Os desmancha-prazeres

O tênis notavelmente competente da número 1 do mundo Iga Swiatek e da estrela ascendente Jiri Lehecka derrubou as esperanças brasileiras em Madri e levaram Rafael Nadal a mais uma cerimônia de despedida na reta final de sua incomparável carreira. Nem de longe, no entanto, se pode falar de surpresas.

Bia Haddad Maia se aproveitou de um começo estranhamente irregular da polonesa. A mim, coube a nítida impressão que Iga respeitou – como deveria mesmo ser – a brasileira, uma adversária que iria se valer de seu segundo saque vacilante e de um tênis de risco para tentar se impor. E foi assim. Mesmo depois de abrir 4/1, Swiatek ainda parecia acuada e sem postura tática definida, forçando o jogo além do que se costuma ver.

Mas aí parou o jogo, foi ao vestiário com caderninho de anotações debaixo do braço e voltou outra jogadora, bem mais próxima do que se espera dela sobre uma quadra de saibro. Chegou a vencer oito games seguidos, agora muito mais firme da base e paciente para trocar direções. Bia lutou muito para reagir, fez alguns ótimos games e reduziu o prejuízo, porém já era visível a diferença de confiança.

A boa notícia é que a brasileira reagiu após uma sequência desanimadora de atuações e resultados, voltou a ganhar de tenistas importantes e ainda mostrou que pode, sim, brigar por coisas grandes no circuito, desde que é claro recupere a parte mental. Madri me deu um considerável alívio quanto a sua sequência de temporada.

Mão pesada e sutileza

Quanto a Lehecka, eu já havia chamado a atenção para a qualidade de seu jogo de base. Porém, suas duas últimas atuações foram de nível excepcional, abusando do primeiro serviço e fazendo um jogo de rede praticamente impecável. Por isso, o placar apertado de dois sets que Thiago Monteiro conseguiu na segunda-feira merece elogios. Não foi tão preciso, nem jogou tão solto como fizera diante de Stefanos Tsitsipas, mas considere-se a velocidade e profundidade dos golpes do tcheco, de apenas 22 anos e que três meses atrás beirou o top 20.

Treinado pelo mesmo Michal Navratil que orientou Tomas Berdych e Jiri Vesely, o rapaz de 1,85m voltou a obter saques acima dos 220 km/h em momentos delicados de sua partida diante de Nadal e bateu com gosto dos dois lados, deixando o canhoto espanhol muitas vezes sem reação. Para completar sua atuação de gala, a variação de subidas à rede contou com voleios difíceis, sutis e precisos, mesmo diante de contragolpes que vinham constantemente nos seus pés. Ao sacar para o jogo, com a Caixa Mágica ensandecida a incentivar seu ídolo, não sentiu qualquer pressão.

É bem verdade que Rafa vinha de uma maratona de 3h05 diante do argentino Pedro Cachin, numa partida de nível técnico mediano mas de enorme empenho físico e emocional. Foram sem dúvida as virtudes do ‘rei do saibro’, que a rigor só mostrou menor agilidade no começo do segundo set contra Lehecka, quando parecia dominado. Depois de três vitórias e quatro jogos em seis dias, dá para dizer que Nadal achou um caminho e que se despedirá de Roma e de Roland Garros como o planejado. E até com chance de não fazer feio, desde que o sorteio das chaves ajude.

