Ainda que não tenha jogado seu melhor, Novak Djokovic encarou de forma bem diferente do que vinha fazendo esta sua estreia em Roland Garros. Mais vibrante e intenso, passou a ter trabalho real contra o bom sacador Pierre Herbert sob teto fechado e isso afinal de contas foi uma boa notícia.
O sérvio retornou a Paris, onde defende o título e o número 1, com pouca rodagem no saibro, fruto de derrotas de sabor amargo e de um tênis pouco consistente. Assim, elevar a concentração para conter a empolgação da torcida e de Herbert acabou por ser um teste mais duro do que o esperado. Concedeu um único break-point, sacou muito bem nas horas importantes e foi econômico nos erros, com apenas 18.
O saibrista Roberto Carballes perdeu os dois confrontos anteriores para o tricampeão, no US Open de 2019 e na Austrália do ano passado, e na teoria irá propiciar pontos muito mais longos, tentando trazer o jogo para seu forehand. Ou seja, o 63º do mundo exigirá adaptações, o que cabe como uma luva para o momento de Nole, à procura de ritmo e confiança.
Ruud domina Felipe
Felipe Meligeni também deu adeus a Roland Garros logo na rodada inicial, mas fez tudo que pôde diante de Casper Ruud, que atingiu as duas mais recentes finais do torneio nesse mesmo gigante estádio em que o paulista pisou pela primeira vez. Felipe arrancou golpes poderosos lá de trás, procurando ser o mais agressivo possível, e isso é claro custou quase o dobro de erros (33 a 18).
Sua pior produção acabou sendo mesmo na devolução. Ainda que o norueguês não seja exímio sacador, Felipe só arrancou um break-point, quando poderia ter voltado no primeiro set. “Foi difícil dormir”, ressaltou a ansiedade da estreia, admitindo que até exagerou na parte ofensiva. De qualquer forma, ganhou elogios do 7º do mundo. “Ele é perigoso, foi uma partida de alta qualidade”.
Ruud pega agora Alejandro Davidovich Fokina, que anunciou Fernando Verdasco como novo treinador e venceu o duelo entre eles em Paris de três anos atrás. O confronto no geral está 2 a 2 e então merece máxima preparação. A caminhada de Ruud não é mesmo fácil. Caso avance, deve pegar Taylor Fritz ou Tomas Etcheverry antes de desafiar outra vez Djokovic.
Força bruta
Na base de seus poderosos golpes, sempre a partir de um saque muito efetivo, Aryna Sabalenka e Elena Rybakina não economizaram nos winners. A cabeça 2 disparou 27 em 15 games e a cazaque, 36 em 18. Ambas é verdade jogaram sob teto e isso ajuda muito em outro dia frio e úmido em Paris.
Sabalenka ainda teve um serviço quebrado por Erika Andreeva, 100ª do ranking, e será super favorita contra Moyuka Uchijima. Sem competir desde a semi de Madri, Rybakina precisa achar ritmo logo, já que Elise Mertens e depois Elina Svitolina ou Anastasia Pavlyuchenkova tendem a estar em seu caminho.
Resumão
– O dia marcou também o retorno de Pablo Carreño ao circuito, depois de sete meses parado, e até deu um susto no argentino Mariano Navone, ao vencer o primeiro set. Depois foi caindo naturalmente de produção.
– Navone entrou para a história ao ser o primeiro debutante de Slam a já figurar como cabeça de chave.
– Favoritos como Holger Rune, Alex de Minaur, Taylor Fritz e Tomas Etcheverry, ainda que os dois últimos tenham deixado um set para o adversário, também avançaram. E nenhum me empolgou. Gostei mais do pouco que vi de Jan-Lennard Struff em cima do quali Burruchaga.
– Inesperado campeão de Lyon, o garoto Perricard virou xodó da torcida e imprensa francesas, mas caiu no quinto set para Goffin, hoje 33 anos e 115º do ranking.
– Mais um adeus nesta edição, agora de Alizé Cornet, totalmente impotente contra Qinwen Zheng mas merecedora da bela homenagem.
– Uma das mais perigosas jogadoras que não são cabeça, Mirra Andreeva fará jogo bem interessante de segunda rodada contra Victoria Azarenka.
– Melhores promessas desta quarta-feira: Shelton-Nishikori, Hurkacz-Nakashima, Shapovalov-Tiafoe e Kotov-Wawrinka. Tanto Sinner como Alcaraz não devem perder sets para Gasquet e De Jong.
– Já o feminino terá Swiatek-Osaka como máxima atração, mas também Samsonova-Anisimova, Kenin-Garcia e Gauff-Zidansek.
Dalcim,
Favor mandar de novo o link da Liga do Tênis Brasil no site de Rolanga !!
