Itapevi (São Paulo) – A Associação Raquetes para a Vida, projeto social com sede em Itapevi, na Grande São Paulo, foi convidada pela terceira vez a participar do Rio Open.
Depois de uma campanha para arrecadação de fundos para viabilizar a viagem das crianças do projeto e equipe, o sonho de ver de perto o maior torneio de tênis da América do Sul se transformou em realidade graças ao apoio de vários patrocinadores.
O grupo será formado por 30 crianças e 10 adultos. Durante o evento, as crianças poderão assistir a uma partida da competição e visitar os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, e conhecer de perto alguns dos astros do torneio. Para algumas das crianças, esta será sua primeira viagem.
“Ver nossas crianças vivenciando este momento é a realização de um sonho. Quando criança, comecei no tênis como gandula e hoje posso proporcionar esta experiência a quem nunca imaginou estar lá”, afirmou Adriany Carvalho, fundador do projeto.
“Isso só é possível graças ao apoio de nossos parceiros”, acrescentou, agradecendo às empresas que patrocinam a viagem: Rudnik Produtos Químicos, Cabana Burger, Drogarias Campeã, Hakam Comunicação, Faberg Tour Experience, Alphacode, Conta Infinity, BSB Tennis School, Trumpf Máquinas, On Line Sac, Cipriano Ayala e Tennis Coach Alphaville.
Assisti o Bola da Vez com o presidente da CBT, Rafael Westrupp.
Com a participação luxuosa do Dalcim.
O programa “celebrou” os oito anos de Westrupp a frente da CBT.
Como sempre, apesar de provocado em uma pergunta sobre as quadras públicas, e os projetos direcionados a massificação do esporte, a resposta foi o popular “vamos ver”.
Impressionante como não existem projetos para popularização do tênis, até mesmo o Programa de Desenvolvimento do Tênis, foi colocado o ex tenista João Menezes, oriundo da ADK tênis de Itajaí, sem querer ser chato, mas um personagem da “republica catarinense”, o tênis continua “provinciano”, o projeto é elitista e para poucas escolhidos, a prospecção está longe do programa de desenvolvimento do tênis.
Falou sobre uma dívida (impostos) de quase três décadas, esqueceu de dizer que a dívida percorreu sua administração, a administração anterior que o apoiou, ou seja, ele faz parte do problema.
Alguns convidados (Meligieni, Bruno Soares, André Sá) mostraram uma interação comercial com o presidente da CBT (em algum momento participaram da administração Westrupp, inclusive o tratando como “West”), algo muito ruim, nem tem como criticar ou cobrar sendo servil aqueles que pagam.
O tênis hoje tem João Fonseca, que não é um “produto” do desenvolvimento da CBT, como Guga também não foi, olhando com profundidade, quase ninguém foi resultado da CBT.
Assistindo o programa, pensei que estava no mundo 233 (um dos mundo paralelos em filmes de super heróis).
Olhando a linguagem corporal de Rafael Westrupp percebi que ele não é um gestor, é um político procurando novos cargos, onde pode passar uma imagem que não corresponde ao esporte que administra (competência).
Uma pena que não temos uma visão um pouco mais crítica sobre “gestores” de dinheiro público (assunto não tocado na entrevista).
Alguém pode perguntar, o que isso tem a ver com o projeto Raquetes Para a Vida?
Tudo.