E mais

– Jannik Sinner está nas quartas depois de trabalhar duro contra Karen Khachanov. Ainda não se sabe se as dores no quadril são algum limitador, porém ele tem de agradecer Félix Aliassime pela ótima vitória diante de Casper Ruud, em que se deveu muito ao serviço ou à segunda bola. Enfim um grande resultado do canadense. Curioso notar que Sinner perdeu as duas para Félix, incluindo uma surra em Madri de 2022.
– Lehecka enfrenta agora Daniil Medvedev. O russo só teve jogos exigentes, com duas viradas e reação louvável na partida contra Sebastian Korda, em que a eliminação esteve próxima.
– Carlos Alcaraz oscilou muito diante de um animado Jan-Lennard Struff, com direito a muitas escolhas mal feitas. Sacou para o jogo com 5/4 no terceiro e se enrolou. Fará apenas segundo duelo contra Andrey Rublev, outro que se reencontra em Madri.
– Francisco Cerúndolo foi outro destaque do dia, com sua vitória muito segura em cima do bicampeão Alexander Zverev. Enfrenta Taylor Fritz, a quem derrotou por 3 a 1 em Roland Garros do ano passado. O piso veloz da Caixa Mágica no entanto precisa ser colocado na balança.
– Depois de um ótimo começo, em que equilibrou a partida, Thiago Wild se perdeu totalmente contra Alcaraz na segunda-feira. Perdeu nove games seguidos a partir do 3/2 e só lá no fim aproveitou uma queda do espanhol. Eu esperava um pouco mais de resistência, porém faltaram saque e paciência.
– Swiatek faz semi contra Madison Keys, americana respeitável no saibro veloz, com campanha que inclui vitórias sobre Samsonova, Gauff e Jabeur. A polonesa tem 2 a 1, tendo perdido a mais recente, em Cincinnati de 2022.
– A outra semi sai nesta quarta-feira, com favoritismo de Aryna Sabalenka e Elena Rybakina. Mas a número 2 do mundo e atual campeã precisa evitar oscilações diante da adolescente Mirra Andreeva, cada dia mais perigosa.

59 Comentários
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Horacio
Horacio
6 meses atrás

Depois do primeiro set, enquanto Iga estava no vestiário, Bia ficou uns 3 ou 4 minutos saltitando e conversando com seu treinador. Aí começou a virada: essa conversa possivelmente fez com que Bia voltasse a configurar se mentalmente como inferior a Iga. Sua frase posterior confirma isso: “não e a toa que Iga é a número

André Borges
André Borges
6 meses atrás
Responder para  Horacio

Dalcim, você mais se diverte ou mais se irrita com essas pérolas que aparecem?

Horacio
Horacio
6 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Vocês então não acreditam que exista um fator mental na virada? Eu acho que sim porque a diferença técnica entre Iga e Bia não é 6-0, 6-2.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
6 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Então a diferença entre elas é absolutamente técnica?

Walter
Walter
6 meses atrás
Responder para  Horacio

Concordo contigo. A Bia não consegue entregar o jogo que está dentro dela. São flashes e não a constância, e isto é o mental que faz. Gira a variação enorme que todos os jogadoresctem, mas em níveis mentalmente controlados. O Rafael falou isso pra ela no áudio.

Jorge Miguel
Jorge Miguel
6 meses atrás

O legal de ver o Nadal é ver os golpes dele mesmo quem câmera lenta e sem a potência de outrora .
Dalcim,uma vez ouvi de um comentarista que tênis é 50/30/20
mental/técnica/físico ,concorda com essa análise ?

André Borges
André Borges
6 meses atrás
Responder para  Jorge Miguel

Na minha humilde opinião de esportista amador de bom rendimento o mental fica em torno de 70%. Técnico e físico todo mundo treina até quase se igualar, quem manda no fim é a cabeça.

walter alberto
walter alberto
6 meses atrás
Responder para  André Borges

A vitória do Fino sobre o Sampras mostra exatamente este seu ponto. O técnico montou a estratégia e ele seguiu 100% focado nela, apesar da enorme diferença técnica.

Alexandre G.
Alexandre G.
6 meses atrás

Parabéns, Bia. Apesar da derrota para a colecionadora de pneus, voltou a subir seu nível de tênis.

Paulo H
Paulo H
6 meses atrás

Dalcim, nesse afunilamento natural, quem você projeta para a grande final? Sinner vs Lehecka é uma possibilidade ou vão se encontrar antes?

Marcelo Calmon
Marcelo Calmon
6 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Nem um nem outro. Por isso quem aposta fica louco !! Vi só o 3° set do Rublev. Mereceu com folgas.

Jose
Jose
6 meses atrás

Dalcim. Boa noite. Achei que o Wild parecia amedrontado. Você acha que ele sentiu a pressão ?

