Krejcikova exalta coragem e concentração em virada épica

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – Barbora Krejcikova protagonizou uma virada emocionante neste domingo ao superar Taylor Townsend em partida de 3h04, com parciais de 1/6, 7/6 (15-13) e 6/3, garantindo vaga nas quartas de final do US Open. A tcheca de 29 anos, vencedora de dois Grand Slam, salvou oito match-points em um confronto intenso e disputado ponto a ponto.

Ao comentar sobre os momentos de pressão, Krejcikova destacou a combinação de coragem e concentração. “Definitivamente, em todos aqueles match-points, eu fui muito corajosa, mas também tive sorte em certos momentos, porque tivemos grandes ralis. Eu estava servindo e devolvendo em situações complicadas. Taylor é uma grande jogadora, e ela pode fazer qualquer mágica na quadra. Então, basicamente, eu só tentava colocar a bola no lado dela e esperar que conseguisse salvar”, disse a tcheca.

“Quando estou na quadra, não mostro muitas emoções. Tenho sentimentos, mas me concentro em cada bola e tento mostrar mais emoções positivas do que negativas. Foi muito próximo, muito dramático, uma verdadeira montanha-russa, mas eu apenas jogo ponto a ponto, tentando focar no próximo”, completou a tcheca sobre a frieza ao lidar com momentos adversos.

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Krejcikova também comentou sobre a atmosfera do estádio, com torcida majoritariamente a favor de Townsend. “Para ser honesta, foi excelente. Eu realmente gostei da torcida. Mesmo que estivessem torcendo para Taylor, eu gosto quando há público, quando a atmosfera é intensa. Foi perfeito. Fiquei feliz de jogar na Louis Armstrong e de ter essa experiência”, afirmou.

Questionada sobre a próxima adversária, também um jogadora da casa, Jessica Pegula, a tcheca se manteve focada no presente. “Não gosto muito de olhar para a chave, mas me contaram hoje na quadra. Vou apenas colocar isso de lado, aproveitar a vitória de hoje e pensar no próximo jogo amanhã”, explicou.

Krejcikova lembrou brevemente sobre os duelos anteriores com Pegula, mas enfatizou que não servem de parâmetro. As duas já se enfrentaram três vez, com duas vitórias da tcheca nos encontros mais recentes, em Dubai em 2023 e no WTA Finals do ano passado. Já a americana triunfou no Australian Open de 2023. Todos esses jogos foram em piso duro.

“Não a vi jogando neste torneio, então vou ter que observar. Pelo que lembro, jogamos em Riade da última vez, em quadra coberta, então é difícil comparar. Antes disso, jogamos há dois anos, então faz muito tempo. Espero que seja mais uma grande partida, difícil e intensa, e torço para que termine bem para mim”, se limitou a dizer.

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André Borges
André Borges
1 mês atrás

Taylor teria um dia incrivelmente difícil se fosse brasileira, provavelmente focar nas duplas seria o que de mais amistoso diriam a ela apos ter chegado nas oitavas de final de um Slam

gustavooeh
gustavooeh
1 mês atrás

a tcheca é minha jogadora favorita! gosto muito do estilo de jogo, frieza e vida particular aparentemente sem exposição. “Tô aqui pra JOGAR TENIS!” rs

Ramiro
Ramiro
1 mês atrás

Mais uma vez a Taylor soltando suas grosserias esparrafatosas. Desproporcionadas e utilizando desagradavelmente a torcida a favor. Horrível

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás

Krejcikova é da prateleira mais alta do tênis feminino, da elite mesmo. Joga com uma fluidez incomparável e tem resultados já históricos.

Marco Dias
Marco Dias
1 mês atrás

As tenistas tchecas estão entre as mais versáteis (e técnicas) do circuito feminino atualmente, na minha opinião. Krejcikova, Muchová, Vondrousova… todas muito habilidosas e que sabem jogar não só no fundo de quadra. Sabem marretar também, mas não só isso… normalmente sempre proporcionam bons jogos.

Sergio
Sergio
1 mês atrás
Responder para  Marco Dias

Concordo plenamente. E penso que a Kraecijkova é a melhor de todas as tenistas tchecas. Excelente nas simples e nas duplas. Jogadora sóbria e consistente. Osso duro de roer para qualquer uma. E muito humilde também. Minha tenista favorita. Depois da Haddad Maia, é claro.

André Borges
André Borges
1 mês atrás
Responder para  Marco Dias

A Muchova me faz parar pra assistir os jogos dela.

Marco Dias
Marco Dias
1 mês atrás
Responder para  André Borges

Pois eu também… é a minha tenista predileta do circuito atualmente. Joga bonito demais ela!

Cristiane
Cristiane
1 mês atrás

Essa idéia que essas tenistas do leste Europeu são frias…. são puras desculpas de nós que adoram explodir de emoção. Elas são muito concentradas, disciplinadas. Ótima escola de tênis. Ontem quando o pessoal já estava pra esperar a assinatura das bolas e bonés no match point da americana…. com certeza foi a reação necessária pra ela mostrar ao público que ia dar a volta por cima.
Mereceu mesmo. Gosto de todas elas. Vamos ver contra a Pegula, vão vir com tudo também querendo explodir aquele estádio.

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