Obrigado
A Liga Tenisbrasil é a de número 4704 e o link é https://gaming.rolandgarros.com/fantasy/#welcome/register/?sponsor_player_code=z6fuepq&league_id=4704
Dalcim, você acredita que a Bia ainda dará a volta por cima? Se sim, o que ela precisa fazer para voltar às boas vitórias e aos títulos?
Acredito que ela tem chance, sim, Francisco. Porque o tênis dela tem qualidade e modernidade. Mas é claro que precisa de acertos, a partir do saque. Porque seu estilo depende de comandar os pontos e o ataque logo nas primeiras bolas. Se a ideia é jogar como fazem Sabalenka, Rybakina ou Kvitova, o primeiro saque é crucial.
Talvez na grama, piso onde ela adaptou-se maravilhosamente bem, seja o ponto de virada na temporada ruim dela. Ouremos!
MAIS QUE A SIMPLES ORAÇÃO, o caso requer uma novena dourada, já que o jogo de Beatriz é próprio de quem atirou pedras na cruz…
A evolução do argentino Navone está meteórica, lembro que há pouco tempo era jogador de challenger. Agora, é cabeça de chave em Grand Slam. A escola argentina sempre produzindo excelentes tenistas.
Como saca o francês! Belo teste pro Djoko, que se mostrou muito focado! Cresceu nos momentos importantes e segue em frente.
Mestre, você ainda tem o sérvio como favorito? Eu acredito no 25th!
Sim, continua favorito.
Meu ranking de outfit até agora:
Nishikori > alize cornet > Flávio cobolli> Iga> Dimitri> djoko > medvedev
Não vi Nishikori e Cobolli ainda, mas Alizé foi realmente muito bonito.
O do Djokovic para mim, é o mais bonito da Lacoste que ele já usou.
LUIZ FABRICIANO, o vestido de Aryna para desfilar na capital da moda, Paris, é qualquer coisa de deslumbrante; detalhe: repare que grafei vestido e não saia com camiseta acompanhando, como é o habitual para as meninas em quadra, ou seja, Aryna, se não inovou ao trajar uniforme de modo contrário às convenções, ao menos ousou ser também ela a exceção da regra, como poucas ousam fazê-lo. Christian Dior( 1905 – 1957 ) deve estar revirando no túmulo, tamanho o acinte, bom gosto e elegância por parte da bela, selvagem e excelente tenista Aryna Sabalenka…
Aryna é exatamente isso.
LUIZ FABRICIANO, ela é maravilhosa…
Valeu pelos comentários e complementos, Luiz
Meu caro Gustavo, finalmente vi o Nishiikori.
Meu amigo, para mim o do Djokovic é #1, sem trocadilhos, rsss.
Hehehe. O Nishikori hj usou outra roupa.
Gustavo, a Adidas voltou a fazer roupas como no passado, que me fez ser seu fã desde criança.
Os de Aliassime e Tsitisipas estão um primor de esportividade e estilo.
A bermuda branca de Djokovic hoje não me agradou não…
Djoko tá com um buraco na cabeça desde a semana passada. Certamente raspou para os exames neurológicos.
Pra ver se tem alguma coisa na cabeça oca dele… Ou pra inserir algum chip de como aprender a volear, dropar ou fazer um smash minimamente decente.
O chip de voleio e de drop shot ele já tem e funciona muito bem, já o de smash…
O de smash foi espetacular ontem e em muitos jogos desde 2018.
Ele tem o chip de como imprimir um trivice em WB ao goat da shopee suíço.
Kkkkkkkkk
Putz!
Na amígdala não.
E também o de ser eliminado precocemente em SEIS Torneios CONSECUTIVOS, sendo que o tal Chip falha tanto , que o “ goat “ Paraguaio não teve um ÚNICO Break Point na Semi do AOPEN 2024 . Outro recorde imbatível …Rsrsrs Abs !
24 >>>> 20
Quartas e semi só são precoces para um GOATaço mesmo, que não aceita menos do que título. Já pro da Shopee, cair em segunda e terceira rodada era de boa.
Rsrsrs, abs!
” goat ” Paraguaio não era franco favorito para o AOPEN ????. Com o tal chip cair na Semi tomando surra não foi precoce ??? . Na verdade foi vergonhoso assim como as demais derrotas em sequência kkkkkkkkk. Abs!
Claro que não foi precoce e nem surra: foi semifinal e perdeu pro campeão em 4 sets.
Precoce é cair pra Andújar, Basilashvili, Kokkinakis, Seppi, Ramos, Rublev, Cañas, Stakhovsky, Robredo e mais um monte de humilhações em rodadas iniciais que eu só vou terminar amanhã se for lembrar de tudo.