Nando Parrado
Nando Parrado
6 meses atrás

Dalcim, tendo em que Nadal vai chegar em RG melhor do que em Madrid, honestamente, eu sinceramente não consigo descartá-lo de título. Não sei, mas se chegar 25% melhor do que jogou em Madrid, já consigo vê-lo com chance de título

Marcelo Calmon
Marcelo Calmon
6 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Bom dia,
Se não soubesse a gigantesca história do Nadal, principalmente no saibro, diria que não teria a menor chance em Roland Garros. Fez um jogo bem fraco contra o argentino e ontem nunca pareceu que conseguiria ganhar. Deu seus costumeiros balões para tentar mudar algo, mas não surtiu efeito.
Mas se tratando dele, não duvido de nada.
O Monteiro esteve muito mais perto de ganhar do checo. Jogou uma excelente partida, que foi vencida nos detalhes.
Não vi o jogo da Bia, mas nada de anormal perder da nr 1 do mundo, ainda mais no saibro.

Eneas
Eneas
6 meses atrás

Dalcim, tenho visto vários jogadores dessa nova leva se contundirem com frequência, dois exemplos são o Sinner que ontem estava acusando dores e já andou se afastando por lesão e o Alcaraz que já ficou fora de vários torneios por lesão. Ambos estão sendo cuidadosamente preparados desde criança tanto na parte técnica e quanto na parte fisica, na sua opinião há algum erro no preparo desses atletas, como por exemplo uma sobrecarga de trabalhos físicos, porque com todo preparo que eles tiveram, deveriam ser mais resistentes correto ?

Vinícius
Vinícius
6 meses atrás

Dalcim desculpa fugir do assunto, mas vc sabe me dizer o que o Carlos Bernardes fará após a aposentadoria?muitos árbitros viram supervisores ou algo ainda mais alto, e continuam trabalhando com tênis em si, o Carlos fará essa transição vc sabe me dizer ou ele vai se aposentar de vez do tênis como juiz?

FERNANDO/MG
FERNANDO/MG
6 meses atrás

Prezado Dalcim, achei o estilo de jogo do Lehecka, muito parecido com seu compatriota (Berdych), com o diferencial de ser muito mais eficaz jogando próximo à rede, o que me leva a crer que o jovem theco com a natural evolução de seu jogo, tem todas as ferramentas para uma carreira de maior sucesso que o Berdych. O que vc acha mestre? República Tcheca é uma baita escola de tênis.

Vítor Barsotti
Vítor Barsotti
6 meses atrás

Sinceramente, Dalcim, estou mais pessimista em relação ao Nadal. Me lembrou muito o Federer nas suas tentativas de volta pós-lesão. Vejo que os golpes continuam lá mas falta um pouco de tudo: constância, físico e, principalmente, intensidade. Senti um pouco disso até mesmo na fala dele após o jogo de ontem.

Mas espero estar enganado e que ele possa nos brindar com uma última grande apresentação. Quem sabe o derradeiro confronto com Djoko em RG?

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás

Dalcim. O que você acha desse desmanche de sua equipe. Primeiro foi O técnico goran e agora o preparador físico?

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

São poucos os tenistas tops que jogam sem técnico é preparador físico. Você pode citar alguns dalcim?

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
6 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Talvez já esteja cansado e se preparando para fechar a firma despedindo os último empregados e se preparando para se despedir no final do ano. O que pegaria muita gente de surpresa. Afinal , ninguém conseguirá bater seus recordes. Acho que ele deve estar se sentindo solitário sem o Federer,e agora sem o Nadal. É aquela melancolia batendo na porta.

Alexandre G.
Alexandre G.
6 meses atrás
Responder para  Rodrigo Lightman

Rodrigo, concordo com o seu comentário.
Djokovic só se motiva com grandes jogos e jogadores.
A ausência do Federer e do Nadal com certeza pesa muito na sua motivação.
Só não tenho tanta certeza que ele possa se aposentar já, estando bem física e tecnicamente.

André Aguiar
André Aguiar
6 meses atrás
Responder para  Rodrigo Lightman

Rodrigo, sobre as duas últimas frases do seu comentário, acho bem possível que esteja ocorrendo. A maior motivação era para derrotar os dois maiores rivais e em consequência superá-los nos mais diversos recordes. Na medida em que a maioria desses é alcançada e os dois nêmesis deixam de competir, pode sobrevir um desânimo para seguir adiante.

