Paolini vence e se torna a terceira finalista italiana na Era Aberta em Roma

Foto: Giampiero Sposito/FITP

Roma (Itália) – Na primeira semifinal desta quinta-feira no WTA 1000 de Roma, a tenista da casa Jasmine Paolini derrotou a norte-americana Peyton Stearns em sets diretos, com parciais de 7/5 e 6/1, em 1h39, e tornou-se apenas a terceira mulher italiana na Era Aberta a chegar à final do torneio.

Será sua oitava final na carreira, a quarta no nível WTA 1000 ou superior, depois de Dubai, Roland Garros e Wimbledon no ano passado. Ela é a primeira italiana a chegar à final em Roma desde que a parceira de duplas Sara Errani foi vice em 2014. Paolini tem dois títulos e cinco vices na elite do circuito e busca a segunda conquista de WTA 1000.

Paolini tentará se tornar a primeira campeã em casa desde 1985, quando Raffaella Reggi derrotou Vicki Nelson-Dunbar pelo troféu. A tenista de 29 anos terá pela frente na decisão a vencedora do duelo entre a norte-americana Coco Gauff e a chinesa Qinwen Zheng. Ela tem uma vitória em três jogos contra Gauff e ainda não venceu Zheng em quatro duelos.

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Número 5 do mundo, Paolini tem a chance de chegar ao quarto lugar do ranking em caso de título em Roma. Ela disputa a posição com Iga Swiatek, tricampeã em Roma e que caiu ainda na terceira rodada na edição deste ano. A polonesa já será ultrapassada pelas norte-americanas Coco Gauff e Jessica Pegula após o torneio e também pode perder posição para a italiana.

Eliminada na semifinal, Stearns vinha de três vitórias definidas no tiebreak do terceiro set, contra Madison Keys, Naomi Osaka e Elina Svitolina. A norte-americana de 23 anos e atual 42ª do ranking entrará no top 30 após a melhor campanha da carreira em um WTA 1000.

No primeiro duelo entre Paolini e Stearns, a norte-americana contou com uma dupla falta da rival para anotar a primeira quebra da partida, no segundo game, e em seguida abrir 3/0. A italiana por pouco não se viu em uma situação ainda pior, mas salvou os dois break-points que encarou no quarto game e evitou um começo ainda pior.

Depois de perder duas chances de quebras no quinto game, a tenista da casa devolveu o break de desvantagem no sétimo, mas voltou a perder o saque em seguida. Stearns desperdiçou o primeiro set-point sacando em 5/3 e foi quebrada.

A norte-americana ainda teve um set-point recebendo em 5/4, mas não aproveitou a nova oportunidade e depois acabou pagando caro. Isso porque Paolini cresceu na reta final e acabou vencendo os quatro últimos games do primeiro set, saindo de 3/5 para fazer 7/5 e largar na frente.

Stearns sentiu não apenas o fato de deixar escapar a parcial inicial, mas também um pouco o desgaste de sua campanha no torneio, com jogos longos nas rodadas anteriores, e foi dominada no restante do jogo, venceu só o primeiro game do segundo set e então amargou três quebras seguidas.

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Vivi
Vivi
28 dias atrás

Paolini batalhadora, mereceu a vitória. Mas a sensação que ficou no segundo set, é q a americana perdeu a força no braço, sei lá.
De qualquer forma, fiquei feliz pela italiana, mas acho que não leva o título.

Luciano K
Luciano K
28 dias atrás
Responder para  Vivi

Concordo, Paolini sente o peso de final vide RG 2024 e WB também em 2024

Luciano K
Luciano K
28 dias atrás

Grande resultado da Paolini. Voltando a consistência do segundo semestre de 2024. Tem chance considerável de lutar por uma final no RG.

Luiz Otavio
Luiz Otavio
28 dias atrás

Toda vez que vejo ela jogando lembro do Diego Schwartzman. Ambos são “baixos” para o padrão do tenis, porem ela é muito boa jogadora, e ele tb foi.

25 GS Tenista de Condominio
25 GS Tenista de Condominio
28 dias atrás
Responder para  Luiz Otavio

Sim, a Ashley Barty também é bem baixa, mas tinha um talento excepcional. Vou torcer para a Paolini ganhar o aberto de Roma.

Ramiro
Ramiro
28 dias atrás
Responder para  Luiz Otavio

verdade… eles sempre tem dois adversários: o/a jogador/a de turno … e as leis da Física (pela baixa estatura)… rsrs

EVGS
EVGS
28 dias atrás

Roland Garros, no feminino, esse ano está totalmente aberto, se nos últimos 4 anos tínhamos 1 super favorita e pouquíssimas que podiam fazer frente. Esse ano, a super favorita Swiatek chega com pressão como nunca esteve, 1 ano sem título de peso, o último foi exatamente Roland Garros 2024. Além de que várias outras jogadoras subiram bastante o nível, vai ser interessante acompanhar. Seria legal se a Ostapenko caísse na chave da Swiatek, e se enfrentassem nas oitavas, isso é, se elas passarem as 3 primeiras rodadas.

Luciano K
Luciano K
28 dias atrás
Responder para  EVGS

Pode ser na R64.

Paulo H
Paulo H
28 dias atrás

Paolini na final feminina e se Musetti passar pelo Alcaraz e fizer a final masculina com o Sinner, seria o sonho dos italianos. A conferir…

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