Londres (Inglaterra) – Nesta segunda-feira o italiano Jannik Sinner foi oficializado como o novo número 1 do mundo, deixando para trás o sérvio Novak Djokovic, que caiu da liderança para a terceira colocação, superado também pelo espanhol Carlos Alcaraz, que subiu para o segundo lugar na ATP depois de conquistar em Roland Garros seu terceiro título de Grand Slam.
Sinner é o primeiro italiano da história a liderar o ranking da ATP e o 29º número 1. Ele começou a temporada na quarta colocação, depois de um grande final de ano em 2023, com o vice-campeonato no ATP Finals e o título na Copa Davis. Seu primeiro torneio no ano foi o Australian Open, onde mostrou que iria brigar por lugares mais altos.
Campeão em Melbourne com uma enorme vitória nas semifinais contra Djokovic e uma recuperação na final, batendo o russo Daniil Medvedev depois de estar perdendo por 2 sets a 0, Sinner não apenas colocou seu nome na galeria de campeões de Grand Slam, mas também entre os postulantes à liderança do ranking, que veio quase cinco meses depois.
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Jogador de maior destaque neste primeiro semestre de circuito, Sinner também lidera a corrida para o ATP Finals e tem tudo para manter a liderança do ranking por algum tempo. O italiano de 22 anos provavelmente seguirá na ponta até o começo da temporada norte-americana de quadras duras, uma vez que seus principais rivais, Alcaraz e Djokovic, defendem mais pontos que ele na grama.
Com a ascensão de Sinner ao posto de número 1 são agora 15 os países representados historicamente na liderança do ranking. Os Estados Unidos lideram em número de jogadores diferentes, com seis tenistas alcançando o posto mais alto da ATP, em segundo vem a Espanha (4) e em seguida aparecem Austrália, Rússia e Suécia (3 cada).
Sinner recebe troféu de número 1
Nesta segunda-feira Jannik Sinner recebeu das mãos do presidente da ATP, o também italiano Andrea Gaudenzi, o troféu de número 1 do mundo. Em suas redes sociais, o tenista de 22 anos comemorou a conquista, mas já pensa na preparação para Wimbledon, o próximo Grand Slam da temporada, que aconteceu a partir do dia 1º de julho. “Obrigado, ATP, pela apresentação de hoje, um momento lindo. Agora estou ansioso para começar a temporada na quadra de grama”, escreveu.
Your new ATP World No. 1 presented by PIF 🏆
ATP Tour Chairman, Andrea Gaudenzi, presented Jannik Sinner with the trophy at the Monte-Carlo Country Club 🙌#S1NNER | #PIF | #ATPRankings | #partner pic.twitter.com/OjQQec3kmm
— ATP Tour (@atptour) June 10, 2024
Viva o novo Rei! Torcerei para o Sinner nas futuras disputas com outros (sabem a quem me refiro) postulantes ao número 1. Vejo Sinner e Alcaraz, como Sampras e Jimmy Connors, ambos talentosos, mas um é silencioso e respeitoso, enquanto o outro é falastrão e prepotente.
Não consegui distinguir qual dos dois é o falastrão e prepotente e qual é o mais quieto. Nem entre Sampras e Connors. Será que você não confundiu com o McEnroe? Além disso, eles são tenistas de épocas diferentes.
Fale, Paulo. Na boa, você está criando sarna para se coçar com o Alcaraz, criando uma raiva sem sentido. Ele é confiante, fala isso, mas extremamente respeitoso, inclusive com o Sinner. Legal você gostar mais dele, mas acho que dá para aproveitar as duas personalidades e os dois jogadores, como torcedores. Torço para o Alcaraz, porque essas questões de simpatia são muito emocionais, mas fiquei triste pelo Sinner, porque é o melhor jogador do momento e seria legal vê-lo coroando o #1 com o título. Espero apenas que os dois continuem em alto nível, pois RG mostrou que eles possuem barreiras mentais a serem superadas. Enfim, são jogadores já espetaculares, gente fina os dois, com ótima ética de trabalho. Que as batalhas deles sejam apenas nas quadras, sem qualquer sentido antipatizar com algum.