A conferir, rsrsrs, abs!
Cañas duas vezes seguidas.
Exato, no DS de 2007.
Ontem ele acertou todos os smashes e um foi espetacular, caindo pra trás. Em relação a drops e voleios, ele humilha o pobre Terceirão, prezado Marquinhos/Robert Souza/Sidnei.
Tem o chip de como ganhar RG mais de uma vez.
Na verdade , os americanos introduziram um chip na cabeça dele durante a guerra da Sérvia num experimento secreto (top secret), um pouco antes dele ir treinar em Munique. Dessa vez foi apenas uma calibração do chip. Agora eu me pergunto o porquê dos americanos não usarem esse chip em seus jogadores, estão precisando há anos.
Raspou no local onde a garrafa caiu. Esqueci de completar.
Ahh, agora sim.
Faz todo sentido então o desconforto pós-garrafada.
Ouvi o podcast e juntando o que restou do sentimento depois da derrota da Bia – triste, mas não surpreendente – ao menos ela deu um alento à torcida. Duas coisas me chamaram a atenção:
1) ela não vai abaixar a cabeça. Espero que assim seja, porque o que não falta é palpiteiro de meia pataca a dedilhar críticas no celular. Fácil… pra quem não enfrenta cansaço físico e mental, sol, umidade, diferença de fuso horário, contusões, pressão de todo lado, peregrinação por hotéis…
2) e o + importante: ela disse estar bem fisicamente. Só aí já é mais de meio caminho andado.
N A D A L – fica claro que ele não quer e não aceita a ideia de parar. Vai tentar até o último instante. Mas voltar ao Top 5, acho quase impossível.
“1) ela não vai abaixar a cabeça. Espero que assim seja, porque o que não falta é palpiteiro de meia pataca a dedilhar críticas no celular. Fácil… pra quem não enfrenta cansaço físico e mental, sol, umidade, diferença de fuso horário, contusões, pressão de todo lado, peregrinação por hotéis…”
Puxa, enfrento tudo isso em minha profissão também, além de eventualmente, conta bancária negativa.
Se está bem fisicamente, deveria cuidar mais dos outros dois pilares que sustentam o jogo então.
LUIZ FABRICIANO, fala para o seu interlocutor desavisado, que Beatriz não é tão mais importante que seus pares, a ponto do “cansaço físico e mental, sol, umidade, diferença de fuso horário, contusões, pressão de todo lado, peregrinação por hotéis…” terem preferencialmente ela como Cristo. O sol, bem como demais fenômenos da natureza e as anomalias físicas, é para todos, com o perdão pelo clichê…
Acontece que as pessoas são diferentes, então estes fatores todos citados afetam em maior ou menor grau cada um. Tenha uma boa tarde.
QUE RESPOSTA BRILHANTE, as pessoas são realmente diferentes…
Na verdade ele não queria uma festa de despedida. Com certeza volta ano que vem, já aposentado, para uma cerimônia de agradecimento pelos serviços prestados.
Acredito que não. Ele vai se despedir igual ao Guga dentro da quadra principal em 2025 em Roland garros.
Dalcim,
Não sei se tem esta estatística, mas queria saber quem e quando foi a última vez que aconteceu de todos os tenistas de simples (masculino e feminino) de um mesmo país serem eliminados na primeira rodada de um slam (com no mínimo 5 representantes)?
Tentei achar esta informação e não consegui. Tomara que este não estejamos num grupo “seleto”.
Abs e parabéns pelo blog!
Obrigado, Ronaldo! Olha, ao menos posso te dizer que a Grã-Bretanha viveu o mesmo drama neste Roland Garros, com derrotas de estreia de Draper, Evans, Murray e Norrie no masculino e de Dart e Boulter no feminino. Mas jamais vi estatísticas sobre isso. Lembro de uma derrocada não muito distante dos americanos em Roland Garros. Se obtiver mais informações nesse campo, certamente divulgo aqui ou te mando no email. ABração!
Paula Badosa e Katie Boulter frente a frente na quadra 9.
Ambas loiras e fisicamente semelhantes, se você não olhar seus rostos.
Ambas vestindo exatamente a mesma roupa da Nike, também usando exatamente a mesma raquete Wilson (mas isso é impossível de evitar).
Kkkk
Boss, e sobre o Fognini, que deu um passeio em seu adversário?
Puxa, não vi nada além do resultado mas Dognini fez uns bons jogos no saibro, vencendo Djere e Evans.
Destaquei pelos dois primeiros sets vencidos facilmente, em alusão ao talentoso Fognini, porém, em final de carreira e que há tempos, não brilha em nenhum torneio.
