PLACAR

Murray relata ruptura de ligamento no tornozelo

Foto: Mike Lawrence/ATP Tour

Miami (EUA) – Depois de ter sofrido uma torção no tornozelo no games finais de sua partida no último domingo, pela terceira rodada do Masters 1000 de Miami, Andy Murray relatou nas redes sociais nesta segunda-feira que teve uma ruptura de ligamento. Com isso, o britânico de 36 anos terá que ficar um longo período afastado das competições do circuito.

“Ontem, perto do final da minha partida em Miami, sofri uma ruptura total do meu ligamento talofibular anterior e uma ruptura quase total no ligamento do calcâneo. Vou consultar um especialista em tornozelo quando voltar para casa para determinar os próximos passos”, escreveu Murray em suas redes sociais. “Nem é preciso dizer que esta é uma tarefa difícil de aceitar e que ficarei afastado por um longo período. Mas voltarei com um quadril e sem ligamentos de tornozelo quando chegar a hora certa”.

Murray vinha de duas vitórias em Miami, estreou vencendo o italiano Matteo Berrettini de virada e depois passou pelo argentino Tomas Etcheverry em sets diretos. Já na terceira fase, ele foi superado pelo Tomas Machac, 60º do ranking, com parciais de 5/7, 7/5 e 7/6 (7-5) em 3h28 de partida. O britânico torceu o tornozelo quando perdia por 5/4, mas conseguiu seguir no jogo após ser atendido pelo fisioterapeuta. Ele conseguiu igualar o set, salvou um match-point no 6/5 e ainda chegou a liderar o tiebreak, mas não evitou a dura derrota em três sets.

Bicampeão, britânico se despediu do público em Miami
Depois de declarar que não deve continuar no circuito após o próximo verão no hemisfério norte, o britânico na entrevista coletiva do último domingo que está ansioso em parar de jogar e enfim poder aproveitar a vida ao lado de sua família. “Estou ansioso pelo fim agora, em dar o meu melhor nos próximos meses e poder estar em casa com minha família”, disse o ex-número 1 do mundo, que afirmou ter jogado pela última vez no torneio onde foi bicampeão, levantando a taça em 2009 e 2013 ao bater Novak Djokovic e David Ferrer nas respectivas decisões. Ele também disputou as finais de 2012 e 2015, caindo em ambas para o rival sérvio.

“Miami foi um lugar especial durante a minha carreira. Muito do meu trabalho, treinamento e preparação aconteceu aqui. Eu amo a cidade. Passei grande parte da minha carreira aqui e gostaria que tivesse durado um pouco mais. Este torneio é importante para mim, então foi um pouco mais emocionante deixar a quadra hoje do que poderia ser em alguns dos outros eventos”, admitiu.

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Apesar da eliminação e de manter um tabu incômodo de não vencer três partidas seguidas em Masters 1000 desde 2016, o britânico avaliou como positiva sua participação em Miami, onde ganhou dois jogos em sequência pela primeira vez em sete meses.

“Foi bastante positivo. Houve alguns bons sinais no meu jogo, definitivamente uma melhoria em relação aos últimos torneios. Não foi perfeito, mas considerando tudo o que fiz, como vencer partidas contra os jogadores que venci e pressionar Tomas como pressionei hoje, estou orgulhoso de mim mesmo, porque é extremamente difícil fazer o que estou fazendo com o problema que tenho”, recordou o jogador de 36 anos que atua com uma prótese no quadril desde 2019. “Ainda poder competir com esses caras é um crédito para mim mesmo, para o trabalho que fiz e para o esforço que fiz para me manter nesta posição”, acrescentou.

12 Comentários
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Henrique
Henrique
3 meses atrás

Gigante!

João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Acho que 6 meses para voltar o Murray

Paulo Lara
Paulo Lara
3 meses atrás

LENDA

José Andrade
José Andrade
3 meses atrás

Uma pena.

Osvaldo
Osvaldo
3 meses atrás

acabou

Robério Andrade
Robério Andrade
3 meses atrás

Muitas lesões! Um amor a esse esporte gigantesco demostrado por Murray é fantástico.

João
João
3 meses atrás

Dá o lugar pra outro, Murray.

Silvino Junior
Silvino Junior
3 meses atrás

Assisto a cada jogo dessa lenda, sentiremos saudades, que geração inigualável (Federer, Nadal, Djokovic e Murray,)

Paulo Vinícius da Silva Reis
Paulo Vinícius da Silva Reis
3 meses atrás

Ainda bem que pude assistir uma das últimas partidas de Murray

Paulo Almeida
Paulo Almeida
3 meses atrás

Acho que só volta pra se despedir mesmo. Lenda viva da era mais forte do tênis.

Daniel Padilla
Daniel Padilla
3 meses atrás

Esse não tem mais nada a provar a ninguém, deixará um belo legado e pode se considerar uma das lendas do tênis………exemplo para a nova geração que vem atropelando….

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