Nova geração argentina faz final no challenger de Alphaville

Francisco Comesana (Foto: Rafael Pignataro)

Barueri (SP) – O piso sintético veloz do Alphaville Tênis Clube não impediu que dois representantes da nova geração do tênis argentino atingissem a final do Torneio Internacional Masculino de Tênis – Ano VII, evento de nivel challenger 75 que encerra a temporada profissional masculina no Brasil. Neste domingo, Thiago Tirante, de 23 anos, e Francisco Comesana, de 24, lutarão pelo título a partir das 11 horas, com entrada gratuita ao público e transmissão ao vivo pela NSports.

Ex-número 1 juvenil do mundo, Tirante venceu o chileno Tomás Barríos em sets diretos, mas com parciais muito apertadas, com parciais de 7/6 (7-4) e 7/5. Em seguida, Comesana tirou outro chileno, Matias Soto, em jogo também emocionante e só decidido no tiebreak do terceiro set. O argentino levou a melhor por 6/2, 6/7 (7-9) e 7/6 (7-1).

Comesana irá em busca do sétimo título de nível challenger da carreira e o terceira da temporada, depois de conquistar o 125 de Oeiras e o 75 de Buenos Aires. Ele ocupa o 102º posto do ranking e já avança para o 91º, o que garante vaga direta no Australian Open de 2025. Se chegar ao título, deverá superar sua melhor marca individual, o 87º lugar, obtido em maio.

Tirante por sua vez já tem quatro troféus de challenger, incluindo o que conquistou no 125 do México neste ano e que o levou ao 90º lugar do ranking em abril. Ele entrou em Alphaville como 123º colocado, já recuperou seis posições e pode chegar a 112º em caso de título. Ao contrário de Comesana, que ergueu todos os troféus no saibro, Tirante venceu um challenger em 2023 sobre o piso duro mexicano.

O Torneio Internacional Masculino de Tênis – Ano VII – é apresentado pela Sabesp através da Lei de Incentivo ao Esporte/Ministério do Esporte. Tem o patrocínio da Sabesp, Engie e do Banco BRB. A competição acontece no Alphaville Tênis Clube e faz parte do calendário mundial da ATP, tendo as chancelas da Confederação Brasileira de Tênis e da Federação Paulista de Tênis. A realização é do Instituto Esperança do Amanhã.

11 Comentários
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João Sawao ando
João Sawao ando
11 dias atrás

Que coisa…so argentino…onde estão os brazucas….?

Jorge Luiz
Jorge Luiz
11 dias atrás

Torneios no Brasil sinônimo de festa dos argentinos

Kario
Kario
11 dias atrás

Hoje nem teve o “dia dos brasileiros”. Ninguem passou. Ninguém jogou. A situação está complicada.

F.F.
F.F.
11 dias atrás

Os hermanos adoram o braziu

Verridiana Parmeggieri
Verridiana Parmeggieri
11 dias atrás

fiesta total em terras tupiniquins… como dizia um internauta. tenho que concordar. eles são muitos melhores e aproveitam muito bem os torneios que fazemos e entregamos de bandeja para eles ganharem (títulos. pontos. dólares). parabéns.

Leonel
Leonel
11 dias atrás
Responder para  Verridiana Parmeggieri

Temos que aceitar que a escola Argentina é melhor. Eles já devem hoje ter uns 8 atletas no top 100. É monstro isso num esporte que é a Europa e EUA que comandam.

Glauco
Glauco
11 dias atrás

Vi alguns jogos e realmente os brasileiros estão com nível um pouco abaixo dos demais

Tomé
Tomé
11 dias atrás

Impressionante como o Brasil não chega aos pés da Argentina no desenvolvimento de bons jogadores de tênis. Será que já não deu tempo de aprender com eles?

João
João
10 dias atrás

Desde os anis 80, quando havia mais de 50 torneios profissionais por ano no Brasil, quem mais tirava proveito para conseguir pontos e subir no ranking eram os argentinos. Coincidência?

Gustavo
Gustavo
10 dias atrás

BRAZILIAN STORM

Claudemir
Claudemir
10 dias atrás

É simples a explicação de porque os hermanos são melhores, que os brasileiros no tênis: na Argentina o tênis está entre os três principais esportes nacional. No Brasil o tênis não tá nem entre os dez principais esportes.

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