Fognini foi o cara que mais gostei de ver jogar nos vários Rio Open que fui. Não faz força nenhuma, troca a direção da bola com uma naturalidade impressionante. Não sei se se dedicasse mais e cuidasse mais do físico , poderia ter sido TOP 10 por muitos anos.
Idemo GOAT.
Faltam 6,
Agora estou mais tranquilo. Esta contagem regressiva se mostrou novamente infalível no AOPEN 2024, quando o “ goat “ era super favorito e levou uma surra . Mas e’ compreensível depois da grande vitória contra o fenomenal Pierre Leclerc ( digo , Herbert rs ) . Francês que jamais ganhou um ATP e com NENHUMA final nem em ATP 250 no Saibro. Realmente foi grande teste para o “ goat “ …rsrs,Abs !
POEMA PRA BURRO
a idade da pedra inda era moça
e O Processo, bem doloroso e lento,
no entender dos desavisados.
enquanto isso, lhes contemplava a estante,
toda trabalhada em madeira de lei.
as cabras de Ariano Suassuna
eram bem mais eloquentes,
ao contrário de brutos, que apenas
rachavam coco na internet.
mediante a inconsistência da matéria,
como se o nome da rosa não fosse rosa,
levavam a vida na miséria,
desaprendendo palavra,
desconversando fala,
desconstruindo o concreto,
sem o velho Machado na sala,
ou nem ao menos Casmurro na mesa,
que apenas observava
a desavença entre vencidos…
não tendo, portanto, o Dom,
um só lia Nietzsche sem bigode,
o outro, não bastasse ser falso ideólogo,
discordava que autoajuda
era um gênero horrendo, e é,
e eu continuo comendo
a Capitu e a Madame Bovary.
VALMIR DA SILVA BATISTA
Diante dos vexames nas anteriores partidas eu já tinha recomendado a aposentadoria do Djokovic, ainda bem que o Dalcim não permitiu a mensagem, vamos ver!
Sua mensagem apareceu sim, um tanto afoita por sinal.
Eu tb li
“AINDA BEM QUE O DALCIM não permitiu a mensagem”, ou seja, este é um belíssimo exemplo de como não se valorizar e de como ser subserviente a interlocutores…
Eu não bloqueei mensagem alguma nesse sentido, já que seria uma opinião técnica. Aliás, o Aranha vive não encontrando suas postagens aqui. Ou ele falha no envio, ou falha na localização.
Teve uma resposta que enviei para ele, nessa temática sugestiva da aposentadoria do Djokovic, muito respeitosa, como é de meu costume, que não apareceu.
JOSÉ NILTON, ou há um revezamento de falibilidades entre o seu modus operandi e o do ARANHA…
Todas as vezes eu provei a ele que o comentário dele estava no ar, ele que se confundiu de onde postou.
JOSÉ NILTON, qual o seu ex tenista e qual a sua ex tenista preferidos, ou seja, os que mais gostava de ver jogar? E qual os seus dois preferidos em atividade, ou os dois que mais gosta de ver jogar atualmente? Esquece grau de eficiência, fator ranking e estatísticas como um todo, pois não pergunto ao jornalista, e sim ao cidadão apreciador de tênis JOSÉ NILTON…
Não dá para falar em um nome só, mas em épocas. Primeiro Borg, depois Lendl, depois Sampras, depois Guga, depois Federer, mas sem prejuízo de inúmeros outros que eu apreciava, como Edberg, Rafter ou Connors em seu fim de carreira. O novo Djokovic (ou seja o mais versátil e agressivo), Alcaraz, Kyrgios e Monfils têm minha preferência atual, para citar alguns exemplos. O feminino também segue esse padrão. Eras de Navratilova, Seles, Serena, Henin e Barty. Hoje eu diria que Swiatek e Sabalenka me atraem pela diferença de estilos, assim como Svitolina e Jabeur, mas admito uma torcida especial pela Leylah.
