não é mais o preparador físico de Stefanos Tsitsipas. Decepcionado com a relação profissional que vinha tendo com o atual número 11 do mundo, o ex-integrante da equipe do tenista fez duras críticas à postura do tenista e justificou sua falta de ética como um dos motivos principais para decidir deixar o time.
Em entrevista para o SDNA, maior jornal esportivo da Grécia, Fiotakis deu mais detalhes sobre o assunto e admitiu que ele e o jogador de 25 anos já não tinham mais a mesma sincronia no dia a dia. “Eu estava realmente ansioso pelos Jogos Olímpicos de Paris porque pensei que seria o momento em que poderíamos trazer o ouro, o que não fizemos em Tóquio, devido ao azar e a algumas circunstâncias estranhas. Porém, como eu disse, temos outras prioridades e não estou satisfeito com a ética de trabalho de Stefanos”, disparou o preparador físico.
O profissional também questionou a motivação de Tsitsipas, sugerindo que o calendário cansativo não valeria a pena se o atleta não se esforçasse de maneira adequada para enfrentar os desafios do circuito. “No momento, não acho que seu foco principal seja jogar tênis, chegar ao topo do ranking ou vencer Grand Slam”, apontou.
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Diante desse cenário, Fiotakis concluiu que não fazia mais sentido manter um trabalho ao lado de alguém que não compartilha das mesmas ideias que ele. “Então é por isso que eu também não posso viajar sete meses seguidos, com apenas 25 dias em casa, quando as metas não são altas e estou viajando só por viajar. Tenho trabalho suficiente para diferentes pessoas no meu dia a dia, para torná-las mais aptas e alcançar o que desejam, sem estresse.”
Ele ainda fez questão de enaltecer que fez um bom trabalho na recuperação do grego após uma lesão nas costas que o tirou de combate na reta final da última temporada. “Os resultados e objetivos que tinha traçado como preparador não vieram. No entanto, recuperamos Stefanos, voltando a ser um atleta saudável e a competir em alto nível após a lesão”, finalizou.
Stefanos caiu muito de rendimento no ano passado! Talvez o grego não esteja tão focado no esporte! A vida extra quadra pode estar atrapalhando sua carreira
Postura nada ética foi a dele. Acho que queimou foi o próprio filme nessa.
É que a expressão “work ethic”, quando vertida literalmente para o português como na matéria, dá a impressão de desonestidade, falta de caráter, coisas assim, as quais relacionamos com falta de “ética”, pura e simplesmente, quando na verdade é apenas relativa a comprometimento e seriedade no original. Não é uma expressão que esteja bem traduzida para nosso entendimento local, sendo bem menos grave na origem do que parece aqui.
Concordo, Groff! Não tem nada a ver com juízo de valor
Concordo. Parece o fim de um relacionamento que teve momentos felizes e qdo ficou menos bom foi em praça pública. Sai e acabou.
o grego é o jogador mais talentoso do circuito… vá trabalhar com o Djokovic então, se gosta mais de gente com capacidade técnica limitada…
Com todo o respeito, mais talentoso em habilidade é Kyrgios; mais talentoso da nova geração é Alcaraz e mais talentoso em geral ainda é Djokovic. Ainda que apreciadores do revés simples, como eu, estejamos quase órfãos de opções no tênis, o grego já deixou claro que ele não é uma delas.
Gostei dos teus comentários, inteligentes e ponderados, coisa meio rara por aqui.
Vários tenistas com revés de uma mão já entenderam que, por mais que se esforcem sempre estarão aquém do tenista mediano com back hand de duas mãos.
Palavras do Musetti.
A evolução no tênis é tamanha que a cada ano, os tenistas com back de uma mão estão se distanciando do topo do ranking da atp.
No feminino nem vemos mais tenistas com back de uma mão entre as 50 ou 100 melhores
Back de uma mão é levemente pior e mais dificil de dominar, mas não é uma justificativa para se a pessoa domina o golpe.
O fato é que os que restaram nunca tiveram um backhand ótimo, casos do Tsitsipas, Dimitrov, e o próprio Musetti.
Alcaraz e Sinner performariam igual se tivessem um backhand de uma mão de alto nível. Ao mesmo tempo, Musetti ou Dimitrov, também nao melhorariam, pois o gargalo do jogo deles é muito mais que backhand.
“Porém, como eu disse, temos outras prioridades e não estou satisfeito com a ética de trabalho de Stefanos”, disparou o preparador físico.
Ético mesmo é sair de um longo emprego reclamando do patrão (contém ironia). Por que não saiu antes ?
Não acho muito correto sair disparando contra seu ex parceiro, mas o fato é que Stefanos há muito tem o caráter questionado. As tantas pausas para ir ao banheiro, o coaching com o pai quando ainda não era permitido… tornou-se um pouco descompromissado. Era um candidato a Grand Slam, mas vejo-o bem longe disso agora.
Hein Dalcim?
Concordo com tudo, Ana! Se levasse tudo um pouco mais a sério, teria mais chances.
Negocio dele agora é a BADOSA…O cara tá milionário…Agora quer só curtir a vida com a BADOSA
Já separaram…
Em alguns jogos até no jeito que ele anda dá pra perceber que ele não queria estar ali…
O Grego se perdeu mas foi por um motivo justo. Ele ficou apaixonado pela Badosa. Não o culpo pq eu tb perderia o foco. A vida é curta e temos que aproveitar as oportunidades. Kkkk
A relação já acabou…
Tsittsipas e Badosa voltaram. Nem todos conseguem ganhar Slam, mesmo sendo muito bons. E namorar é necessário e saudável, não atrapalha em nada.