“Meu objetivo é voltar a ser o número 1 do mundo”, afirma Alcaraz

Foto: Andrew Eichenholz/ATP Tour

Cincinnati (EUA) – Atual número 2 do mundo, o espanhol Carlos Alcaraz está decidido a retomar a liderança do ranking, que nas últimas 61 semanas está nas mãos de Jannik Sinner. Porém, como o italiano tem muitos pontos a defender na reta final, ele acredita que tenha boa chance de retomar o número 1 do mundo até o final de 2025.

“Estou muito satisfeito com meu desempenho e quero continuar assim. Há várias melhorias que gostaria de fazer no meu tênis, mas agora o mais importante é manter a alegria em quadra e ser feliz fora dela, curtindo os torneios mais importantes do mundo. Meu objetivo até o final da temporada é voltar a ser o número 1 do mundo”, disse Alcaraz.

O espanhol está atualmente 3.430 pontos atrás de Sinner, mas defende muito pouco na temporada norte-americana, enquanto o italiano precisa defender os títulos do Masters 1000 de Cincinnati e do US Open.

Perguntado sobre a rivalidade com Sinner, ele se mostrou tranquilo e deixa tudo na mão do tempo e das pessoas. “Conquistamos coisas muito importantes em um tempo muito curto. Estou muito feliz em ver a rivalidade que estamos construindo e acho que temos anos pela frente para continuar assim. Temos que deixar as pessoas falarem sobre nós e não penso muito nisso. Vamos ver até onde chegamos”.

A disputa do Masters 1000 de Cincinnati, que começou nesta quinta-feira, é o primeiro compromisso de Alcaraz desde o vice em Wimbledon, algo que ele prefere deixar para trás. “Perder uma final de Grand Slam foi uma situação nova para mim, mas é preciso estar preparado. Nunca quis que isso acontecesse, mas saí da quadra orgulhoso”, observou.

“Sabia que em algum momento isso tinha que acontecer, porque aconteceu com todos os tenistas da história”, disse Alcaraz, que pela primeira vez perdeu uma final de Slam. “Levei algumas horas para me recuperar da derrota, sabendo que tenho muito a melhorar. Só posso me sentir grato por ter vivenciado uma final de Wimbledon, saí orgulhoso do que fiz”, encerrou.

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José Alexandre
José Alexandre
1 mês atrás

“Sabia que em algum momento isso tinha que acontecer, porque aconteceu com todos os tenistas da história”. Guga nunca teve esse dissabor rs.

Rbclima
Rbclima
1 mês atrás
Responder para  José Alexandre

Hehehehe bem lembrado!

Fonsequismo fonsequisado
Fonsequismo fonsequisado
1 mês atrás

KD o cara dos asteriscos e número 1 fake? Kkkk apareça lk

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás

Tô aqui, kkk.

Ex-número 1 mais fake da História. Vejamos o que aconteceu no circuito na época:
– pontos de Wimbledon não foram contados (só isso já lhe impediria de chegar ao nº 1);
– Nadal e Zverev (ambos top 3) lesionados;
– Djokovic (n° 1) sem jogar múltiplos torneios por falta de vacina.

Agora ele quer ser mais uma vez número 1 sem o devido merecimento, com Sinner suspenso por 3 meses, mas nem assim irá conseguir, para desespero seu e de seus fãs! Kkkkk

Última edição 1 mês atrás by José Afonso
Pedro Ribeiro
Pedro Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Acho que nem você acredita no que escreve.

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Pedro Ribeiro

A maior parte do que eu disse são dados objetivos, a parte final é uma previsão baseada no 2º semestre dos últimos 2 anos e só o “ex-nº 1 fake” que é opinião carregada de subjetivismo.

Por que eu não acreditaria? Kkkkkk. Vocês, fãs incondicionais, é que se recusam a enxergar a realidade e os fatos.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás

Em 2023 e 2024 sumiu no segundo semestre. Será que vai mudar? A conferir!!!!

M. Lima
M. Lima
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Calma lá, “sumiu” é uma palavra muito forte. Em 2024, tudo bem, eu até concordo — todo mundo já sabe que ele ficou abalado por conta das Olimpíadas. Mas no segundo semestre de 2023? Foi campeão de Wimbledon, fez quartas em Toronto, foi vice em Cincinnati, chegou à semifinal no US Open, no China Open e no ATP Finals. Só foi mal mesmo em Xangai, caindo nas oitavas, e em Paris, caindo na primeira rodada. Chamar esse desempenho de “sumir” é forçar muito a barra. Vamos ver como ele vai se sair este ano.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  M. Lima

Acho que não expressei bem meu ponto de vista. Eu quis dizer que após as temporadas de grama e saibro o desempenho dele caiu absurdamente em 2023 e 2024. Observe que o US Open dele foi em 2022.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  M. Lima

Não torço por ele, mas espero que ele impeça Sinner de ganhar o atp finals em novembro.

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Por que essa expectativa para o ATP Finals, Paulo Sérgio?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Sinner é perigoso demais nas quadras duras. Pode ganhar o segundo atp finals e ameaçar o recorde do goat.

Última edição 1 mês atrás by Paulo Sérgio
José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Entendi, faz sentido. Mas quem sabe não surgem novos fenômenos nos próximos 5 anos pra dificultar esse reinado. Nem mesmo Federer e Djokovic (ex e atual GOAT) conseguiram vencer mais de 7 vezes, isso sem uma única vitória do Nadal. Mas claro, tiveram que dividir entre si e Sinner, até agora, não encontrou rival à altura nas quadras duras.

M. Lima
M. Lima
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Eu sempre vou torcer pelo Carlos, mas às vezes é bom ele perder para o Sinner. Isso o força a se desafiar, ajustar o jogo e voltar ainda mais forte. Rivalidade boa é aquela em que os dois se empurram para o limite — porque, se só um vence, deixa de ser disputa e vira passeio.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás

Carlitos é um show! Quem ama o tênis quer vê-lo de volta ao número 1.

Renato
Renato
1 mês atrás
Responder para  Paulo A.

Não necessariamente

Renato
Renato
1 mês atrás

Quer dizer que sinner não vai ganhar ou chegar longe em nenhum torneio até o fim do ano????Acho isso muito improvável

M. Lima
M. Lima
1 mês atrás
Responder para  Renato

Não é isso, é que o Sinner só vai pontuar nesse segundo semestre se vencer o China Open, onde foi vice do Carlos ano passado, e se jogar em Paris — o que eu acho que não vai acontecer, porque ele tem muitos pontos para defender nos outros torneios e não pode correr o risco de se lesionar ou se esgotar. Já o Carlos, no segundo semestre, tem muito espaço para pontuar, porque ano passado ele foi muito mal nessa parte da temporada e tem pouquíssimos pontos para defender.

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