Gustavo
Gustavo
6 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

“De sua equipe”, achei q era a equipe do Dalcim.
Na continuação do teu comentário que obviamente se tratava do djoko

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás

Alcaraz acaba de perder para o rublev 4/6 6/3 6/2

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

E lembrar que há alguns anos atrás o rublev perdia para o Orlando Luz e Marcelo Alemanha na época de juvenil

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Zormann*

Vanderlei Stefani
Vanderlei Stefani
6 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Segundo o Dalcin,o Alcaraz já estava na final

Sandra
Sandra
6 meses atrás

Dalcim, desculpe o trocadilho , eu sei que joao fonseca mal saiu das fraldas , rsss , mas já tem tantos torcedores que ele já deveria ter uma acessória de imprensa, tá todo mundo querendo saber seus próximos passos .

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Pelo que eu vi não recebeu convite nem para o qualy de Roma e de Roland garros. Vai ter que jogar algum challenger ou qualy de challenger….

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
6 meses atrás

A RESPEITO DO TÊNIS MASCULINO, em se tratando da chegada dos anos 2030, ou seja, daqui a seis anos, minha avaliação é que a nova geração raqueteira, apesar do imponente talento de gente graúda como Sinner e Alcaraz, não terá condições físico-existenciais de alcançar os feitos do big-3, por conta do modelo atual das gestões, que exigem que seus pupilos tenistas sejam firmes à moda do jeito Nutella de ser, enquanto pressão para forjar um novo fenômeno das quadras. São 20, 22 e 24 os slams de Roger, Rafael e Novak, respectivamente, e isto tem um quê de absurdo, não é mesmo, caros colaboradores? O fato é que mediante números tão surreais, creio que será quase impossível que se alcance até mesmo os 14 troféus de nível 2000 de Pete Sampras. Se prestarmos bem atenção nos meandros do tênis de hoje em dia, chegaremos a duas conclusões: que alguns tenistas jogam bola pra caramba, até como os fodões do big-3, e em alguns momentos isolados, até melhor, mas também que são atropelados de forma quase antropofágica por uma indústria que quer só pensa em gigantismo, pois tal contexto resulta numa grana poderosíssima, sendo esta a segunda conclusão. Além do mais, se pensarmos em promessas anteriores aos mesmos Sinner e Alcaraz, que ainda nem chegaram à casa dos trinta anos, a exemplo de Tsitsipas e de Zverev, dentre outros, passa a fazer mais sentido ainda o teor desta postagem. Devo salientar, porém, que não se trata aqui de acreditar ou não no potencial longevo dos tenistas atuais, mas sim de que o cenário vigente desfavorece tanto o Joãozinho da esquina quanto os novos Federer, Nadal e Djokovic, por assim dizer. Tudo somado, o que você acha, JOSÉ NILTON? Quero o seu parecer a respeito…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
6 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Vou comentar também, mesmo que sua pergunta diretamente foi ao Dalcim.
Concordo e acho a geração atual muito boa, do ponto de vista da precocidade e técnica – Alcaraz, Sinner, Fonseca (?), mas, duvido muito que tenham longevidade, como temos o Big3, quente em nossa memória e, por que não dizer, atuante ainda?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
6 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

LUIZ FABRICIANO, creio que eles não chegam nem nos 14 slams do Sampras. Muito obrigado pela anuência…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
6 meses atrás

E Rublev se soma aos desmancha-prazeres, só que dos espanhóis.
Olhando o desempenho do Alcaraz de uns 2 anos pra cá, ele está caindo de produção lentamente. Aos poucos vai perdendo aquela aura de prodígio imbatível. Era 1 do mundo, depois 2, agora 3…
Resta saber se vai conseguir defender a semi de Roland Garros e principalmente os 2 mil pontos de Wimbledon.
Mas é o que eu já havia mencionado anteriormente: ser Top 3 dá o privilégio de ser cabeça-de-chave e muitas vezes entrar adiantado na chave. Mas por outro lado tem que ficar o ano inteiro pressionado pela defesa dos pontos.