Eu particularmente acho melhor parar de torcer para alguma jogadora no feminino, acho que dou azar: torcia para Seles e veio a facada, depois Sharapova e veio doping, Halep idem. Passei para Barty e ela parou… estou até com medo de continuar a torcer pela Sabalenka, rs
Hehehe…..tá torcendo para a Bia né
Ha ha ha, não quis abordar isso, mas…
JOSÉ NILTON, meu objetivo foi cumprido, ou seja, consegui, via abstração do especialista José Nilton Dalcim, que me revelasse suas preferências quanto a ex tenistas e tenistas ainda em atividade. Estou mais contente ainda por seu bom gosto ser praticamente igual ao meu, à parte as inclusões de Lendl, Kuerten, Navratilova e Swiatek. Não que eu não goste deles, mas não foram ou não são capazes de encher os meus olhos. Mas o mais incrível na sua lista, JOSÉ NILTON, é que consegui também que você declarasse, talvez como jamais visto aqui, seu apego ao outsider Nick Kyrgios. Agora quero ver o que os falsos moralistas desta confraria dirão a seu grão mestre, já que nas oportunidades em que afirmei neste espaço que gosto pra caramba de Nick, fui prontamente apedrejado. Em tempo: ao invés de Lendl, John McEnroe; ao invés de Kuerten, Marcelo Ríos; ao invés de Djokovic, Marat Safin; ao invés de Navratilova, Martina Hingis; e ao invés de Swiatek, Jennifer Capriati; quanto a Leylah Fernandes, gosto dela, mas ainda a estou observando com olhos de quem espera um pouco mais. Mas claro, aí já sou eu, com minhas exceções à “nossa” lista de tenistas preferidos. Gracias…
Não aprovo as atitudes intempestivas de Kyrgios, sua forma mal educada de agir em quadra, mas tecnicamente falando é talvez um dos tenistas de maior qualidade que vi no circuito, a nível de McEnroe ou Federer. Até acho divertido essa postura de ‘bad boy’, mas jamais a falta de educação.
JOSÉ NILTON, mas diferentemente de você, a maioria desavisada põe nivel técnico e “atitudes intempestivas” no mesmo pacote, e não quer nem saber de discernir. Em tempo: onde grafei Marat Safin, leia-se Rafael Nadal, já que se trata de sequência a respeito de tenistas ainda em atividade…
Concordo muito com isso.
Kyrgios joga muito fácil, mas só quando deseja.
E má educação com falta de respeito, eu jamais apoiarei.
Mas, reconheço que ele tem melhorado nesse quesito.
Não sei que troca de ideias ele e Djokovic tiveram nos bastidores, mas que a relação de ambos melhorou muito é indiscutível.
A final de Wimbledon foi a maior prova disso.
O primeiro jogo de tênis que eu vi na TV foi a final de Forest Hill entre Andres Gomez e Yannick Noah em 1987. Comecei a jogar tênis nesse ano torcendo para Boris Becker. Peguei o final da carreira de Martina Navratilova e gostava dela também. Nessa época passavam poucos jogos na TV. Assisti a final do master em que Becker venceu Lendl no quinto set no Madison Square Garden. No último ponto do quinto set, depois de 30 trocas de bola no fundo de quadra, a bola de Becker bate na fita e cai do outro lado, sagrando se campeão. Lembro que fiquei até tarde assistindo esse jogo.
Gostava também do brasileiro Luiz Mattar. Sempre assistia o saudoso Itaparica Open que passava na bandeirantes. Inclusive passei alguns dias nesse resort em 2011 e pude conhecer as quadras que tanto eu assistia na TV.
Outros jogadores que apreciei foram Sampras, Rafter, Safin, Guga, Dustin Brown e Federer e Djokovic no início da carreira. No feminino Navratilova, Sabatini, Hingis e Maria Kirilenko.
Nos dias atuais torço para Sinner por gostar do comportamento dele e por ter cidadania italiana.
RODRIGO LIGHTMAN, legal sua trajetória como jogador amador de tênis e a relação que tem com este esporte…
Obrigado VALMIR !
Esqueci do grande Del Potro…..torcia para ele. Pena que teve muitas lesões, teria sido big 5 e Federer , Nadal e Djokovic teriam menos Slams.
RODRIGO LIGHTMAN, não sei se “Nadal e Djokovic teriam menos slams” confrontando um Del Potro inteiro, mas este era, com certeza, um tenista brilhante…
Tb acontece em RG…
Apenas 2 partidas estão sendo disputadas, nada mais para fazer além de assistir tênis por causa da chuva e ainda assim as arquibancadas inferiores do Chatrier estão 2/3 vazias.
E todos os lugares estão vendidos…, o que nos leva ao sistema de convites.
Pq lá em cima, onde a população pagou pelo seu lugar, até que tem bastante gente…
Felipe Meligeni caiu na primeira rodada assim como todos os outros brasileiros, mas, se isto é consolo, tivemos o mesmo resultado de uma das maiores escolas de tênis da história: a Inglaterra. Não conseguiram um único tenista na segunda rodada de Roland Garros: Jack Draper, Andy Murray, Cameron Norrie, Daniel Evans, Harriet Dart e Katie Boulter foram todos foram eliminados.
E no qualificatório eram quatro homens e duas mulheres. Ninguém passou. Cinco eliminados na Q1 e um na Q3.
Dalcim, falando de tênis feminino apenas, depois de ver o sofrimento de Bia Haddad com as devoluções da italiana e vendo agora, o que Osaka está fazendo com Iga, pergunto-te:
Dada à imensa maioria das tenistas sacarem em velocidades inferiores aos homens, não deveriam essas mesmas tenistas se especializarem em devoluções, especialmente de segundo serviço?
