Turim (Itália) – Um dos jogadores mais consistentes dos últimos anos, o norueguês Casper Ruud se classificou pela terceira vez para o ATP Finals, onde foi semifinalista em 2021 e finalista no ano seguinte. Atual número 7 do mundo, ele chega em baixa para a disputa em Turim, depois de perder quatro jogos seguidos.
Em entrevista ao WeAreTennis, o norueguês de 25 anos falou um pouco sobre si mesmo e suas perspectivas para o futuro, mirando conquistas ainda mais altas. “Meu maior sonho é ganhar um Grand Slam e, por conta disso, ser o número 1 do mundo. Não gostaria de chegar ao topo do ranking sem ter um título de Grand Slam na minha galeria”, disse Ruud.
“Honestamente, estou feliz por não ter conseguido ainda vencer um Grand Slam porque me deixa muito motivado a cada dia para perseguir esse objetivo. Espero ter outra oportunidade de alcançá-lo”, comentou o norueguês, que tem três vice-campeonatos no currículo, dois deles em Roland Garros (2022 e 2023) e um no US Open (2022).
A campanha em Nova York dois anos atrás é lembrada com carinho por ele. “Eu diria que minhas melhores lembranças são as da final do US Open de 2022. Ser capaz de chegar a uma segunda final de Grand Slam meses depois de alcançar a primeira, em Paris, significou muito para mim. Ainda mais por fazer isso em uma situação difícil, na quadra dura”.
Ruud também tentou se definir como pessoa. “Sou um cara gentil e tranquilo, um homem de família. Adoro reunir meus entes queridos para jantar aos domingos e conversar sobre diversos assuntos. Procuro sempre manter a cabeça ocupada e me interessar por diversos aspectos que vão além do tênis”, falou o norueguês.
“Não terminei a escola porque comecei no tênis muito jovem, então sinto que posso aprender muitas coisas ultimamente. Estou tentando entender mais sobre política, economia e, em geral, o que está acontecendo no mundo”, complementou Ruud, que estreando ATP Finals na segunda-feira contra o espanhol Carlos Alcaraz.
É o sonho de todos os tenistas, mas no caso do Ruud bateu na trave 3x. Primeiro com Nadal em RG, depois Alcaraz no USO no mesmo ano, e finalmente contra Djokovic. Deu azar de pegar os grandes ainda no topo e Alcaraz chegando ao topo. Não vejo Ruud dominante mas é um top 10 consistente que pode morder um GS se der sorte e chegar em outra final e não pegar um Alcaraz ou Sinner nessa eventual final. Mas acho que dá. Não acho que Alcaraz e Sinner vão dominar os GS de forma tão constante como o Big 3 ao largo de muitos anos, mesmo que tenham feito isso em 2024
Eterno saco de pancada, de Djokovic, Nadal, Alcaraz, Sinner, até Federer ganhou dele em Roland Garros. E agora em 2024 tomou tunda de todo mundo no final de temporada. Só se for de WO.