Melbourne (Austrália) – Depois de ter liderado o ranking mundial durante a maior parte das últimas três temporadas, Iga Swiatek encontra-se atualmente na segunda posição, atrás de Aryna Sabalenka. A polonesa tem a chance de retomar o número 1 após o Australian Open, mas diz que o ranking não é uma prioridade, mas sim a consequência das boas atuações em quadra.
De volta à terceira rodada em Melbourne, Swiatek já repete a campanha do ano passado. Já Sabalenka, atual bicampeã do torneio tem 2 mil pontos a defender. Com o cenário, a bielorrussa precisa chegar à semifinal para não ser ultrapassada. Mas se a polonesa for semifinalista, Sabalenka terá que chegar à final para se defender. Existe a chance de um confronto direto pelo número 1 caso elas se encontrem na disputa pelo título.
“Acho que é mais inteligente focar no tênis, porque o ranking virá depois disso”, disse Swiatek na coletiva de imprensa desta quinta-feira em Melbourne. “Nos últimos dois anos, comecei no número 1, então senti que precisava me defender desde o início da temporada. Mas às vezes, eu não tenho 100% de influência no que acontece com meu ranking. Então agora eu só foco no tênis. Se eu jogar bem, sei que voltarei ao primeiro lugar. Se eu não jogar bem e Aryna estiver jogando melhor, ela será a número 1”.
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Swiatek venceu com tranquilidade a eslovaca Rebecca Sramkova por 6/0 e 6/2 em exatamente uma hora de jogo nesta quinta. “Eu me senti bem confiante e comecei bem a partida. Depois, só continuei. Foi bom jogar de uma forma tão eficiente e terminar rápido. Eu me senti muito sólida hoje. Foi um jogo muito eficiente”, disse a polonesa. “Fico feliz por ter mantido meu foco, porque às vezes você pensa que o jogo está fácil e pode perder a concentração. Fico feliz por ter continuado firme”.
Duelo com Raducanu na terceira rodada
A próxima adversária de Swiatek é a britânica Emma Raducanu, ex-top 10 e campeã do US Open de 2021. Ainda que a rival ocupe apenas o 61º lugar da WTA atualmente, a polonesa reitera que o ranking não importa tanto nesse tipo de confronto. “Vai ser um jogo duro. Emma pode jogar em alto nível e todos nós sabemos disso”.
“Honestamente não faz sentido olhar para os rankings, especialmente quando você enfrenta essas grandes jogadoras que já passaram por grandes torneios e conquistaram títulos. Você sabe que elas podem jogar bem. Talvez elas não sejam consistentes para ter um bom ranking, mas ainda assim, você precisa estar alerta e pronto porque você não sabe o que elas mostrarão esta semana”.
Conversa com as crianças
Depois de responder às perguntas dos jornalistas, Swiatek continuou na sala de entrevistas, mas para conversar com crianças, em uma ação da Tennis Australia. A primeira pergunta, de um menino, foi “Quantos jogos você já venceu?”. A polonesa precisou fazer cálculos: “Na minha vida? Essa é uma pergunta difícil… Ano passado eu venci 70, no outro também, antes foram umas 45, eu acho… Ah, a matemática… Eu já terminei a escola… Vou passar vergonha… Umas 200 ou 300. Mas quando eu tinha a sua idade, também jogava alguns torneios”. Ao ouvir dos assessores que acumula 346 vitórias como profissional, projetou um número 500 para contar as do juvenil.
A polonesa também foi perguntada sobre os momentos mais embaraçosos em quadra: “Teve uma partida que eu fiquei 10 minutos chorando e não conseguia mais me concentrar no jogo. Vocês devem se lembrar. E uma vez, em Indian Wells, eu voltei do vestiário com papel higiênico preso na roupa… Que vergonha! Não foi nada engraçado para mim”. Ela também falou de amizades: “Joguei contra minha melhor amiga ano passado e foi muito difícil. Eu não podia pensar nisso, porque queria muito vencer”.
Cada qual depende apenas de si, para sair com o número um neste torneio.
Seria interessante um duelo direto.
A Coco Gauff tinha chances remotas de assumir a liderança. Após os jogos da segunda rodada não é mais possível.
Gosto muito mais da Iga como número 1, porém ela precisa urgente arrumar esse saque! Não tem condições esse saque apenas com quick, principalmente porque o segundo saque fica muito lento e sem força nenhuma, facilmente atacável! Outra coisa, precisa voltar as origens quando ganhou o primeiro slam, em que ela tinha um mínimo de variação. Hoje em dia não vai na rede, não faz um slace, não voleio, só fundo de quadra na linha de base