Ou já há essa mentalidade?
Valeu!
Ah, isso já consenso, desde os tempos em que Serena e Venus mostraram a importância do ataque ao segundo serviço, Luiz. Este aliás foi o ponto que mais evoluiu no tênis feminino nas últimas duas décadas e com os novos equipamentos (raquetes e cordas). Por isso, você vê muitas jogadoras dando importância ao aproveitamento de primeiro saque, com certa margem de segurança.
E está cheirando a pneu na Phillipe Chatrier!
A Osaka conseguiu perder o jogo. Baixou um mental de geleia absurdo na japonesa na hora de decidir. Parece até alguém que conheço.
Pois é, furou o pneu que parecia certo.
Como torci para Iga hoje.
Osaka tinha um 30×0 no game decisivo e jogou um forehand bobo na rede.
É MARAVILHOSO VER NAOMI OSAKA jogando em alto nível novamente, gosto muito dela e do seu jogo…
E do amarelão Zverev você gostou?
PAULO ALMEIDA, se estiver falando da partida contra Nadal, trata-se de um jogo isolado, em que o alemão amarelão mereceu a vitória, mas ainda assim, um jogo isolado, e eu já lhe disse várias vezes que não costumo pautar minha avaliação sobre os tenistas a partir de uma única vitória, de uma única derrota e de um único título. Agora caso você esteja se referindo ao troféu do master 1000 de Roma, Alexander Meneghel não fez mais que sua obrigação, num torneio esvaziado pelos principais raqueteiros do circuito, ainda que o talzinho amarelo tenha merecido a vitória final…
Jogo isolado?
O alemão “amarelão” ganhou 4 vezes de cada um do Big 3, fora outras derrotas que vendeu bem caro. Além disso, possui ouro olímpico, 2 Finals e 6 Masters. Portanto, se trata de um grande campeão.
PAULO ALMEIDA, o que será que falta, né? Pois é, o que será que falta, já que Alexander Meneghel conquistou os principais torneios do circuito? Ah, “ganhou 4 vezes de cada um do Big 3, fora outras derrotas que vendeu caro”? Em primeiro lugar, derrotas, caras ou baratas, não são vitórias, ou seja, são derrotas, você sabia? E mais: claro que não é desimportante o alemão amarelão ter vencido cada qual do big 3 quatro vezes, mas quantas foram suas derrotas para a santíssima trindade do tênis? Ainda que tenham sido menos, mas foram muito menos já que o número referência é quatro? Não, né? Ou seja, você fala como se o tedesco tivesse realizado feitos equiparáveis aos caretas suíço, sérvio e espanhol. Pelo contrário, ele sequer chegou, em quase dez anos de circuito profissional, nas unhas de Andy Murray e de Stan Wawrinka, para não falar de Dominic Thiem, que só não foi mais longe porque mudar a empunhadura é algo demasiado agressivo ao corpo praticante, e também de Daniil Medvedev, que nunca foi um tenista brilhante, mas que já bateu com autoridade num ou noutro da referida tríade em jogos de torneios muito mais importantes. O que o tal amarelo fez em dez anos de amarelismo maior que a suposta condição superlativa, Alcaraz e Sinner fizeram em dois ou três anos de carreira, em se tratando de torneios nível 1000 e principalmente de nível 2000, e só não fizeram mais, justamente porque ainda não tiveram tempo hábil para tal, já que fazem parte da geração posterior à do talzinho. PAULO ALMEIDA, aprende uma coisa, Alê é um bom tenista, o que significa dizer que é melhor que Mischa Zverev, mas que se trata de um Stefanos Tsitsipas nascido na Alemanha…
Você é bem desinformado e ainda tenta falar com autoridade, rsrsrs.
Zverev tem 4×3 sobre Federer e perde pra Nadal “apenas” por 4×7 e pra Djoko por 4×8. Isso você pode verificar com facilidade no site da ATP.
Não, ele tem 6 Masters contra 5 do Alcaraz e 2 do Sinner, além de 2 Finals e ouro olímpico, que nenhum dos dois tem; Tsitsipas tem 3 Masters e 1 Finals, ou seja, também perde. Ele realmente só fica devendo em Slam (a única coisa que você acertou).
Na próxima, pesquise melhor!
