Nova York (EUA) – Um dos treinadores mais prestigiados dos últimos anos, o francês Patrick Mouratoglou descreveu os desafios de jogar no US Open e explicou por que acredita que este é o torneio mais exigente do ano no tênis. Para ele, o cansaço da temporada, as condições climáticas e as distrações extra-quadra fazem do torneio o Grand Slam mais desafiador.
“Quando você joga o US Open, sua partida é apenas parte do seu dia. A outra parte é sobreviver à logística de Nova York. A distância de Manhattan até o estádio é longa. Quando o trânsito fica congestionado é imprevisível. Você precisa planejar tudo em função disso: quando sair, como evitar ficar preso e até como se recuperar entre os deslocamentos”, escreveu ele no LinkedIn.
“Acrescente a isso as distrações da cidade: restaurantes de classe mundial, festas, vida noturna. Nova York oferece mil tentações e manter o foco 100% é um desafio para alguns jogadores”, acrescentou o treinador francês.
Mouratoglou também pontuou que o lado físico já não é o ideal para a maioria dos tenistas, com a temporada já iniciando sua reta final. “É o último Grand Slam do ano, depois de uma sequência intensa em que os jogadores já disputaram Roland Garros e Wimbledon, às vezes com as Olimpíadas no meio”, ponderou o técnico.
“Em setembro, muitos chegam completamente esgotados. Vi isso acontecer com Carlos Alcaraz no ano passado, quando ele jogou e venceu Roland Garros e Wimbledon e também foi até a final dos Jogos Olímpicos. Quando começou a temporada norte-americana, ele estava ‘morto’ fisicamente”, lembrou Mouratoglou
O francês ainda sugeriu que o calor de Nova York pode ser ainda mais exigente do que o enfrentado no Aberto da Austrália. “Os jogos diurnos são mais quentes, com mais vento e mais rápidos. À noite, o vento geralmente diminui, mas a umidade aumenta e a bola viaja de forma diferente”, comentou o treinador.
“É quase como jogar dois torneios diferentes e se adaptar rapidamente é fundamental para sobreviver. Os melhores jogadores do mundo precisarão superar todos esses desafios para levantar o título do US Open, onde somente os mais fortes prevalecem”, finalizou.
Em 2018, Federer perdeu para o australiano Millman (3×1), no UsOpen.
Após o jogo, durante a entrevista, Federer falou sobre a dificuldade de jogar, com a unidade de 80%, o suíço estava exausto.
Explicou que, pela primeira vez sentiu falta da ar durante uma partida de tênis, a transpiração era grande, a roupa colava no corto, tinha uma sensação que estava “preso”, um desconforto que nunca tinha sentido.
Federer tinha 37 anos.
Bem lembrado! A idade já então pesava – muito.
A parte física realmente pega, mas diferente dele, eu vejo isso como um facilitador para se ter mais zebras. Como Medved, Cilic, Thiem, Nishikori, Anderson, Ruud, Del Potro que chegaram em finais, ou mesmo o Us Open de 2017 que o Nadal venceu sem pegar nenhum oponente melhor que o top24 da época.
Fã extremo do big 3.
Raça do nadal, mental do djoko e habilidade do Federer.
Mas a sequência do Federer de US Open vencidos é absurda (fora outros torneios, mencionei us open por que é referente a esta matéria)
Assim como Nadal em RG e assim como n° de Slams do Djoko.