PLACAR

Iga comemora a virada e enaltece alto nível de Osaka

Foto: Corinne Dubreuil/FFT

Paris (França) – Classificada para a terceira rodada de Roland Garros, Iga Swiatek comemorou a difícil virada conquistada nesta quarta-feira diante de Naomi Osaka. A número 1 do mundo e tricampeã do torneio salvou um match-point e, depois de estar perdendo o último set por 5/2, venceu os últimos cinco games da partida.

“É difícil ter pensamentos lógicos, porque foi um jogo muito intenso e de alto nível. Eu estava em apuros no terceiro set. Mas consegui de alguma forma vencer. Estou feliz por não ter desistido”, disse Swiatek após a vitória por 7/6 (7-1), 1/6 e 7/5 em 2h57 de partida.

“Foi muito mais intenso para uma partida normal de segunda rodada”, acrescentou a líder do ranking, que marcou sua 17ª vitória seguida em Paris. “Minha mente às vezes voava, mas quando eu estava realmente sob maior pressão, conseguia me concentrar mais e jogar melhor, sem pensar em qual era o placar e que estava muito perto de perder. E talvez isso tenha feito a diferença”.

Swiatek fez questão de valorizar o retorno de Osaka às competição. Assim como ela, a japonesa também tem quatro títulos de Grand Slam e já foi número 1 do mundo e voltou ao circuito em janeiro depois de se tornar mãe no ano passado. “Naomi jogou um tênis incrível, estava totalmente solta em quadra. Talvez ela se torne uma especialista no saibro daqui a algum tempo. Ela merece estar nos grandes palcos, porque joga um ótimo tênis”.

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“Eu tenho um grande respeito por ela, pelas causas que ela sempre lutou e também por ser mãe. Nunca estive nessa situação, mas acho que deve ser difícil conciliar essas duas coisas e voltar depois da maternidade. Fico feliz que ela esteja de volta”, complementou a polonesa, que marcou sua segunda vitória em três jogos contra a japonesa no circuito.

Tricampeã também fez um pedido ao público

Durante a entrevista em quadra, Swiatek também falou diretamente ao público francês, a respeito do comportamento dos torcedores durante os pontos. “Tenho um enorme respeito por vocês e sei que estamos jogando por vocês, mas às vezes, sob muita pressão, quando você grita alguma coisa durante o rali, é muito difícil manter a concentração. Normalmente não falo disso porque quero manter o foco no jogo. Mas isso é sério para nós. Estamos dando a vida toda para sermos cada vez melhores. As responsabilidades são grandes e há muito dinheiro envolvido”.

“Perder alguns pontos pode mudar muita coisa. Por favor, pessoal, se vocês puderem nos apoiar entre os pontos, mas não durante os ralis, isso seria ótimo. Espero que vocês ainda gostem de mim porque sei que o público francês pode marcar alguns jogadores de quem não gosta e vaiar. Mas eu amo vocês e sempre adoro jogar aqui”, complementou a jogadora que fará 23 anos na próxima sexta-feira, dia em que enfrenta a vencedora do jogo entre a tcheca Marie Bouzkova e a croata Jana Fett.

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Marcelo José
Marcelo José
1 mês atrás

Naomi? Laura?

Fernando Venezian
Fernando Venezian
1 mês atrás

A educação não é o forte do público em Paris! Vários tenistas estão reclamando! O Goffin, por ex, disse que cuspiram nele! O que falam sobre os franceses parece ser verídico

Luis Ricardo
Luis Ricardo
1 mês atrás
Responder para  Fernando Venezian

não parece , È ,

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