Paris (França) – O Brasil terá seis representantes nas chaves do torneio juvenil de Roland Garros, que começa no domingo. A última vaga foi garantida nesta sexta-feira por Nauhany Silva, que venceu a sul-africana Jahnie Van Zyl, de 16 anos e 157ª do ranking, por duplo 6/2 em jogo válido pela última rodada do quali.
Paulista de 15 anos e atual 47ª do ranking, Naná vinha de uma vitória em três sets contra a francesa Mila Bastianelli na última quinta-feira. Esta será sua terceira experiência em um Grand Slam juvenil. Ela recebeu convites para Roland Garros no ano passado e para o Australian Open deste ano, depois de ter vencido as seletivas continentais realizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro na última temporada.
Naná agora aguarda sorteio para a definição de sua adversária de estreia na chave principal. A chave feminina ainda terá mais duas brasileiras, a potiguar de 15 anos Victória Barros, que entrou diretamente pelo ranking, e a gaúcha de 17 anos Pietra Rivoli, vencedora do Roland Garros Junior Series na capital paulista em abril.
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Ainda nesta sexta-feira, o mineiro Victor Winheski, de 18 anos e 63º do ranking, foi superado pelo indiano Hitesh Chauhan, de 17 anos e 83º do ranking, por 7/5, 2/6 e 7/5. Winheski tentava chegar a um Grand Slam juvenil pela primeira vez.
A chave masculina ainda tem o paranaense João Bonini e o goiano Guto Miguel, que entraram por ranking, e o brasiliense Pedro Chabalgoity, vencedor do Junior Series em São Paulo. Guto será o último a desembarcar em Paris, porque está na final do ITF J300 de Charleroi, na Bélgica, e jogará no sábado de manhã contra o norte-americano Maximus Dussault.
Geração muito promissora.
Como também existe LL no juvenil, acho que o Winheski ainda tem chances de entrar.
Naná venceu sem apelação. Deve ter jogado bem. Que continue assim.
A equipe que cuida da Naná fez uma ótima opção. Em vez de jogar o Roland Garros séries que certamente venceria.Preferiu que ela jogasse torneios na Europa e jogar o Qualy de Roland Garros para jogar contra outras jogadoras adquirindo experiência. Deu certo. Eu gostaria que a Naná tivesse a mesma oportunidade gigantesca que a Victória Barros tem. Na Europa ele teria um circuito onde a passagem para o profissional é bem melhor. E até elas poderiam jogar dupla juntas o que seria ótimo.
Vc tem que ver a parte da Família, quem deixa seu filho(a) ir para Europa sozinho (a)
Os pais teriam condições de ir, se manter?
O pai da Naná é professor de tênis, será que ele teria essa condição, ele tem uma filha de uns 8 anos, não é simples assim
Por exemplo, a Victória Barros, a Mãe dela está morando junto na França
E é óbvio que seria melhor ela estar treinando diariamente com jogadores do seu nível ou melhores
Isso não significa que a Naná não consiga ter uma carreira de sucesso, depende de sua dedicação, ela tem uma boa equipe acompanhando
Na torcida Naná, vamos
Sucesso para nova geração, tenistas promissores, parece mais no feminino. Força brazucas