Alexandre G.
Alexandre G.
6 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Se o Alcaraz focar em jogar de forma eficiente, PRA GANHAR, e não em dar show com belas jogadas, ele conseguirá voltar ao topo.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
6 meses atrás
Responder para  Alexandre G.

Olha, Alexandre, concordo em parte. Eu acho que tem que se buscar um equilíbrio. O jogador vive de prêmios e quer pontos no ranking, e ao mesmo tempo o público também gosta de jogadas “circences” à la Monfils/Dimitrov/Kyrgios. Este último, aliás, acha que pode jogar só na base do talendo.

Oswaldo Euclydes Aranha
Oswaldo Euclydes Aranha
6 meses atrás

Assistindo o jogo do Nadal vendo os bolões que ele deu vi que não estava em boas condições. Não tenho estado muito presente no blog mas presente no tênis; deixo um abraço para o Dalcim, como também para os afetos e desafetos.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
6 meses atrás

Essa mudança no tênis me agrada demais, hoje foi a vez de Rublev, devolver o saque quase dentro da quadra, jogando com os pés na linha, assim como havia feito ontem o Tcheco contra o Nadal, claro que o espanhol longe de sua forma, mas mesmo assim o antes temido spin de drive, não surtia efeito contra o swing curto tanto de direita como de esquerda.
O tênis, está literalmente dando um passo a frente, deixando tudo extremamente dinâmico, eu gosto demais desta forma de jogar, e acho que Alcaraz terá que fazer ajustes até severos em seu jogo, já que não é tão resiliente como o Medvedev por exemplo.
Dalcin vi um jogo do garoto que bate dos dois lados trocando a mão, confesso que achei que ele seria mais efetivo, mas mesmo assim é incrível ver, ele até saca tanto com a direita ou a esquerda, seu adversário era um menino como ele que batia o revez com uma mão, foi um jogo bastante disputado, sendo decidido no terceiro set, a ambos sacavam o primeiro saque em média 150 km/h, algo surpreendente.

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás
Responder para  Marcelo Costa

Vi tb Marcelo. Só bate de forehand.dalcim tinha uma tenista alemã que só batia de forehand você lembra do nome dela?ou era grega?ambidestro

Paulo Almeida
Paulo Almeida
6 meses atrás

Torcerei para um campeão inédito, de preferência o ótimo Lehecka.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
6 meses atrás

https://tenisbrasil.uol.com.br/presente-de-nadal-para-cachin-divide-opinioes-no-circuito.html. Esse tcheco deve ser discípulo de um dos participantes do blog, pela arrogância ímpar. O Cachin fez de tudo pra ganhar, levou o jg para o terceiro set, mas jogou contra uma lenda viva do esporte. Concordaria com o cara se o pedido fosse feito antes da partida, aí de fato seria algo inaceitável, mas nas circunstancias em q ocorreu me pareceu algo “normal”, o cara pediu uma camisa para o ídolo q está para se aposentar…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
6 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Concordo plenamente com você. Ainda teve a coragem de dizer, sem coerência nenhuma que não faria ali, mesmo que tivesse com vontade, mas se se encontrassem em outro local, oy seja, deixaria o certo pelo acaso. O certo, certamente porque o Pedro perdeu o jogo, porque do contrário, não acho que teria coragem de tal pedido.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
6 meses atrás

“E até com chance de não fazer feio, desde que o sorteio das chaves ajude.”
Para Sandra, quando se fala de sorte e sorteio.
Dalcim, o Alcaraz perdeu o aura/status de imbatível? Lógico que ninguém é, mas, ele estava quase assim.
E o que foi aquele estádio praticamente vazio no jogo da Iga x Bia?
Grande abraço.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
6 meses atrás

Continuam as contusões assolando os principais nomes do ranking. Ontem Sinner não entrou em quadra, hj o Medvedev abandonou. RG perigando ter uma chuva de desfalques, isso pra não falar em Roma.
Com a chave remanescente, torcerei p o tcheco, que é uma boa novidade…

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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