Next Gen a cada ano mais dinâmico

Desde sua primeira edição, o Next Gen revelou a vocação para as inovações. E este ano não foi diferente, com algumas mudanças que deixam, na minha opinião, o jogo ainda mais dinâmico. Embora seja considerado conservador e sou fã dos jogos em melhor de cinco sets e com vantagem para os Grand Slam, considero estas mudanças benéficas para o esporte. É um laboratório em que algumas das novas regras já se incomporaram ao Tour profissional e outras, acredito, jamais serão aceitas.

Vale lembrar: o que a ATP faz nem sempre é bem visto pela ITF (Federação Internacional de Tênis), responsável pelos Grand Slam, entre outras competições. Mas para quem já teve de se conformar em ver tenistas não usando branco e com meias pretas – o que seria um sacrilégio em outros tempos -, essas alterações fazem parte dos novos tempos.

Compreendo quem não goste de tantas novidades. Afinal, os jogos em melhor de cinco sets e sem o ‘no ad’ dificultam as zebras. Para mim parece mesmo mais justo. Ganhar de um dos grandes em melhor de três é uma história. em melhor de cinco um desafio ainda maior.

Todas essas inovações já foram amplamente divulgadas no site TenisBrasil e fico com a opinião de que o jogo de tênis passa a ser um produto cada vez melhor para as transmissões de TV. Lembro de quando trabalhei na Globo SP, o todo poderoso Boni dizia que a bolinha do tênis é muito pequena e não era interessante para a TV, além do fato de alguns jogos serem tão longos e desafinar totalmente a grade de qualquer canal.

No Next Gen Finals mesmo, disputado em melhor de cinco sets, mas até 4 games, com tiebreak no 3/3, o tempo de jogo não mudou muito, mas há uma maior sequência de pontos grandes. É o gol que acontece com maior frequência.

E gostando ou não, muitas dessas inovações vieram para ficar, como o relógio de saque, ou mesmo a tão polêmica ausência de juízes de linha. Enfim, é o interesse da difusão falando mais alto que qualquer outra teoria.

Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.
Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.

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