PAULO ALMEIDA, não é que eu seja “mal informado”, mas sim você que não prestou atenção direito no teor do meu comentário, especialmente na sequência em que digo que as vitórias e derrotas não foram muito menos nem muito mais por parte do tedesco, em relação ao “número referência” por você citado, o número quatro. Por conta da referida desatenção como leitor, meu parecer é ratificado pelo seu próprio argumento, quando diz que “Zverev tem 4 x 3 sobre Federer”, ou seja, somente uma vitória a mais, e diz ainda que o amarelinho “perde pra Nadal ‘apenas’ por 4 x 7 e pra Djoko por 4 x 8″( aqui, cabe perguntar: por que é que você grafou o advérbio “apenas” em relação às derrotas de seu pupilo para o espanhol e para o sérvio, e não fê-lo em relação à vitória a mais que ele tem sobre o suíço? Mesmo porque, a discrepância de vitórias do espanhol e do sérvio sobre o seu alemãozão é maior que a do mesmo sobre o suíço ). Ainda a título de ratificação do meu parecer, o comparativo que estabeleci entre Alexander Meneghel, Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, não foi meramente a partir da quantidade de títulos em si. Insisto que se você tivesse prestado atenção direito no que escrevi e se eximisse de se deixar atacar pelo monstrinho do imediatismo, teria percebido que o contexto comparativo deu-se a partir dos “quase dez anos” que o irmão de Mischa Zverev tem de circuito profissional, enquanto o italiano, se tem sete, é muito, e o espanhol mal chega a quatro, sendo que ambos, somados, já ostentam três slams como diferencial. Juntando os cacos do acervo de Zverev, a média tempo em atividade/idade/quantidade de troféus diz que ele deve, e muito, ao circuito e principalmente a si mesmo, e não, é claro, a Sinner e Alcaraz, que citei apenas à guisa da necessidade de alguns nomes, para melhor fundamentar a lógica do meu pensamento. Em linhas gerais, PAULO, não é que eu não goste de Zverev ou de seu jogo, eu só acho que ele poderia( e deveria ) pesar mais do que vale, criando um amálgama de qualidade com quantidade, algo mais big-10 e amiúde, entende? Mas como assim, Zverev “realmente só fica devendo em Slam”? Você alude a slam como se os torneios nível 2000 não fossem a razão de ser para as três instituições mais importantes do tênis, ou seja, para a WTA, a ATP e a ITF, e sobretudo para os maiores interessados, que são, obviamente, os tenistas. Cadê as aspas no adjetivo de dois gêneros e substantivo masculino? Não tem, né? Então, na próxima, pesquise o quanto pede a sua condição, ou se preferir, me deixe falando sozinho, como já andou prometendo umas quinhentas vezes…
Já esperava mais um tijolaço com tergiversações fugindo do assunto, mas vamos ficar no que interessa.
A vitória do alemão não foi um caso isolado como você disse inicialmente, pois ele tem 12 vitórias sobre o Big 3 e lidera o confronto contra o Federer; também tem mais 1000 do que Sinner e Alcaraz, sendo que você achava o contrário antes do meu esclarecimento.
Aceite sua desinformação que fica menos feio.
PAULO ALMEIDA, como é que estou disserto à base de “tergiversações fugindo do assunto”, se meu texto está apinhado de expressões entre aspas alusivas ao que você postou aí acima? Quem está “fugindo do assunto” é você, que resgatou uma declaração minha a uma colocação sua acerca da primeira rodada em Roland Garros/2024 e enfiou na sequência vigente da nossa contenda. Suponho que pelo fato de não ter suporte para explicar o advérbio “apenas” utilizado a respeito da maior diferença de derrotas de Zverev para Nadal e Djokovic, ao invés de ter feito uso do mesmo advérbio sobre a diferença mínima de vitória do alemõzinho sobre Federer, aliás, este é outro fator que deixa claro quem é que está “fugindo do assunto” aqui, já que falávamos das partidas do alemão amarelão contra o espanhol, o Sérvio e o suíço, isoladamente, e não de suas “12 vitórias sobre o Big 3”, a partir de uma somatória forjada, para que eu não lhe deixe no vácuo da pobreza argumentativa, por conta do revanchismo tolo que insiste em alimentar em relação à minha pessoa. E a dicotomia se configura ainda mais bisonha, quando me faço lembrar que foi você mesmo quem primeiro citou os placares isolados entre Zverev e Djokovic, Zverev e Nadal e Zverev e Federer, e agora vem com esse plano B ridículo, tentando explicar o inexplicável. Não seria mais coerente você afirmar que o tedesco é um dos tenistas de sua predileção, ao invés de ficar se contradizendo, inclusive ao não me deixar falando sozinho? Declarar que gosta deste ou daquele tenista é um argumento irrefutável, além de ninguém ter nada a ver com isso, entendeu? Sobre Zverev ter “mais 1000 do que Sinner e Alcaraz”, creio que você, mais uma vez, não prestou atenção direito no que escrevi acima, pois tratei a respeito do aspecto quantitativo de torneios em geral, relacionando o tempo em atividade de cada um, bem como as suas faixas etárias, ou seja, estou desconfiado de que você não lê meus comentários coisa nenhuma e apenas se permite o prazer de me aporrinhar gratuitamente. A propósito, PAULO, qual é o seu problema, hein? Tem dificuldade de me deixar falando sozinho, como prometido incontáveis vezes, é isso?
