Paolini: “O ano passado me deu confiança e experiência em grandes palcos”

Foto: Giampiero Sposito/FITP

Roma (Itália) – Finalista em Roma pela primeira vez na carreira, Jasmine Paolini diz que a grande temporada que teve em 2024, quando disputou as finais de Roland Garros e Wimbledon, além de ter vencido o WTA 1000 de Dubai, trouxe muita confiança e experiência em grandes palcos para que ela pudesse ter um bom resultado em casa. A jogadora de 29 anos e número 5 do mundo nunca havia vencido duas seguidas em Roma antes da grande campanha que faz na atual temporada.

“Estou contentíssima: é um sonho estar aqui E ter a chance de disputar a final em Rom”, disse Paolini, visivelmente emocionada em quadra após a vitória sobre a norte-americana Peyton Stearns por 7/5 e 6/1 na semifinal. “Estou muito feliz: obrigada a todos que sempre me apoiam. Vocês me deram energia: a partida começou de forma difícil. Vocês e eu vencemos essa partida juntos”, acrescentou a italiana, agradecendo à torcida.

Já na coletiva de imprensa, Paolini falou sobre o quanto evoluiu desde a última temporada. “O ano passado foi de descobertas. Eu não pensava que poderia chegar a esse nível, então cada vez me surpreendia com o que fazia. Este ano é diferente. Venci adversárias com quem sempre tive muita dificuldade, como a Ostapenko, que é uma jogadora muito difícil para mim. Em 2024, fiz uma boa temporada, com muitas partidas nesse nível. Não noto tantas diferenças, mas acho que já vivi certas situações. Estou tentando manter a mentalidade de que o ano passado foi ótimo, mas me deu muita confiança, muita experiência que carrego comigo. Ao mesmo tempo, este é um novo ano, uma história completamente diferente”, complementou a tenista, que tenta chegar ao quarto lugar do ranking em caso de título em Roma.

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Na semifinal contra Stearns nesta quinta-feira, Paolini teve um começo complicado e estava perdendo o primeiro set por 5/3. “No início, eu estava bem lenta e com dificuldade para entrar no jogo. Aos poucos comecei a ganhar quadra e me sentir melhor. Minha adversária cometeu alguns erros que me ajudaram a voltar. Estou contente por ter conseguido ficar no jgo, mesmo com as dificuldades mentais, porque eu não estava me sentindo muito bem. Espero fazer uma boa final, mas já é incrível ter chegado até aqui. O objetivo é aproveitar ao máximo as minhas chances e jogar em bom nível”.

Duelo com Gauff na final e quedas de Swiatek e Sabalenka

Paolini enfrenta no próximo sábado a norte-americana Coco Gauff, número 3 do mundo, que venceu um duelo de 3h30 contra a chinesa Qinwen Zheng por 7/6 (7-3), 4/6 e 7/6 (7-4). Ela tem uma vitória recente contra Gauff no saibro de Stuttgart, mas a rival lidera o histórico por 2 a 1. “Joguei com a Gauff em Stuttgart e sei que será um jogo duríssimo. Ela fez um temporada incrível no ano passado, foi campeã do WTA Finals. Vou ter que manter o nível alto e a concentração em cada ponto, se quiser ter alguma chance”.

A italiana também foi perguntada sobre como avalia suas chances após as eliminações de Iga Swiatek, tricampeã do torneeio, na terceira rodada, e de Aryna Sabalenka, líder do ranking, nas quartas. “A ausência que mais me surpreende, talvez pelo que aconteceu nas últimas temporadas, é a da Iga. Aqui ela venceu três vezes, é uma jogadora incrível no saibro. Joguei contra ela no ano passado, na final de Roland Garros. De certa forma, me surpreende, mas o tênis é isso: toda semana, todo ano você precisa se reconfirmar. Não é fácil manter esse nível, mas com certeza ela voltará a Roma e vencerá esse torneio novamente”.

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