Iga destaca “sobrevivência” na virada e dedica título em Seul ao pai

Foto: Korea Open

Seul (Coreia do Sul) – A final do WTA 500 de Seul foi bastante exigente para Iga Swiatek, que ficou em quadra por quase três horas contra a russa Ekaterina Alexandrova e esteve atrás no placar durante a maior parte do tempo, antes de arrancar na reta final. Até por isso, a polonesa destacou que o importante nesse jogo foi “sobreviver” e suportar os momentos de maior pressão.

“Em primeiro lugar, quero parabenizar a Ekaterina pela grande semana e por essa final incrível”, disse Swiatek durante a entrega do troféu, após a vitória por 1/6, 7/6 (7-3) e 7/5. “Sinceramente, não sei como ganhei, porque você estava jogando muito bem e eu só tentei me manter viva. Espero que possamos disputar mais finais, porque é sempre difícil jogar contra você, mas também é divertido”.

As principais estatísticas da partida foram todas a favor de Alexandrova, que fez mais aces (6 a 2), menos duplas faltas (6 a 9), maior aproveitamento do primeiro saque (59% a 53%), mais winners (30 a 23), menos erros não forçados (25 a 40), mais quebras de saque (5 contra 3) e mais pontos vencidos no total (108 a 97). E além de ter vencido o primeiro set, a russa ficou a dois pontos do título quando liderava a segunda parcial por 6/5 e também liderou o set decisivo por 3/1.

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A conquista em Seul também foi especial por conta da relação de família da tenista com a cidade. Seu pai, Tomasz Swiatek, foi remador olímpico nos Jogos de 1988. Quando venceu seu jogo de estreia, contra a romena Sorana Cirstea, Iga já havia dito que os Jogos de Seul foram o ponto alto da carreira do pai, que sempre conversava com ela sobre o assunto. Já na cerimônia de premiação, voltou a dedicar o título a ele.

“Muito feliz por ter vencido aqui por causa da história da minha família. Meu pai não venceu as Olimpíadas, mas pelo menos venci esse torneio. Espero que ele possa estar aqui comigo no ano que vem”, disse a jogadora de 24 anos, que tem agora 25 títulos na WTA em 30 finais disputadas. Nas redes sociais, a polonesa fez mais homenagens ao pai.

“Quando eu era criança, ouvia todas essas histórias sobre as Olimpíadas de Seul e seus desafios e experiências. E aqui estou eu nesta noite, vencendo um torneio de tênis na mesma cidade sobre a qual meu pai tanto me falava. Momentos como este me lembram da importância do caminho, do processo e da experiência. E do poder de uma história. A minha história. É incrível como a vida funciona às vezes. Guardarei esta semana para sempre por causa da história e dos momentos incríveis que vivi aqui na Coreia. Obrigada por tudo”.

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