Eu não torço pro Zverev e sim pro Djokovic. Só mostrei fatos acerca do alemão e já te refutei. Se não quer aceitar, não posso fazer nada.
Sim, já te deixei falando sozinho das outras vezes e esse é meu último comentário aqui. Pode ficar com a última resposta, já que não sossega de outra forma.
Abs.
“SE NÃO QUER ACEITAR, não posso fazer nada”( quanto a isto, eu não sabia que era, ou é, obrigatório um interlocutor aceitar a colocação do outro, ficando o obrigado sem poder dizer mais nada ); “já te deixei falando sozinho das outras vezes e esse é meu último comentário aqui”( é engraçado, você já disse isso das outras vezes, parece até que copiou e colou a mesma frase, ou seja, que não precisou se dar o trabalho de digitar ); “Pode ficar com a última resposta, já que não sossega de outra forma”( pelo jeito você é que se vê na condição de preferencial, em se tratando de dar a última resposta, pois como é que poderia saber que eu não voltaria aqui após mais essa sua incursão aí acima? Acaso seus pareceres são pautados em suposições? E mais: num debate, todos temos direito a fazer a próxima colocação, e mais uma e além, seja a última ou não. Portanto, no meu caso, não se trata do chilique de querer dar a última palavra, mas sim da consciência de que ainda tenho algo a dizer e digo, ok? ). Para encerrar( ou não, pois não sou lacrador ), eu não disse que você torce para Zverev, eu disse desta forma: “Não seria mais coerente você afirmar que o tedesco é um dos tenistas de sua predileção?” E completei dizendo que “Declarar que gosta deste ou daquele tenista é um argumento irrefutável, além de ninguém ter nada a ver com isso”. Aproveitando o ensejo, eis o antônimo: será que até hoje você não conseguiu me deixar falando sozinho para sempre, conforme previsão, justamente por eu ser refutável?
RETIFICAÇÃO: estou dissertando*
Vai começar o torneio junior de RG. Dalcim, algum juvenil brasileiro para ficar de olho e poder torcer? Ou será que vão emular os pros da chave principal?
Acho que vale observar todos, Paulo. Olívia Carneiro, Nauhany Silva e Guto Miguel já estão direto na chave, enquanto Enzo Kohlmann e Gustavo Almeida vão tentar o quali.
Se o campeão, que corre atrás do tetra, superou um bom teste, o mesmo pode ser dito da campeã também em busca do tetra em RG diante da ex-número 1 e igualmente detentora de quatro Slams.
Emocionante até o último ponto, o jogo foi digno de uma final e, para mim, Naomi Osaka desperdiçou a chance de aplicar um duplo 6/1 após ter perdido o set inicial. Primeiramente por afoiteza nos pontos cruciais ao deixar escapar nova quebra no 4/1 do set decisivo e depois com a perda de confiança por ver a combalida Iga Swiatek, cujo mental parecia estar em frangalhos, voltar a ter chances com os sucessivos erros da adversária. Uma pena, pois torço pela completa recuperação de Osaka e seu rápido retorno ao topo.
Dalcim, o teto fechado pode ter favorecido um pouco mais o estilo de uma das duas?
Acho que ajudou um pouco mais o primeiro saque da Osaka, Neri.
Sob o título ” Até quando? ” (29/5 13h), o Fernando Meligeni traçou muito bem o perfil de muitos internautas que se comportam como urubus à procura por carniça.
Não sou contra críticas. Eu mesmo frequentemente as faço. Mas tem muita diferença entre crítica construtiva e crítica que nada acrescenta… pelo contrário. Visa ridicularizar, por pra baixo, deprimir se o atleta tem a infelicidade de acessar a rede social e tomar conhecimento.
Não vou me estender. O Fininho já falou por mim. Lavou minha alma.
Eu classifico três tipos de urubus, sendo que alguns enquadram-se em mais de um tipo:
1) o perdedor de aposta. Fenômeno recente e mundial;
2) o que jamais teve a mínima aproximação com a realidade do tênis profissional e fala como se conhecesse todos os atalhos para o sucesso. Sem nunca ter passado do nível domingueiro de clube, julga-se um Mouratoglou, capaz de opinar e dar conselho sobre técnica, tática, preparação física e psicológica;
3) o frustrado na vida pessoal e/ou profissional, que exala amargura, mágoa, tristeza, rancor e inveja por todos os poros.
Parabéns pelo comentário
Verdade.