Florianópolis (SC) – A parceria brasileira de Laura Pigossi e Ingrid Martins perdeu na semifinal de duplas do WTA 125 de Florianópolis. Principais cabeças de chave, elas foram superadas pela espanhola Irene Burillo e a georgiana Ekaterine Gorgodze por 7/6 (7-2), 3/6 e 10-8.
Laura e Ingrid já entrariam diretamente nas quartas, mas também foram beneficiadas pela desistência de Carol Meligeni ao lado da argentina Julia Riera na última quinta-feira. A dupla brasileira vinha de duas boas campanhas, a final no 250 de São Paulo e a semi no 125 do Rio de Janeiro.
No ranking entre as especialistas em duplas, a carioca Ingrid Martins é a 67ª do mundo, enquanto a paulista Laura Pigossi aparece no 88º lugar. Em simples, Pigossi foi a única brasileira a ter avançado uma rodada nas quadras de saibro da capital catarinense. Ela ocupa o 204º lugar aos 31 anos.
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As adversárias de Burillo e Gorgodze na final de duplas serão a francesa Carole Monnet e Sada Nahimana, do Burundi. Lembrando que Monnet também está na final de simples, contra a austríaca Julia Grabher, em jogo que abre a programação de domingo às 14h (de Brasília). A decisão de duplas acontece após o descanso regulamentar.
O primeiro set da semifinal teve três quebras para cada lado e domínio de Burillo e Gorgodze durante o tiebreak, vencendo três pontos nas devoluções. As brasileiras começaram atrás no placar do segundo set, mas reagiram no fim da parcial, vencendo quatro games seguidos. A definição ficou para o match-tiebreak, em que a parceria europeia definiu a disputa no segundo match-point.
Esta moça do Burundi, ela foi a primeira a segurar uma raquete de tênis no Burundi, onde ninguém imaginava que esse sonho pudesse existir.
Entre desafios, falta de recursos e barreiras culturais, ela persistiu, treinando com coragem que incendiava cada passo.
Cada vitória, cada ponto conquistado, não era só dela: era a esperança de um país inteiro.
Ao se destacar no mundo, tornou-se farol para meninas que ainda nem ousaram sonhar.
Mostrou que talento não tem fronteiras, e coragem não conhece limites.
Ela é prova viva de que o impossível é apenas o que ninguém tentou.
Parabéns pelo texto!!