Parabéns pelo comentário, Julio!
Pois é o Siner e Alcaraz são talentosos e acho que podem conquistar muitos feitos ainda na carreira, lógico que não sabemos onde vai chegar e é prematuro dizer, mas eles podem representar bem o futuro do tênis.
Falou tudo. Alcaraz é um cara respeitoso, não tem nada de falastrão. Até o momento vejo ele como um grande talento, e nada de “bad boy”. Tem respeito pelo público, pelos adversários, e ciência de seu potencial. E tem a noção que somente com muito treino e dedicação é que pode chegar e se manter no topo. Vejo as pessoas equivocadas não só quanto ao Alcaraz, mas muitos torcedores parecem ter a necessidade de “odiar” os rivais daqueles para quem torcem. Uma bobagem. Enquanto isso, os tenistas muitas vezes são até amigos, independente da rivalidade.
É falastrão, sim. Já se deu como finalista antes do torneio começar. No último US Open foi assim, por exemplo.
Parabéns Sinner. Desde 2023 vem crescendo de forma consistente, ganhando Varios torneios, incluindo alguns M1000 e o AO, e chegando longe em outros como a semi de RG, a final do Masters onde perdeu para Nole ano passado. Interessante que Sinner se dá melhor em super rapidas como Finals, AO, enquanto Alcaraz nas lentas ou intermediarias como RG, USO, mas ambos são adaptaveis. Alcaraz é o campeão defensor de WB, Sinner passou perto de ganhar a semi de RG do Alcaraz. Essa rivalidade provavelmente vai fazer o n.1 trocar de mãos entre eles varias vezes nos proximos anos. Não vai ser como o Big 3, mas vai ser interessante.
uma nova era do tênis se inicia… uma era de luz… aos poucos, o sérvio de jogo feio e sonolento será varrido para os porões do esquecimento… de onde nunca deveria ter saído
O trillex que esse cara alugou na cabeça dos torcedores de Roger e Rafa é nítido. Rsrsrsrs.
Pode passar 30 gerações que nenhum jogador vai chegar nem perto dos feitos do Djokovic, quer vcs gostem ou não. A vcs resta chorar pois no final a opinião de vcs jamais vai apagar os números do sérvio. Haja lenço
24>20
não entende nada
tem que respeitar o big 3 e abaixar a cabeça
Primeiro Federer. E agora Nadal e Djokovic estão prestes a se despedir.
Presenciei grande parte da maior Era do Tênis.
Época onde acordava 5 ou 6hs da manhã para assistir aos grandes confrontos.
Meu preferido sempre foi Federer, mas não tem como negar nem diminuir os feitos de Nadal e Djokovic.
24 > 20
428 > 310
40 > 28
8 > 5
71 > 54
Tá bom ou quer mais? kkkk
Isso mesmo Federer vamos ter uma nova era de um numero 1 e 2 de jogos interessantes sem aquele bate e volta do sérvio. Não vai deixar saudades
Mas o Sinner vai ter que nascer de novo, né? O jogo dele em nada se difere do GOAT. Totalmente baseado na consistência, profundidade e precisão nas trocas de bola.
Chora mais que tá pouco, rs.
ATP tem que agradecer todos os dias por ter aparecido Carlos Alcaraz e Sinner, do contrário ninguém mais aguentaria assistir tênis masculino. Já no feminino, a WTA tem que agradecer por aparecer Iga Swiateck, porque ninguém mais aguentava a fila de n°1 do mundo sem grand slam ou número 1 do mundo que não conseguia ficar 2 semanas na posição. Felizmente estes 3 estão dando um ar novo para os fãs do tênis