São Paulo (SP) – Contemporâneo de Maria Esther Bueno, com quem foi vice-campeão de duplas mistas nos Jogos Pan-americanos e no Aberto de Roma de 1963, o gaúcho Thomaz Koch, autor do prefácio do livro “Maria, a vitória da arte”, a aguardada biografia da “bailarina das quadras”, acha que resgatar a história dessa “figura ímpar do nosso esporte é algo que estávamos devendo fazia muito tempo”.
Testemunha de conquistas memoráveis de Maria Esther, como o título do US Open de 1963 (à época denominado Forest Hills) e de Wimbledon em 1964, quando Maria venceu a australiana Margaret Court, então a número 1 do mundo, em um dos grandes jogos do século XX, Koch sempre se incomodou com as escassas informações sobre Maria Esther divulgadas no Brasil.
“É muito difícil aquilatar o tamanho do desafio a que se propôs Maria Esther ao se encaminhar para a Europa numa viagem solo. Ela só podia contar com ela mesma, distante dos familiares, dos amigos, e diante de adversárias poderosas. Que exemplo, que garra, que vontade de desbravar o desconhecido! Porque no Brasil, vivíamos numa bolha, com poucas informações e mal sabíamos como eram as coisas no outro lado do Atlântico.”
O próprio Thomaz Koch é vítima deste “esquecimento” da mídia esportiva. Considerado o melhor juvenil do mundo em 1963, quando venceu a categoria de 18 anos do Orange Bowl e alcançou as quartas de final de Forest Hills (hoje US Open), em 1967, Koch chegou às quartas de Wimbledon e conquistou a medalha de ouro em simples e duplas nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg, no Canadá, terminando a temporada como o número 12 na classificação mundial.
Koch estará em São Paulo no início de outubro para os eventos de lançamento do livro “Maria, a vitória da arte”, uma bela obra de 392 páginas e 46 fotos, produzida pela Editora Verbo Livre e escrita pelo jornalista e escritor Odir Cunha. O livro não será vendido em livrarias. Os que quiserem adquiri-lo devem participar da campanha de financiamento coletivo da Kickante, no link abaixo:
https://www.kickante.com.br/pre-venda-coletiva/maria-esther-bueno-a-vitoria-da-arte
Também está devendo e muito um documentário igual ao do Guga!
Ou superior!
A MEB era de outro planeta!
Que atleta!
Será que o Brasil a merecia?
Paz Eterna Maria Esther Bueno!